ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS DEPO-PROVERA 150 MG
Perda da Densidade Mineral Óssea
O uso de acetato de medroxiprogesterona injetável reduz os níveis de estrógeno1 sérico e
está associado a perda significativa da densidade mineral óssea devido ao ajuste do
metabolismo2 ósseo para um nível mais baixo de estrógeno1. Esta perda da densidade
mineral óssea é particularmente preocupante durante a adolescência e início da fase adulta, um período crítico do crescimento ósseo. A perda óssea é maior com o aumento da duração do uso e pode não ser completamente reversível. Não se sabe se o uso de acetato de medroxiprogesterona injetável irá reduzir o pico de massa óssea em mulheres mais jovens e aumentar o risco de fraturas osteoporóticas ao longo da vida. Tanto em mulheres adultas e adolescentes, a redução da densidade mineral óssea parece ser pelo menos parcialmente reversível após a descontinuação de injeções de acetato de medroxiprogesterona e o aumento da produção de estrógeno1 ovariano (vide "Propriedades Farmacodinâmicas - Estudos de Densidade Mineral Óssea"). Um estudo está em andamento para avaliar a reversibilidade da perda da densidade mineral óssea em meninas adolescentes.
O acetato de medroxiprogesterona injetável deve ser utilizado como método contraceptivo a longo-prazo (mais do que 2 anos), apenas se outros métodos contraceptivos forem
inadequados. A densidade mineral óssea deve ser avaliada quando uma mulher precisar
utilizar o acetato de medroxiprogesterona a longo-prazo. Nas adolescentes, a interpretação dos resultados de densidade mineral óssea deve ser feita levando em conta a idade da paciente e a maturidade esquelética.
Outro método contraceptivo deve ser considerado na análise risco/benefício no uso de
acetato de medroxiprogesterona injetável em mulheres com fator de risco3 para osteoporose4.
A injeção5 de acetato de medroxiprogesterona pode promover um risco adicional em
pacientes com fatores de risco para osteoporose4 (ex: doença do metabolismo2 ósseo, uso
crônico6 de álcool e/ou tabaco, anorexia nervosa7, história familiar forte de osteoporose4 ou
uso crônico6 de medicamentos que podem reduzir a massa óssea como anticonvulsivantes
ou corticosteróides).
É recomendado que todas as pacientes tenham uma ingestão adequada de cálcio e
vitamina8 D.