ADVERTÊNCIAS CAPTOPRIL GENÉRICO
Angioedema1: - Angioedema1 envolvendo as extremidades, face2, lábios, membranas mucosas3 da boca4, língua5, glote6 ou laringe7 tem sido observado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo CAPTOPRIL. Se o angioedema1 envolver a língua5, glote6 ou laringe7, poderá ocorrer obstrução das vias respiratórias e ser fatal. Terapia de emergência8 deverá ser instituída imediatamente. Edema9 limitado à face2, membrana mucosa10 da boca4, lábios e extremidades, costumam regredir com a retirada do CAPTOPRIL; em alguns casos há necessidade de tratamento médico.
Neutropenia11/Agranulocitose12: - A neutropenia11 é muito rara (< 0,02%) em pacientes hipertensos com função renal13 normal (creatinina14 sérica menor que 1,6 mg/dL15, sem doença vascular16 do colágeno17).Em pacientes com algum grau de insuficiência renal18 (creatinina14 sérica de pelo menos 1,6 mg/dL15), mas sem doença vascular16 do colágeno17, o risco de neutropenia11 nos estudos clínicos foi de 0,2%.
O uso concominante do alopurinol com CAPTOPRIL tem sido associado com a neutropenia11.
Em pacientes com doença vascular16 do colágeno17 (p. ex.: lúpus19 eritematoso20 sistêmico21, escleroderma) e comprometimento da função renal13, ocorreu neutropenia11 em 3,7% dos pacientes em estudos clínicos.
A neutropenia11 tem sido habitualmente detectada três meses após o início da terapia com CAPTOPRIL. Exames da medula óssea22 em pacientes com neutropenia11 mostraram consistentemente hipoplasia23 mielóide, freqüentemente acompanhada por hipoplasia23 eritróide e diminuição do número de megacariócitos (p. ex.: medula óssea22 hipoplástica e pancitopenia24); anemia25 e trombocitopenia26 foram algumas vezes observadas. Em geral, os neutrófilos27 retornaram ao normal em aproximadamente duas semanas após a retirada de CAPTOPRIL, e infecções28 graves foram limitadas a pacientes clinicamente comprometidos. Cerca de 13% dos casos de neutropenia11 tiveram evolução fatal, mas quase todos estes casos foram observados em pacientes com doenças graves, com doença vascular16 do colágeno17, disfunção renal13, insuficiência cardíaca29, ou terapia imunossupressora, ou uma combinação destes fatores predisponentes. À avaliação do paciente com hipertensão30 ou insuficiência cardíaca29 deve-se sempre incluir o controle da função renal13.
Se o CAPTOPRIL for usado em pacientes com disfunção renal13, contagem de glóbulos brancos e diferencial deve ser realizada antes do início do tratamento e cada duas semanas durante os três primeiros meses e periodicamente após este período. Em pacientes com doença vascular16 do colágeno17 ou que estejam recebendo outros medicamentos que afetem as células31 brancas ou a resposta imunitária, CAPTOPRIL deve ser usado somente após uma avaliação dos benefícios e riscos e então empregado com cuidado.
Deve ser mencionado a todos os pacientes que recebem CAPTOPRIL que relatem quaisquer sinais32 ou sintomas33 de infecção34 (p. ex.: dor de garganta35, febre36). Se houver suspeita de infecção34, uma contagem de células31 brancas deve ser realizada imediatamente. Uma vez que a interrupção de CAPTOPRIL e de outras drogas geralmente leva ao retorno imediato das contagens das células31 brancas ao normal, quando da confirmação da neutropenia11 (contagem de neutrófilos27 < 1000/mm3) o médico deverá suspender o tratamento com CAPTOPRIL e observar cuidadosamente a evolução do paciente.
Proteinúria37: - Proteína urinária total superior a 1 g por dia foi observada em 0,7% dos pacientes recebendo CAPTOPRIL. Cerca de 90% dos pacientes afetados tinham evidência de doença renal13 prévia ou receberam doses relativamente altas de CAPTOPRIL (um excesso de 150 mg/dia) ou ambos. A síndrome nefrótica38 ocorreu em cerca de um em cinco pacientes proteinúricos. Em muitos casos, a proteinúria37 diminuiu ou desapareceu dentro de seis meses com continuação de CAPTOPRIL ou não. Os parâmetros da função renal13, tais como BUN e creatinina14, foram raramente alterados em pacientes com proteinúria37.
Desde que os casos de proteinúria37 ocorrem por volta do oitavo mês de terapia com CAPTOPRIL, pacientes com doença renal13 prévia ou aqueles recebendo CAPTOPRIL em doses acima de 150 mg/dia, devem ser submetidos a uma avaliação de proteína urinária antes do tratamento e periodicamente após este período.
Hipotensão39: - Hipotensão39 excessiva foi raramente observada em pacientes hipertensos, mas é uma conseqüência possível do uso de CAPTOPRIL em pacientes com sal/volume depleção40 grave (tais como aqueles tratados com terapêutica41 diurética agressiva), pacientes com insuficiência cardíaca congestiva42 grave ou aqueles pacientes que estão sendo submetidos a diálise43 renal13. Em insuficiência cardíaca29, quando a pressão arterial44 estava normal ou baixa, diminuições transitórias na média da pressão arterial44 superiores a 20% foram relatadas em cerca de metade dos pacientes. Esta hipotensão39 transitória pode ocorrer após a dose inicial ou após qualquer uma das doses seguintes e é bem tolerada, não produzindo nenhum sintoma45 ou ligeira sensação de tontura46, embora em raras circunstâncias tenha sido associada com arritmia47 ou distúrbios na condução cardíaca. Recomenda-se que os pacientes sob risco de apresentar respostas hipotensoras exageradas, iniciem o tratamento com CAPTOPRIL sob rigorosa supervisão médica. Uma dose inicial de 6,25 mg ou 12,5 mg, três vezes ao dia, pode minimizar o efeito hipotensor. Os pacientes devem ser rigorosamente controlados durante as primeiras duas semanas de tratamento e sempre que a dose de CAPTOPRIL e/ou diurético48 for aumentada. A hipotensão39 por si só não é razão para a interrupção da terapia com CAPTOPRIL. Alguma diminuição da pressão arterial44 sistêmica é uma observação comum e desejável no início do tratamento da insuficiência cardíaca29 com CAPTOPRIL. A diminuição exagerada é maior no início do tratamento; este efeito estabiliza-se dentro de uma ou duas semanas, e geralmente retorna aos níveis do pré-tratamento, sem uma diminuição da eficácia terapêutica41, dentro de dois meses.
Insuficiência hepática49: - Em raras ocasiões, os inibidores da ECA têm sido associados com uma síndrome50 que se inicia com icterícia51 colestática e progride para uma necrose52 hepática53 fulminante e morte (algumas vezes). Os mecanismos desta síndrome50 não são conhecidos. Pacientes recebendo inibidores da ECA que desenvolveram icterícia51 ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas54 devem descontinuar o tratamento com os inibidores da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.