ADVERTÊNCIAS CAPTOPRIL GENÉRICO

Atualizado em 28/05/2016

Angioedema1: - Angioedema1 envolvendo as extremidades, face2, lábios, membranas mucosas3 da boca4, língua5, glote6 ou laringe7 tem sido observado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo CAPTOPRIL. Se o angioedema1 envolver a língua5, glote6 ou laringe7, poderá ocorrer obstrução das vias respiratórias e ser fatal. Terapia de emergência8 deverá ser instituída imediatamente. Edema9 limitado à face2, membrana mucosa10 da boca4, lábios e extremidades, costumam regredir com a retirada do CAPTOPRIL; em alguns casos há necessidade de tratamento médico.

Neutropenia11/Agranulocitose12: - A neutropenia11 é muito rara (< 0,02%) em pacientes hipertensos com função renal13 normal (creatinina14 sérica menor que 1,6 mg/dL15, sem doença vascular16 do colágeno17).Em pacientes com algum grau de insuficiência renal18 (creatinina14 sérica de pelo menos 1,6 mg/dL15), mas sem doença vascular16 do colágeno17, o risco de neutropenia11 nos estudos clínicos foi de 0,2%.
O uso concominante do alopurinol com CAPTOPRIL tem sido associado com a neutropenia11.
Em pacientes com doença vascular16 do colágeno17 (p. ex.: lúpus19 eritematoso20 sistêmico21, escleroderma) e comprometimento da função renal13, ocorreu neutropenia11 em 3,7% dos pacientes em estudos clínicos.
A neutropenia11 tem sido habitualmente detectada três meses após o início da terapia com CAPTOPRIL. Exames da medula óssea22 em pacientes com neutropenia11 mostraram consistentemente hipoplasia23 mielóide, freqüentemente acompanhada por hipoplasia23 eritróide e diminuição do número de megacariócitos (p. ex.: medula óssea22 hipoplástica e pancitopenia24); anemia25 e trombocitopenia26 foram algumas vezes observadas. Em geral, os neutrófilos27 retornaram ao normal em aproximadamente duas semanas após a retirada de CAPTOPRIL, e infecções28 graves foram limitadas a pacientes clinicamente comprometidos. Cerca de 13% dos casos de neutropenia11 tiveram evolução fatal, mas quase todos estes casos foram observados em pacientes com doenças graves, com doença vascular16 do colágeno17, disfunção renal13, insuficiência cardíaca29, ou terapia imunossupressora, ou uma combinação destes fatores predisponentes. À avaliação do paciente com hipertensão30 ou insuficiência cardíaca29  deve-se sempre incluir o controle da função renal13.
Se o CAPTOPRIL for usado em pacientes com disfunção renal13, contagem de glóbulos brancos e diferencial deve ser realizada antes do início do tratamento e cada duas semanas durante os três primeiros meses e periodicamente após este período. Em pacientes com doença vascular16 do colágeno17 ou que estejam recebendo outros medicamentos que afetem as células31 brancas ou a resposta imunitária, CAPTOPRIL deve ser usado somente após uma avaliação dos benefícios e riscos e então empregado com cuidado.
Deve ser mencionado a todos os pacientes que recebem CAPTOPRIL que relatem quaisquer sinais32 ou sintomas33 de infecção34 (p. ex.: dor de garganta35, febre36). Se houver suspeita de infecção34, uma contagem de células31 brancas deve ser realizada imediatamente. Uma vez que a interrupção de CAPTOPRIL e de outras drogas geralmente leva ao retorno imediato das contagens das células31 brancas ao normal, quando da confirmação da neutropenia11 (contagem de neutrófilos27 < 1000/mm3) o médico deverá suspender o tratamento com CAPTOPRIL e observar cuidadosamente a evolução do paciente.

Proteinúria37: - Proteína urinária total superior a 1 g por dia foi observada em 0,7% dos pacientes recebendo CAPTOPRIL. Cerca de 90% dos pacientes afetados tinham evidência de doença renal13 prévia ou receberam doses relativamente altas de CAPTOPRIL (um excesso de 150 mg/dia) ou ambos. A síndrome nefrótica38 ocorreu em cerca de um em cinco pacientes proteinúricos. Em muitos casos, a proteinúria37 diminuiu ou desapareceu dentro de seis meses com continuação de CAPTOPRIL ou não. Os parâmetros da função renal13, tais como BUN e creatinina14, foram raramente alterados em pacientes com proteinúria37.
Desde que os casos de proteinúria37 ocorrem por volta do oitavo mês de terapia com CAPTOPRIL, pacientes com doença renal13 prévia ou aqueles recebendo CAPTOPRIL em doses acima de 150 mg/dia, devem ser submetidos a uma avaliação de proteína urinária antes do tratamento e periodicamente após este período.

Hipotensão39: - Hipotensão39 excessiva foi raramente observada em pacientes hipertensos, mas é uma conseqüência possível do uso de CAPTOPRIL em pacientes com sal/volume depleção40 grave (tais como aqueles tratados com terapêutica41 diurética agressiva), pacientes com insuficiência cardíaca congestiva42 grave ou aqueles pacientes que estão sendo submetidos a diálise43 renal13. Em insuficiência cardíaca29, quando a pressão arterial44 estava normal ou baixa, diminuições transitórias na média da pressão arterial44 superiores a 20% foram relatadas em cerca de metade dos pacientes. Esta hipotensão39 transitória pode ocorrer após a dose inicial ou após qualquer uma das doses seguintes e é bem tolerada, não produzindo nenhum sintoma45 ou ligeira sensação de tontura46, embora em raras circunstâncias tenha sido associada com arritmia47 ou distúrbios na condução cardíaca. Recomenda-se que os pacientes sob risco de apresentar respostas hipotensoras exageradas, iniciem o tratamento com CAPTOPRIL sob rigorosa supervisão médica. Uma dose inicial de 6,25 mg ou 12,5 mg, três vezes ao dia, pode minimizar o efeito hipotensor. Os pacientes devem ser rigorosamente controlados durante as primeiras duas semanas de tratamento e sempre que a dose de CAPTOPRIL e/ou diurético48 for aumentada. A hipotensão39 por si só não é razão para a interrupção da terapia com CAPTOPRIL. Alguma diminuição da pressão arterial44 sistêmica é uma observação comum e desejável no início do tratamento da insuficiência cardíaca29 com CAPTOPRIL. A diminuição exagerada é maior no início do tratamento; este efeito estabiliza-se dentro de uma ou duas semanas, e geralmente retorna aos níveis do pré-tratamento, sem uma diminuição da eficácia terapêutica41, dentro de dois meses.

Insuficiência hepática49: - Em raras ocasiões, os inibidores da ECA têm sido associados com uma síndrome50 que se inicia com icterícia51 colestática e progride para uma necrose52 hepática53 fulminante e morte (algumas vezes). Os mecanismos desta síndrome50 não são conhecidos. Pacientes recebendo inibidores da ECA que desenvolveram icterícia51 ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas54 devem descontinuar o tratamento com os inibidores da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.

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Complementos

1 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
2 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
3 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
5 Língua:
6 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
7 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
8 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
9 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
10 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
11 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
12 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
14 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
15 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
16 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
17 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
18 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
19 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
20 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
21 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
22 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
23 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
24 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
25 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
26 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
27 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
28 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
29 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
30 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
31 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
36 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
37 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
38 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
39 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
40 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
41 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
42 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
43 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
44 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
45 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
46 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
47 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
48 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
49 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
50 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
51 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
52 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
53 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
54 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.

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