INFORMAÇÕES AO PACIENTE FENITOÍNA

Atualizado em 28/05/2016

 ·    Ação esperada do medicamento: A fenitoína (difenil-hidantoína) é um agente anticonvulsivante, usado para controlar certos tipos de convulsões, no tratamento da epilepsia1. Não é sedativo nas doses habituais.
·    Cuidados de armazenamento: Os comprimidos deverão ser conservados em temperatura ambiente (entre 15 - 30 ºC), ao abrigo da umidade.
·    Prazo de validade: Não use o medicamento se o seu prazo de validade estiver vencido, o que pode ser verificado na embalagem externa do produto.
·    Gravidez2 e lactação3: Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
·    Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Os comprimidos podem ser ingeridos durante ou após as refeições, ou com leite, para reduzir a irritação gastrointestinal.
Dose omitida: Tomar o comprimido o quanto antes possível, a menos que já esteja dentro das 4 horas da próxima tomada. Voltar ao esquema normal de doses. Não duplique as doses.
 ·    Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
·    Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

 ·    Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite a ingestão de bebidas alcoólicas, durante o tratamento.
·    Contra-indicações e Precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Mantenha uma boa higiene dental e visite freqüentemente o dentista, para a limpeza dos dentes, com a finalidade de prevenir a sensibilidade à dor, sangramento e crescimento das gengivas (hiperplasia4 gengival).

Durante o tratamento com fenitoína recomenda-se não dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Pacientes diabéticos: A fenitoína pode aumentar as concentrações séricas de glicose5 e a possibilidade de hiperglicemia6; podem ser necessários ajustes de doses dos hipoglicemiantes orais7 ou da insulina8.

Anticoncepcionais: O uso simultâneo de fenitoína com anticoncepcionais orais que contenham estrógenos pode dar lugar a hemorragias9 e falhas no método anticonceptivo. Aconselha-se o uso de outro método contraceptivo adicional ou alternativo, para mulheres em tratamento com fenitoína.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE10.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
4 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
5 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
6 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
7 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
8 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
9 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
10 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.