POSOLOGIA FENITOÍNA

Atualizado em 28/05/2016

Devido a grande variação da resposta entre os pacientes, é muito importante que a dose seja individualizada.
Em alguns casos as determinações do nível sérico da droga podem ser necessárias para ajustes de dosagem ótima.
Controle ótimo sem sinais1 clínicos de toxicidade2 ocorre com mais freqüência com níveis entre 10 a 20 mcg/ml, embora alguns casos leves de epilepsia3 tônico-clônica (grande mal) possam ser controlados com níveis séricos baixos de fenitoína. Com a dosagem recomendada, é necessário um prazo de 7 a 10 dias para atingir níveis sangüíneos estáveis.
Não se recomenda fazer alterações de dosagem (aumentos ou diminuições) a intervalos de tempo inferiores a 7 - 10 dias.

Em pacientes que não receberam tratamento prévio, a dose inicial é de 1 comprimido de 100 mg, 3 vezes ao dia, que deverá ser posteriormente ajustada de acordo com as necessidades individuais. A dose de manutenção satisfatória para a maioria dos adultos é de 1 comprimido de 100 mg, 3 a 4 vezes ao dia, podendo ser aumentada para 2 comprimidos, 3 vezes ao dia, se necessário.

Os pacientes geriátricos, os gravemente enfermos e os que apresentam disfunção hepática4, podem requerer uma dose inicial mais baixa, com ajustes posteriores, devido ao lento metabolismo5 da fenitoína ou ao menor grau de ligação às proteínas6.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
3 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
6 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.

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