ADVERTÊNCIAS DOBUTAMINA
AUMENTO NA FREQÜÊNCIA CARDÍACA OU NA PRESSÃO ARTERIAL1O cloridrato de dobutamina pode causar um aumento na freqüência cardíaca ou na pressão arterial1, especialmente na pressão sistólica2. Aproximadamente 10% dos pacientes em estudos clínicos tiveram aumentos de 30 batimentos/minuto ou mais, e cerca de 7,5% tiveram aumentos de 50 mmHg ou mais na pressão sistólica2 quando em uso de doses mais elevadas (720 mcg/kg/min). A redução da dose usualmente reverte esses efeitos rapidamente. Pacientes com hipertensão3 pré existente são mais suscetíveis a apresentar uma resposta pressórica mais importante.
AUMENTO NA CONDUÇÃO ATRIOVENTRICULAR: devido ao cloridrato de dobutamina facilitar a condução atrioventricular, os pacientes com fibrilação ou flutter atrial podem apresentar uma resposta ventricular rápida, a estes paciente aconselha-se observação e digitalização prévia ao uso de dobutamina.
TAQUIARRITMIA4 VENTRICULAR: O cloridrato de dobutamina pode precipitar ou exacerbar atividade ventricular ectópica5; raramente tem causado taquicardia6 ventricular ou fibrilação.
INSUFICIÊNCIA7 DE ENCHIMENTO VENTRICULAR E OBSTRUÇÃO DO FLUXO VENTRICULAR: Agentes inotrópicos, incluindo o cloridrato de dobutamina, não melhoram a hemodinâmica8 na maioria dos pacientes com obstrução mecânica, que inibe tanto o enchimento quanto o fluxo ventricular ou ambos. A resposta inotrópica pode ser insuficiente em pacientes com função ventricular gravemente reduzida. Tais condições podem estar presentes em pacientes com cirurgias cardíacas, estenose9 valvular aórtica e estenose9 hipertrófica idiopática10 subaórtica. Efeitos inotrópicos benéficos podem ser vistos em alguns pacientes se o coração11 estiver dilatado ou sob efeito excessivo de antagonistas dos receptores beta adrenérgicos12.
HIPERSENSIBILIDADE: Reações sugestivas de hipersensibilidade relacionadas com a administração de cloridrato de dobutamina, incluindo erupções cutâneas13, febre14, eosinofilia15 e broncospasmo foram relatadas ocasionalmente.
A administração do cloridrato de dobutamina a pacientes alérgicos a aminas simpatomiméticas deverá ser feita com cautela, apesar de não haver relato de hipersensibilidade cruzada com essas drogas.