REAÇÕES ADVERSAS DOBUTAMINA

Atualizado em 28/05/2016
Aumento na freqüência cardíaca, pressão arterial1 e atividade ectópica2 ventricular:
Uma elevação de 10-20 mmHg na pressão sistólica3 e de 5-15 batidas/minuto na freqüência cardíaca têm sido notadas em muitos pacientes. Aproximadamente 10% dos pacientes em estudos clínicos tiveram aumentos de 30 batimentos/minuto ou mais, e cerca de 7,5% tiveram aumentos de 50 mmHg ou mais na pressão sistólica3. Aproximadamente 5% dos pacientes tiveram um aumento extra-sistoles4 ventriculares durante infusões de cloridrato de dobutamina. Esses efeitos são geralmente relacionados com a dose.
Hipotensão5: Ocasionalmente têm sido relatadas quedas repentinas na pressão arterial1 associadas à terapia com dobutamina. Diminuição da dose ou interrupção da infusão resulta em rápido retorno da pressão arterial1 aos valores anteriores, contudo, em raros casos, pode ser necessária intervenção e a reversão pode não ser imediata.
Reações no local da infusão intravenosa: Ocasionalmente tem sido relatada a ocorrência de flebite6. Tem sido descrita inflamação7 local após infiltração acidental.
Reações incomuns: As seguintes reações adversas foram relatadas em 1 a 3% dos pacientes: náusea8, dor de cabeça9, dor anginosa, aumento da freqüência cardíaca, aumento da pressão arterial1, dor torácica inespecífica, palpitações10 ou respiração difícil. A administração de dobutamina, como de outras catecolaminas, tem sido associada com a diminuição nas concentrações séricas de potássio, raramente a níveis hipocalêmicos.
Segurança a longo prazo: Infusões até 72 horas não revelaram reações adversas além das mencionadas com as infusões curtas. Há evidência de tolerância parcial desenvolvida com infusões contínuas de cloridrato de dobutamina por 72 horas ou mais; portanto, doses mais altas podem ser necessárias para manter os mesmos efeitos.
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Complementos

1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Ectópica: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
3 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
4 Extra-sístoles: São contrações prematuras do coração que interrompem brevemente o compasso normal das batidas e são sentidas, geralmente, como uma pausa, seguida ou não de um batimento mais forte. Muitas pessoas referem que sentem como se o coração fosse parar. Podem se originar nos átrios ou nos ventrículos, sendo chamadas, respectivamente, de extra-sístoles atriais ou ventriculares.
5 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
6 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
7 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
8 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
9 Cabeça:
10 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.

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