REAÇÕES ADVERSAS METREXATO

Atualizado em 28/05/2016

As reações adversas mais freqüentemente relatadas incluem estomatite1 ulcerativa, leucopenia2, náusea3 e desconforto abdominal. Outros efeitos adversos freqüentemente relatados são mal-estar, fadiga4, calafrios5 e febre6, vertigem7 e diminuição da resistência à infecção8. Outras reações adversas que foram relatadas com o metotrexato estão listadas abaixo por sistema de órgãos. No quadro oncológico, o tratamento concomitante e a doença em si tornam difícil a atribuição específica a uma determinada reação ao metotrexato.
·     Sistema digestivo9 - gengivite10, faringite11, estomatite1, anorexia12, náusea3, vômito13, diarréia14, hematemese15, melena16, ulceração17 gastrintestinal e sangramento, enterite.
·    Sistema nervoso central18 - dor de cabeça19, sonolência, embaçamento da visão20. Afasia21, hemiparesia22, paresia23 e convulsões também ocorreram após administração de metotrexato. Após doses baixas, raros pacientes relataram disfunção cognitiva24 sutil transitória, alteração de humor ou sensações cranianas não usuais.
·    Sistema pulmonar - mortes por pneumonite25 intersticial26 tem sido relatadas e doença pulmonar intersticial26 obstrutiva crônica tem ocorrido ocasionalmente.
·    Pele27 - eritema28, prurido29, urticária30, fotossensibilidade, alterações de pigmentação, alopécia31, equimose32, telangiectasia33, acne34, furunculose.
·    Sistema urogenital35 - nefropatia36 severa ou insuficiência renal37, azotemia, cistite38, hematúria39; oogênese ou espermatogênese deficiente, oligoespermia transitória, disfunção menstrual, secreção vaginal, infertilidade40, aborto, mal formação fetal.
·    Outras - reações raras foram relacionadas ou atribuíveis ao uso do metotrexato, tais como infecção8 oportunista, artralgia41/mialgia42, perda da libido43/impotência44, diabetes45, osteoporose46 e morte súbita. Alguns casos de reações anafiláticas47 foram relatados.
·    Reações adversas em estudos duplo-cegos de artrite reumatóide48 - as incidências aproximadas de reações adversas atribuíveis ao metotrexato (isto é, subtraída a taxa do placebo49) em estudos duplo-cegos de 12 a 18 semanas de pacientes (n = 128) com artrite reumatóide48 tratados com dose baixa de pulso de metotrexato oral (7,5 a 15 mg/semana), são listadas abaixo. Virtualmente todos os pacientes estavam recebendo antiinflamatórios não-esteróides concomitante e, alguns, também estavam recebendo doses baixas de corticosteróides. Incidência50 maior do que 10%: elevações nos exames de função hepática51 15%; náusea3/vômito13 10%. Incidência50 de 3% a 10%: estomatite1, trombocitopenia52 (contagem de plaquetas53 menor que 100.000/mm3). Incidência50 de 1% a 3%: exantema54/ prurido29/dermatite55; diarréia14, alopécia31, leucopenia2 (leucócitos56 < 3.000 mm3), pancitopenia57, vertigem7. A toxicidade58 pulmonar não foi observada nesses dois estudos. Dessa forma a incidência50 é menor que 2,5%. Histologia hepática51 não foi avaliada nesses estudos (ver Precauções). Outras reações menos comuns incluídas foram queda de hematócrito59, dor de cabeça19, infecção8 de vias aéreas superiores, anorexia12, artralgias60, dor torácica, tosse, disúria61, desconforto ocular, epistaxe62, febre6, infecção8, sudorese63 e secreção vaginal.
·    Reações adversas em psoríase64 - não há estudos recentes controlados com placebo49 em pacientes com psoríase64. Há dois relatos na literatura descrevendo grande casuística (n=204, 248) de pacientes com psoríase64 tratados com metotrexato. As doses variam até 25 mg por semana e o tratamento foi administrado por até 4 anos. Com exceção de alopécia31, fotossensibilidade e queimação das lesões65 de pele27 (cada de 3% a 10%), as taxas de reações adversas nesses relatos foram muito semelhantes àquelas dos estudos de artrite reumatóide48.

- POSOLOGIA

Doenças neoplásicas66 - a administração oral na forma de comprimidos é freqüentemente preferida quando doses baixas estão sendo administradas, uma vez que a absorção é rápida e níveis séricos efetivos são obtidos. Metotrexato sódico injetável pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa, intra-arterial ou intratecal. Entretanto, formulação que contém álcool benzílico como conservante não pode ser utilizada por via intratecal ou em terapia com doses altas. Os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o frasco assim o permitirem.

Coriocarcinoma e doenças trofoblásticas similares - o metotrexato é administrado por via oral ou intramuscular em doses de 15 a 30 mg diariamente por 5 dias. Tais ciclos são, normalmente, repetidos três a cinco vezes, com períodos de descanso de 1 ou mais semanas intercaladas entre os ciclos até que quaisquer dos sintomas67 tóxicos que se manifestaram cessem. A eficácia da terapia é normalmente avaliada por análise quantitativa de gonadotrofina coriônica (HCG) em urina68 de 24 horas, que deve voltar ao normal ou estar menor do que 50 UI/24 h, após o terceiro ou quarto curso e, normalmente, ser seguida por completa resolução das lesões65 mensuráveis em 4 a 6 semanas. Um a dois cursos de metotrexato após a normalização da HCG é, normalmente, recomendado. Antes de cada curso da droga uma avaliação clínica cuidadosa é essencial. Terapia cíclica associada a outras drogas antineoplásicas tem sido descrita como sendo útil. Uma vez que a mola hidatiforme69 pode preceder o coriocarcinoma, quimioterapia70 profilática com metotrexato tem sido recomendada. Corioadenoma invasivo é considerado como uma forma invasiva de mola hidatiforme69. O metotrexato é administrado nesse estágio da doença em doses similares àquelas recomendadas para coriocarcinoma.

Leucemia71 - leucemia71 linfoblástica aguda em crianças e jovens adolescentes é a mais responsiva, no presente, à quimioterapia70. Em adultos jovens e mais velhos, a remissão clínica é mais difícil de se obter e a recidiva72 precoce é mais comum. O metotrexato como droga única ou em associação com esteróides foi usado, inicialmente, para indução de remissão nas leucemias linfoblásticas agudas. Mais recentemente, terapia com corticosteróides, em associação com outras drogas antileucêmicas ou em associações clínicas com o metotrexato, parece causar remissões rápidas e eficazes. Quando para indução, utiliza-se o metotrexato em dose de 3,3 mg/m2 em associação com 60 mg/m2 de prednisona, administrados diariamente, produzindo remissão em 50% dos pacientes tratados, normalmente dentro de um período de 4 a 6 semanas. O metotrexato em associação a outros agentes parece ser a droga de escolha para garantir a manutenção da remissão induzida por droga. Quando a remissão é alcançada e os cuidados de suporte produziram melhora clínica geral, a terapia de manutenção é iniciada, como segue: o metotrexato é administrado duas vezes na semana via, oral ou intramuscular, em doses semanais totais de 30 mg/m2. Também, tem sido administrado em doses de 2,5 mg/kg, por via endovenosa, a cada 14 dias. Caso ocorra recidiva72, a re-indução da remissão pode ser obtida novamente pela repetição do regime de indução inicial. Uma variedade de associação de quimioterápicos tem sido usada, tanto para indução quanto para terapia de manutenção, em leucemia71 linfoblástica aguda. Os médicos devem se familiarizar com os novos avanços na terapia antileucêmica.

Leucemia71 meníngea73 - no tratamento ou profilaxia de leucemia71 meníngea73, o metotrexato deve ser administrado por via intratecal. O metotrexato, sem conservante, é diluído a uma concentração de 1 mg/ml em meio estéril adequado, sem conservante, como cloreto de sódio injetável a 0,9%, USP.  O volume do fluido cérebro74-espinhal depende da idade e não da área da superfície corpórea. O volume do fluido cérebro74-espinhal depende da idade e não da área da superfície corpórea. O fluido cérebro74-espinhal ao nascimento é 40% do volume adulto, e alcança o volume adulto após vários anos. Relatou-se que a administração de metotrexato por via intratecal na dose de 12 mg/m2 (máximo de 15 mg) resultou em baixas concentrações de metotrexato no fluido cérebro74-espinhal e reduzida eficácia em crianças, e altas concentrações e neurotoxicidade em adultos. O regime de posologia a seguir baseia-se na idade e não na área de superfície corpórea.

Idade (anos)    Dose (mg)    
< 1    6    
  1    8    
  2    10    
3 ou mais    12    

Em um estudo com pacientes com menos de 40 anos, esta posologia parece resultar em concentrações de metotrexato no fluido cérebro74-espinhal mais consistentes com menor neurotoxicidade. Outro estudo em crianças com leucemia71 linfocítica aguda comparou esse regime a uma dose de 12 mg/m2 (máximo de 15 mg). Uma redução significativa na taxa de recidiva72 no sistema nervoso central18 foi observada no grupo cuja dose foi baseada na idade. Uma vez que o volume e a quantidade de trocas do fluido cérebro74-espinhal podem diminuir com a idade, uma redução da dose pode estar indicada em pacientes idosos. Para o tratamento de leucemia71 meníngea73, o metotrexato intratecal pode ser dado a intervalos de 2 a 5 dias. Entretanto, a administração em intervalos menores de uma semana pode resultar em aumento de toxicidade58 sub-aguda. O metotrexato é administrado até que a contagem de células75 do fluido cérebro74-espinhal retorne ao normal. Nesse ponto, uma dose adicional é aconselhável. Para profilaxia da leucemia71 meníngea73, a posologia é a mesma do tratamento, exceto pelos intervalos de administração. A esse respeito, é aconselhável que o médico consulte a literatura médica. Efeitos colaterais76 intratáveis podem ocorrer com qualquer infusão intratecal e são normalmente de caráter neurológico. Grandes doses podem causar convulsões. O metotrexato administrado por via intratecal aparece de forma significante na circulação77 sistêmica e pode causar efeitos tóxicos sistêmicos78. Portanto, terapia antileucêmica sistêmica com a droga deve ser apropriadamente ajustada, reduzida ou interrompida. Envolvimento leucêmico focal do fluido cérebro74-espinhal pode não responder à quimioterapia70 intratecal e o melhor tratamento é a radioterapia79.

Linfomas - no tumor80 de Burkitt, estágios I a II, o metotrexato tem produzido prolongadas remissões em alguns casos. A posologia recomendada é de 10 a 25 mg, via oral, por 4 a 8 dias. No estágio III, o metotrexato é comumente administrado concomitantemente a outros agentes antitumorais. O tratamento em todos os estágios normalmente é composto por vários ciclos da droga, intercalados com 7 a 10 dias de repouso. Linfossarcomas no estágio III podem responder à terapia de drogas associadas ao metotrexato em doses diárias de 0,625 a 2,5 mg/kg por dia.

Micoses fúngicas81 - a terapia com o metotrexato parece produzir remissão clínica em metade dos casos tratados. A posologia usual é de 2,5 a 10 mg diariamente por via oral por semanas ou meses. Os níveis de dose da droga, a redução ou suspensão do tratamento, dependem da clínica do paciente e da monitoração hematológica. O metotrexato, também, tem sido administrado por via intramuscular nas doses de 50 mg, uma vez por semana, ou 25 mg, duas vezes por semana.

Osteossarcoma - um regime quimioterápico adjuvante eficaz requer a administração de vários agentes quimioterápicos citotóxicos82. Além de metotrexato em altas doses com leucovorina, pode-se incluir doxorrubicina, cisplatina e a associação de bleomicina, ciclofosfamida e dactinomicina em doses e esquema apresentados no quadro abaixo. A dose inicial para o tratamento com altas doses de metotrexato é de 12 g/m2. Se essa dose não for suficiente para produzir nível sérico de pico de 1000 micromolares (10-3 mol/ml) de metotrexato ao final da infusão, a dose pode ser aumentada para 15 g/m2 nos tratamentos subsequentes. Se o paciente estiver vomitando ou não tolerar a medicação oral, leucovorina é administrada por via endovenosa ou intramuscular na mesma dose e esquema.

Droga    Dose    Semana de tratamento após cirurgia    
Metotrexato  Leucovorina    12 g/m2 EV com infusão de 4 horas (dose inicial) 15 mg oralmente a cada 6 horas por 10 doses, iniciando 24 horas após o início da infusão de metotrexato    4, 5, 6, 6, 7, 11, 12, 15, 16, 29, 30, 44, 45.    
Doxorrubicina* como droga única    30 mg/m2/dia EV x 3 dias    8, 17    
Doxorrubicina* Cisplatina*    50 mg/m2 EV 100 mg/m2 EV    20, 23, 33, 36 20, 23, 33, 36    
Bleomicina*  Ciclofosfamida* Dactinomicina*    15 unidades/m2 EV x 2 dias 600 mg/m2 EV x 2 dias 0,6 mg/m2 EV x 2 dias    2, 13, 26, 39, 42  2, 13, 26, 39, 42 2, 13, 26, 39, 42    

* veja cada respectiva bula para informações de Posologia completas. Modificações na posologia podem ser necessárias devido à toxicidade58 induzida pela droga.

Quando doses mais altas de metotrexato forem administradas, as seguintes diretrizes de segurança devem ser observadas com cuidado.
Diretrizes para terapia com metotrexato e leucovorina:
·    
A administração de metotrexato deve ser retardada até a recuperação se: contagem de leucócitos56 < 1.500/ml; contagem de neutrófilos83 < 200/ml; contagem de plaquetas53 < 75.000/ml; nível sérico de bilirrubina84 > 1,2 mg/dl85; nível TGO > 450U; se mucosite86 estiver presente, até haver evidência de cicatrização; se derrame87 pleural persistente estiver presente, deve ser drenado antes da administração da droga.
·    Função renal88 adequada deve ser documentada: a) a creatinina89 sérica deve estar normal e a depuração de creatinina89 deve ser maior do que 60 ml/min. b) a creatinina89 sérica deve ser medida antes de cada ciclo subsequente da terapia. Se a creatinina89 sérica aumentou 50% ou mais, comparada ao valor anterior, a depuração de creatinina89 deve ser medida e documentada como sendo maior do que 60 ml/min (mesmo se a creatinina89 sérica ainda estiver dentro da variação normal).
·    Os pacientes devem ser bem hidratados e devem ser tratados com bicarbonato de sódio para alcalinização urinária. a) administrar 1.000 ml/m2 de fluido endovenoso por 6 horas antes do início da administração de metotrexato. Hidratação contínua de 125 ml/m2/h (3L/m2/dia) durante a infusão de metotrexato e após 2 dias. b) alcalinizar a urina68 para manter o pH acima de 7,0 durante terapia com metotrexato e leucovorina cálcica. Essa pode ser conseguida pela administração de bicarbonato de sódio por via oral ou por solução endovenosa em separado.
·    Nível de creatinina89 sérica e metotrexato 24 horas após o início de metotrexato e, pelo menos, uma vez por dia até que o nível de metotrexato esteja abaixo de 5 x 10-8 mol/l (0,05 micromolar).
·    O quadro abaixo fornece as diretrizes para a posologia de leucovorina cálcica baseada nos níveis séricos de metotrexato.

Recomendação de "resgate" com leucovorina após tratamento com doses altas de Metotrexato    
Situação Clínica    Dados Laboratoriais    Doses de Leucovorina e duração do tratamento    

Eliminação normal de metotrexato    Nível sérico de metotrexato de aproximadamente 10 micromolar 24 horas após a administração, 1 micromolar após 48 horas e menos de 0,2 micromolar após 72 horas    15 mg VO, IM ou EV a cada 6 horas por 60 horas (10 doses iniciando 24 horas após o início da infusão de metotrexato)    
Eliminação diminuída tardia de metotrexato    Nível sérico de metotrexato permanecendo acima de 0,2 micromolar após 72 horas e mais de 0,05 micromolar após 96 horas da administração    15 mg VO, IM, ou EV até o nível do metotrexato estar menor do que 0,05 micromolar    
Eliminação diminuída precoce de metotrexato e/ou evidência de doença renal88 aguda    Nível sérico de metotrexato de 50 micromolar ou mais após 24 horas ou 5 micromolar ou mais 48 horas após a administração OU: um aumento igual ou superior a 100% noa níveis séricos de creatinina89 24 horas após a administração de metotrexato (ex. um aumento de 0,5 mg/dl85 para um nível de 1,0 mg/dl85 ou mais)    150 mg EV a cada 3 horas, até o nível de metotrexato ser menor do que 1 micromolar; em seguida 15 mg EV a cada 3 horas até que o nível do metotrexato seja menor do que 0,05 micromolar    

Os pacientes com eliminação precoce de metotrexato retardada, provavelmente, desenvolverão insuficiência renal37 oligúrica não reversível. Além da terapia apropriada  com leucovorina, esses pacientes necessitam de hidratação contínua e alcalinização urinária e monitorização hidroeletrolítica até que o nível sérico de metotrexato tenha caído abaixo de 0,05 micromolar e a insuficiência renal37 revertida.

·     Alguns pacientes terão anormalidade na eliminação de metotrexato ou na função renal88, após a administração de metotrexato, que são significantes, no entanto, menos severas que as descritas no quadro acima. Essas anormalidades podem ou não estar associadas à toxicidade58 clínica significante. Se significante toxicidade58 clínica for observada, a terapia com leucovorina deve ser estendida por um período adicional de 24 horas (total de 14 doses em 84 horas) em ciclos subsequentes de terapia. A possibilidade de que o paciente esteja tomando outras medicações que interajam com o metotrexato (ex. medicações que possam interferir com a ligação do metotrexato à albumina90 sérica, ou eliminação) sempre deve ser reconsiderada quando anormalidades laboratoriais ou toxicidades clínicas são observadas.

Psoríase64 e artrite reumatóide48 - o paciente deve ser completamente informado sobre os riscos envolvidos e deve estar sob constante supervisão médica (ver Precauções). A avaliação hematológica, da função hepática51, renal88 e pulmonar deve ser feita pela história, exame físico e laboratorial antes do início, periodicamente, durante e antes de reinstituir a terapia com o metotrexato (ver Precauções). Medidas apropriadas devem ser tomadas para impedir a concepção91 durante a terapia com o metotrexato (ver Precauções e Contra-indicações). Todos os esquemas devem ser individualmente acertados para cada paciente. Uma dose teste inicial pode ser administrada antes do esquema regular de posologia para detectar alguma sensibilidade maior para efeitos adversos. (ver Reações adversas). Depressão medular máxima normalmente ocorre entre 7 a 10 dias.

Psoríase64 - esquemas de dose inicial recomendados:
1) dose oral, IM ou EV única semanal: 10 a 25 mg por semana, até resposta adequada ser alcançada.
2) esquema de dose oral fracionada: 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses. As posologias em cada esquema podem ser gradualmente ajustadas para alcançar resposta clínica ótima; dose de 30 mg/semana não deve, comumente, ser excedida. Uma vez atingida a resposta clínica ótima, cada esquema de posologia deve ser reduzido para a menor quantidade de droga e com período de descanso o mais longo possível. O uso do metotrexato pode permitir o retorno para a terapia tópica convencional, que deve ser encorajada.

Artrite reumatóide48 - esquemas recomendados de dose inicial:
1) dose oral única de 7,5 mg uma vez por semana.
2) Posologia oral fracionada de 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses administradas como um ciclo, uma vez por semana. As posologias de cada esquema devem ser ajustadas gradualmente para alcançarem uma resposta ótima, mas não devem exceder, normalmente, uma dose semanal de 20 mg. Experiência limitada mostra um aumento significante na incidência50 e severidade de reações tóxicas sérias, especialmente depressão medular, com doses maiores do que 20 mg/semana. Uma vez alcançada a resposta clínica, cada esquema posológico deve ser reduzido, para a menor dose efetiva possível. A resposta terapêutica92 normalmente começa em 3 a 6 semanas e o paciente pode continuar a melhorar por outras 12 semanas ou mais. A duração ótima da terapia é desconhecida. Dados limitados disponíveis de estudos a longo prazo indicam que a melhora clínica é mantida por pelo menos 2 anos com a manutenção da terapia. Quando o metotrexato é interrompido, a artrite93 normalmente piora dentro de 3 a 6 semanas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
2 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
3 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
4 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
5 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
6 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
7 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
10 Gengivite: Condição em que as gengivas apresentam-se com sinais inflamatórios e sangramentos.
11 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
12 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
13 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
14 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
15 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
16 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
17 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
18 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
19 Cabeça:
20 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
21 Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pela incapacidade de expressar-se ou interpretar a linguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofrem uma lesão (tumores, hemorragias, infecções, etc.). Pode ser classificada em afasia de expressão ou afasia de compreensão.
22 Hemiparesia: Paralisia branda de uma das metades do corpo.
23 Paresia: Diminuição da força em um ou mais grupos musculares. É um grau menor de paralisia.
24 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
25 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
26 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
27 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
28 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
29 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
30 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
31 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
32 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
33 Telangiectasia: Dilatação permanente da parede de um pequeno vaso sanguíneo localizado na derme.
34 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
35 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
36 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
37 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
38 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
39 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
40 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
41 Artralgia: Dor em uma articulação.
42 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
43 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
44 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
45 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
46 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
47 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
48 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
49 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
50 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
51 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
52 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
53 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
54 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
55 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
56 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
57 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
58 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
59 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
60 Artralgias: Dor em articulações.
61 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
62 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
63 Sudorese: Suor excessivo
64 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
65 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
66 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
67 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
68 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
69 Mola hidatiforme: Tumor benigno que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente. Causada por uma degenerescência das vilosidades coriônicas (projeções minúsculas, semelhantes a dedos, existentes na placenta). A causa é desconhecida.
70 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
71 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
72 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
73 Meníngea: Relativa ou própria da meninge.
74 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
75 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
76 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
77 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
78 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
79 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
80 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
81 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
82 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
83 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
84 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
85 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
86 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
87 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
88 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
89 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
90 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
91 Concepção: O início da gravidez.
92 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
93 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.

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