REAÇÕES ADVERSAS METREXATO
As reações adversas mais freqüentemente relatadas incluem estomatite1 ulcerativa, leucopenia2, náusea3 e desconforto abdominal. Outros efeitos adversos freqüentemente relatados são mal-estar, fadiga4, calafrios5 e febre6, vertigem7 e diminuição da resistência à infecção8. Outras reações adversas que foram relatadas com o metotrexato estão listadas abaixo por sistema de órgãos. No quadro oncológico, o tratamento concomitante e a doença em si tornam difícil a atribuição específica a uma determinada reação ao metotrexato.
· Sistema digestivo9 - gengivite10, faringite11, estomatite1, anorexia12, náusea3, vômito13, diarréia14, hematemese15, melena16, ulceração17 gastrintestinal e sangramento, enterite.
· Sistema nervoso central18 - dor de cabeça19, sonolência, embaçamento da visão20. Afasia21, hemiparesia22, paresia23 e convulsões também ocorreram após administração de metotrexato. Após doses baixas, raros pacientes relataram disfunção cognitiva24 sutil transitória, alteração de humor ou sensações cranianas não usuais.
· Sistema pulmonar - mortes por pneumonite25 intersticial26 tem sido relatadas e doença pulmonar intersticial26 obstrutiva crônica tem ocorrido ocasionalmente.
· Pele27 - eritema28, prurido29, urticária30, fotossensibilidade, alterações de pigmentação, alopécia31, equimose32, telangiectasia33, acne34, furunculose.
· Sistema urogenital35 - nefropatia36 severa ou insuficiência renal37, azotemia, cistite38, hematúria39; oogênese ou espermatogênese deficiente, oligoespermia transitória, disfunção menstrual, secreção vaginal, infertilidade40, aborto, mal formação fetal.
· Outras - reações raras foram relacionadas ou atribuíveis ao uso do metotrexato, tais como infecção8 oportunista, artralgia41/mialgia42, perda da libido43/impotência44, diabetes45, osteoporose46 e morte súbita. Alguns casos de reações anafiláticas47 foram relatados.
· Reações adversas em estudos duplo-cegos de artrite reumatóide48 - as incidências aproximadas de reações adversas atribuíveis ao metotrexato (isto é, subtraída a taxa do placebo49) em estudos duplo-cegos de 12 a 18 semanas de pacientes (n = 128) com artrite reumatóide48 tratados com dose baixa de pulso de metotrexato oral (7,5 a 15 mg/semana), são listadas abaixo. Virtualmente todos os pacientes estavam recebendo antiinflamatórios não-esteróides concomitante e, alguns, também estavam recebendo doses baixas de corticosteróides. Incidência50 maior do que 10%: elevações nos exames de função hepática51 15%; náusea3/vômito13 10%. Incidência50 de 3% a 10%: estomatite1, trombocitopenia52 (contagem de plaquetas53 menor que 100.000/mm3). Incidência50 de 1% a 3%: exantema54/ prurido29/dermatite55; diarréia14, alopécia31, leucopenia2 (leucócitos56 < 3.000 mm3), pancitopenia57, vertigem7. A toxicidade58 pulmonar não foi observada nesses dois estudos. Dessa forma a incidência50 é menor que 2,5%. Histologia hepática51 não foi avaliada nesses estudos (ver Precauções). Outras reações menos comuns incluídas foram queda de hematócrito59, dor de cabeça19, infecção8 de vias aéreas superiores, anorexia12, artralgias60, dor torácica, tosse, disúria61, desconforto ocular, epistaxe62, febre6, infecção8, sudorese63 e secreção vaginal.
· Reações adversas em psoríase64 - não há estudos recentes controlados com placebo49 em pacientes com psoríase64. Há dois relatos na literatura descrevendo grande casuística (n=204, 248) de pacientes com psoríase64 tratados com metotrexato. As doses variam até 25 mg por semana e o tratamento foi administrado por até 4 anos. Com exceção de alopécia31, fotossensibilidade e queimação das lesões65 de pele27 (cada de 3% a 10%), as taxas de reações adversas nesses relatos foram muito semelhantes àquelas dos estudos de artrite reumatóide48.
- POSOLOGIA
Doenças neoplásicas66 - a administração oral na forma de comprimidos é freqüentemente preferida quando doses baixas estão sendo administradas, uma vez que a absorção é rápida e níveis séricos efetivos são obtidos. Metotrexato sódico injetável pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa, intra-arterial ou intratecal. Entretanto, formulação que contém álcool benzílico como conservante não pode ser utilizada por via intratecal ou em terapia com doses altas. Os produtos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a partículas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e o frasco assim o permitirem.
Coriocarcinoma e doenças trofoblásticas similares - o metotrexato é administrado por via oral ou intramuscular em doses de 15 a 30 mg diariamente por 5 dias. Tais ciclos são, normalmente, repetidos três a cinco vezes, com períodos de descanso de 1 ou mais semanas intercaladas entre os ciclos até que quaisquer dos sintomas67 tóxicos que se manifestaram cessem. A eficácia da terapia é normalmente avaliada por análise quantitativa de gonadotrofina coriônica (HCG) em urina68 de 24 horas, que deve voltar ao normal ou estar menor do que 50 UI/24 h, após o terceiro ou quarto curso e, normalmente, ser seguida por completa resolução das lesões65 mensuráveis em 4 a 6 semanas. Um a dois cursos de metotrexato após a normalização da HCG é, normalmente, recomendado. Antes de cada curso da droga uma avaliação clínica cuidadosa é essencial. Terapia cíclica associada a outras drogas antineoplásicas tem sido descrita como sendo útil. Uma vez que a mola hidatiforme69 pode preceder o coriocarcinoma, quimioterapia70 profilática com metotrexato tem sido recomendada. Corioadenoma invasivo é considerado como uma forma invasiva de mola hidatiforme69. O metotrexato é administrado nesse estágio da doença em doses similares àquelas recomendadas para coriocarcinoma.
Leucemia71 - leucemia71 linfoblástica aguda em crianças e jovens adolescentes é a mais responsiva, no presente, à quimioterapia70. Em adultos jovens e mais velhos, a remissão clínica é mais difícil de se obter e a recidiva72 precoce é mais comum. O metotrexato como droga única ou em associação com esteróides foi usado, inicialmente, para indução de remissão nas leucemias linfoblásticas agudas. Mais recentemente, terapia com corticosteróides, em associação com outras drogas antileucêmicas ou em associações clínicas com o metotrexato, parece causar remissões rápidas e eficazes. Quando para indução, utiliza-se o metotrexato em dose de 3,3 mg/m2 em associação com 60 mg/m2 de prednisona, administrados diariamente, produzindo remissão em 50% dos pacientes tratados, normalmente dentro de um período de 4 a 6 semanas. O metotrexato em associação a outros agentes parece ser a droga de escolha para garantir a manutenção da remissão induzida por droga. Quando a remissão é alcançada e os cuidados de suporte produziram melhora clínica geral, a terapia de manutenção é iniciada, como segue: o metotrexato é administrado duas vezes na semana via, oral ou intramuscular, em doses semanais totais de 30 mg/m2. Também, tem sido administrado em doses de 2,5 mg/kg, por via endovenosa, a cada 14 dias. Caso ocorra recidiva72, a re-indução da remissão pode ser obtida novamente pela repetição do regime de indução inicial. Uma variedade de associação de quimioterápicos tem sido usada, tanto para indução quanto para terapia de manutenção, em leucemia71 linfoblástica aguda. Os médicos devem se familiarizar com os novos avanços na terapia antileucêmica.
Leucemia71 meníngea73 - no tratamento ou profilaxia de leucemia71 meníngea73, o metotrexato deve ser administrado por via intratecal. O metotrexato, sem conservante, é diluído a uma concentração de 1 mg/ml em meio estéril adequado, sem conservante, como cloreto de sódio injetável a 0,9%, USP. O volume do fluido cérebro74-espinhal depende da idade e não da área da superfície corpórea. O volume do fluido cérebro74-espinhal depende da idade e não da área da superfície corpórea. O fluido cérebro74-espinhal ao nascimento é 40% do volume adulto, e alcança o volume adulto após vários anos. Relatou-se que a administração de metotrexato por via intratecal na dose de 12 mg/m2 (máximo de 15 mg) resultou em baixas concentrações de metotrexato no fluido cérebro74-espinhal e reduzida eficácia em crianças, e altas concentrações e neurotoxicidade em adultos. O regime de posologia a seguir baseia-se na idade e não na área de superfície corpórea.
Idade (anos) Dose (mg)
< 1 6
1 8
2 10
3 ou mais 12
Em um estudo com pacientes com menos de 40 anos, esta posologia parece resultar em concentrações de metotrexato no fluido cérebro74-espinhal mais consistentes com menor neurotoxicidade. Outro estudo em crianças com leucemia71 linfocítica aguda comparou esse regime a uma dose de 12 mg/m2 (máximo de 15 mg). Uma redução significativa na taxa de recidiva72 no sistema nervoso central18 foi observada no grupo cuja dose foi baseada na idade. Uma vez que o volume e a quantidade de trocas do fluido cérebro74-espinhal podem diminuir com a idade, uma redução da dose pode estar indicada em pacientes idosos. Para o tratamento de leucemia71 meníngea73, o metotrexato intratecal pode ser dado a intervalos de 2 a 5 dias. Entretanto, a administração em intervalos menores de uma semana pode resultar em aumento de toxicidade58 sub-aguda. O metotrexato é administrado até que a contagem de células75 do fluido cérebro74-espinhal retorne ao normal. Nesse ponto, uma dose adicional é aconselhável. Para profilaxia da leucemia71 meníngea73, a posologia é a mesma do tratamento, exceto pelos intervalos de administração. A esse respeito, é aconselhável que o médico consulte a literatura médica. Efeitos colaterais76 intratáveis podem ocorrer com qualquer infusão intratecal e são normalmente de caráter neurológico. Grandes doses podem causar convulsões. O metotrexato administrado por via intratecal aparece de forma significante na circulação77 sistêmica e pode causar efeitos tóxicos sistêmicos78. Portanto, terapia antileucêmica sistêmica com a droga deve ser apropriadamente ajustada, reduzida ou interrompida. Envolvimento leucêmico focal do fluido cérebro74-espinhal pode não responder à quimioterapia70 intratecal e o melhor tratamento é a radioterapia79.
Linfomas - no tumor80 de Burkitt, estágios I a II, o metotrexato tem produzido prolongadas remissões em alguns casos. A posologia recomendada é de 10 a 25 mg, via oral, por 4 a 8 dias. No estágio III, o metotrexato é comumente administrado concomitantemente a outros agentes antitumorais. O tratamento em todos os estágios normalmente é composto por vários ciclos da droga, intercalados com 7 a 10 dias de repouso. Linfossarcomas no estágio III podem responder à terapia de drogas associadas ao metotrexato em doses diárias de 0,625 a 2,5 mg/kg por dia.
Micoses fúngicas81 - a terapia com o metotrexato parece produzir remissão clínica em metade dos casos tratados. A posologia usual é de 2,5 a 10 mg diariamente por via oral por semanas ou meses. Os níveis de dose da droga, a redução ou suspensão do tratamento, dependem da clínica do paciente e da monitoração hematológica. O metotrexato, também, tem sido administrado por via intramuscular nas doses de 50 mg, uma vez por semana, ou 25 mg, duas vezes por semana.
Osteossarcoma - um regime quimioterápico adjuvante eficaz requer a administração de vários agentes quimioterápicos citotóxicos82. Além de metotrexato em altas doses com leucovorina, pode-se incluir doxorrubicina, cisplatina e a associação de bleomicina, ciclofosfamida e dactinomicina em doses e esquema apresentados no quadro abaixo. A dose inicial para o tratamento com altas doses de metotrexato é de 12 g/m2. Se essa dose não for suficiente para produzir nível sérico de pico de 1000 micromolares (10-3 mol/ml) de metotrexato ao final da infusão, a dose pode ser aumentada para 15 g/m2 nos tratamentos subsequentes. Se o paciente estiver vomitando ou não tolerar a medicação oral, leucovorina é administrada por via endovenosa ou intramuscular na mesma dose e esquema.
Droga Dose Semana de tratamento após cirurgia
Metotrexato Leucovorina 12 g/m2 EV com infusão de 4 horas (dose inicial) 15 mg oralmente a cada 6 horas por 10 doses, iniciando 24 horas após o início da infusão de metotrexato 4, 5, 6, 6, 7, 11, 12, 15, 16, 29, 30, 44, 45.
Doxorrubicina* como droga única 30 mg/m2/dia EV x 3 dias 8, 17
Doxorrubicina* Cisplatina* 50 mg/m2 EV 100 mg/m2 EV 20, 23, 33, 36 20, 23, 33, 36
Bleomicina* Ciclofosfamida* Dactinomicina* 15 unidades/m2 EV x 2 dias 600 mg/m2 EV x 2 dias 0,6 mg/m2 EV x 2 dias 2, 13, 26, 39, 42 2, 13, 26, 39, 42 2, 13, 26, 39, 42
* veja cada respectiva bula para informações de Posologia completas. Modificações na posologia podem ser necessárias devido à toxicidade58 induzida pela droga.
Quando doses mais altas de metotrexato forem administradas, as seguintes diretrizes de segurança devem ser observadas com cuidado.
Diretrizes para terapia com metotrexato e leucovorina:
· A administração de metotrexato deve ser retardada até a recuperação se: contagem de leucócitos56 < 1.500/ml; contagem de neutrófilos83 < 200/ml; contagem de plaquetas53 < 75.000/ml; nível sérico de bilirrubina84 > 1,2 mg/dl85; nível TGO > 450U; se mucosite86 estiver presente, até haver evidência de cicatrização; se derrame87 pleural persistente estiver presente, deve ser drenado antes da administração da droga.
· Função renal88 adequada deve ser documentada: a) a creatinina89 sérica deve estar normal e a depuração de creatinina89 deve ser maior do que 60 ml/min. b) a creatinina89 sérica deve ser medida antes de cada ciclo subsequente da terapia. Se a creatinina89 sérica aumentou 50% ou mais, comparada ao valor anterior, a depuração de creatinina89 deve ser medida e documentada como sendo maior do que 60 ml/min (mesmo se a creatinina89 sérica ainda estiver dentro da variação normal).
· Os pacientes devem ser bem hidratados e devem ser tratados com bicarbonato de sódio para alcalinização urinária. a) administrar 1.000 ml/m2 de fluido endovenoso por 6 horas antes do início da administração de metotrexato. Hidratação contínua de 125 ml/m2/h (3L/m2/dia) durante a infusão de metotrexato e após 2 dias. b) alcalinizar a urina68 para manter o pH acima de 7,0 durante terapia com metotrexato e leucovorina cálcica. Essa pode ser conseguida pela administração de bicarbonato de sódio por via oral ou por solução endovenosa em separado.
· Nível de creatinina89 sérica e metotrexato 24 horas após o início de metotrexato e, pelo menos, uma vez por dia até que o nível de metotrexato esteja abaixo de 5 x 10-8 mol/l (0,05 micromolar).
· O quadro abaixo fornece as diretrizes para a posologia de leucovorina cálcica baseada nos níveis séricos de metotrexato.
Recomendação de "resgate" com leucovorina após tratamento com doses altas de Metotrexato
Situação Clínica Dados Laboratoriais Doses de Leucovorina e duração do tratamento
Eliminação normal de metotrexato Nível sérico de metotrexato de aproximadamente 10 micromolar 24 horas após a administração, 1 micromolar após 48 horas e menos de 0,2 micromolar após 72 horas 15 mg VO, IM ou EV a cada 6 horas por 60 horas (10 doses iniciando 24 horas após o início da infusão de metotrexato)
Eliminação diminuída tardia de metotrexato Nível sérico de metotrexato permanecendo acima de 0,2 micromolar após 72 horas e mais de 0,05 micromolar após 96 horas da administração 15 mg VO, IM, ou EV até o nível do metotrexato estar menor do que 0,05 micromolar
Eliminação diminuída precoce de metotrexato e/ou evidência de doença renal88 aguda Nível sérico de metotrexato de 50 micromolar ou mais após 24 horas ou 5 micromolar ou mais 48 horas após a administração OU: um aumento igual ou superior a 100% noa níveis séricos de creatinina89 24 horas após a administração de metotrexato (ex. um aumento de 0,5 mg/dl85 para um nível de 1,0 mg/dl85 ou mais) 150 mg EV a cada 3 horas, até o nível de metotrexato ser menor do que 1 micromolar; em seguida 15 mg EV a cada 3 horas até que o nível do metotrexato seja menor do que 0,05 micromolar
Os pacientes com eliminação precoce de metotrexato retardada, provavelmente, desenvolverão insuficiência renal37 oligúrica não reversível. Além da terapia apropriada com leucovorina, esses pacientes necessitam de hidratação contínua e alcalinização urinária e monitorização hidroeletrolítica até que o nível sérico de metotrexato tenha caído abaixo de 0,05 micromolar e a insuficiência renal37 revertida.
· Alguns pacientes terão anormalidade na eliminação de metotrexato ou na função renal88, após a administração de metotrexato, que são significantes, no entanto, menos severas que as descritas no quadro acima. Essas anormalidades podem ou não estar associadas à toxicidade58 clínica significante. Se significante toxicidade58 clínica for observada, a terapia com leucovorina deve ser estendida por um período adicional de 24 horas (total de 14 doses em 84 horas) em ciclos subsequentes de terapia. A possibilidade de que o paciente esteja tomando outras medicações que interajam com o metotrexato (ex. medicações que possam interferir com a ligação do metotrexato à albumina90 sérica, ou eliminação) sempre deve ser reconsiderada quando anormalidades laboratoriais ou toxicidades clínicas são observadas.
Psoríase64 e artrite reumatóide48 - o paciente deve ser completamente informado sobre os riscos envolvidos e deve estar sob constante supervisão médica (ver Precauções). A avaliação hematológica, da função hepática51, renal88 e pulmonar deve ser feita pela história, exame físico e laboratorial antes do início, periodicamente, durante e antes de reinstituir a terapia com o metotrexato (ver Precauções). Medidas apropriadas devem ser tomadas para impedir a concepção91 durante a terapia com o metotrexato (ver Precauções e Contra-indicações). Todos os esquemas devem ser individualmente acertados para cada paciente. Uma dose teste inicial pode ser administrada antes do esquema regular de posologia para detectar alguma sensibilidade maior para efeitos adversos. (ver Reações adversas). Depressão medular máxima normalmente ocorre entre 7 a 10 dias.
Psoríase64 - esquemas de dose inicial recomendados:
1) dose oral, IM ou EV única semanal: 10 a 25 mg por semana, até resposta adequada ser alcançada.
2) esquema de dose oral fracionada: 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses. As posologias em cada esquema podem ser gradualmente ajustadas para alcançar resposta clínica ótima; dose de 30 mg/semana não deve, comumente, ser excedida. Uma vez atingida a resposta clínica ótima, cada esquema de posologia deve ser reduzido para a menor quantidade de droga e com período de descanso o mais longo possível. O uso do metotrexato pode permitir o retorno para a terapia tópica convencional, que deve ser encorajada.
Artrite reumatóide48 - esquemas recomendados de dose inicial:
1) dose oral única de 7,5 mg uma vez por semana.
2) Posologia oral fracionada de 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses administradas como um ciclo, uma vez por semana. As posologias de cada esquema devem ser ajustadas gradualmente para alcançarem uma resposta ótima, mas não devem exceder, normalmente, uma dose semanal de 20 mg. Experiência limitada mostra um aumento significante na incidência50 e severidade de reações tóxicas sérias, especialmente depressão medular, com doses maiores do que 20 mg/semana. Uma vez alcançada a resposta clínica, cada esquema posológico deve ser reduzido, para a menor dose efetiva possível. A resposta terapêutica92 normalmente começa em 3 a 6 semanas e o paciente pode continuar a melhorar por outras 12 semanas ou mais. A duração ótima da terapia é desconhecida. Dados limitados disponíveis de estudos a longo prazo indicam que a melhora clínica é mantida por pelo menos 2 anos com a manutenção da terapia. Quando o metotrexato é interrompido, a artrite93 normalmente piora dentro de 3 a 6 semanas.