INFORMAÇÕES AO PACIENTE HALO DECANOATO-CX3 AP. 1ML

Atualizado em 28/05/2016
O Halo Decanoato está indicado para o controle de pacientes psicóticos crônicos que requerem um tratamento parenteral prolongado. O controle dos sintomas1 é observado progressivamente, com o decorrer do tratamento.
Conservar a embalagem do produto fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz. Não refrigerar. Evitar o congelamento.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não utilize medicamento com prazo de validade vencido.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
O Halo Decanoato é excretado no leite materno, assim, você deve procurar seu médico que decidirá se pode tomar a medicação enquanto estiver amamentando. Não se aconselha o uso de Halo Decanoato durante a gravidez2 e a amamentação3.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. No início do tratamento e se a dose for razoavelmente alta, você pode sentir sonolência e cansaço.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.
Os pacientes em tratamento com o Halo Decanoato podem apresentar problemas à movimentação, os quais geralmente são leves, incluindo: tremor, agitação nas pernas e rigidez muscular.
Em tratamento por tempo prolongado, os pacientes podem apresentar contrações involuntárias dos músculos4 da face5, da língua6 e queixo e em algumas mulheres pode ocorrer aumento das mamas7, secreção de leite ou menstruação8 irregular. A alergia9 ao medicamento é rara. Ela pode ser reconhecida, por exemplo, por erupção10 da pele11, coceira, encurtamento da respiração ou inchaço12 da face5.
Outros efeitos colaterais13 são raros com o produto, como sensação de que a doença parece piorar, nervosismo, confusão, depressão, distúrbios do sono, dor de cabeça14, tontura15 ou alteração do peso corporal. Também em casos extremamente raros podem ocorrer irregularidades dos batimentos cardíacos.
Pacientes que apresentam convulsões (por exemplo: se o paciente é epiléptico ou está se recuperando de um problema de alcoolismo), a chance deste sintoma16 ocorrer será ligeiramente maior após o início do tratamento com Halo Decanoato.
Podem ocorrer irritação ou vermelhidão, ligeiro ardor17 ou sensação de contratura no local onde é aplicado o Halo Decanoato. Geralmente os sintomas1 desaparecem sozinhos.
Você pode observar transpiração18 anormal, febre19 alta, rigidez muscular, respiração acelerada ou redução do estado de alerta.
Caso ocorra algum desses efeitos citados ou qualquer outro efeito indesejado, avise seu médico imediatamente.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Você deve evitar ingerir álcool se estiver em tratamento com Halo Decanoato, pois o fármaco20 potencializa os efeitos do álcool.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
O Halo Decanoato pode alterar os efeitos de alguns medicamentos como: os que tornam mais lentas suas reações (hipnóticos, tranqüilizantes e alguns analgésicos21 potentes), para pressão alta, para depressão, para epilepsia22 e doença de Parkinson23. Se você estiver tomando algum destes, ou qualquer outro medicamento, seu médico deverá ser informado, pois ele decidirá quais os medicamentos que poderão ser tomados junto com o Halo Decanoato.
Seu médico deverá ser avisado se você apresentar: uma depressão que não esteja em tratamento, problemas no fígado24, epilepsia22 ou qualquer outra condição que possa causar convulsões (por exemplo: durante o tratamento de problemas alcoólicos), atividade aumentada das glândulas25 tireóides. O médico pode precisar verificar sua condição durante o tratamento com o Halo Decanoato.
O Halo Decanoato não deve ser administrado a pacientes portadores de doença de Parkinson23, pessoas que apresentam sonolência e lentidão, resultantes de doença ou do uso de fármacos e álcool, e pacientes com hipersensibilidade ao medicamento. Em caso de dúvida, informe seu médico.
Pacientes em tratamento com o medicamento não devem dirigir veículos e nem operar máquinas, pois o produto pode provocar sonolência e sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Os possíveis sinais26 de uma superdose são: diminuição do estado de alerta, tremor grave e contração muscular importante. Nestes casos, procure imediatamente o seu médico.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE27.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
4 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
5 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
6 Língua:
7 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
11 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
12 Inchaço: Inchação, edema.
13 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
14 Cabeça:
15 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
16 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
17 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
18 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
19 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
20 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
21 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
22 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
23 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
26 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
27 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

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