SUPERDOSAGEM HALO DECANOATO-CX3 AP. 1ML

Atualizado em 28/05/2016
Sintomas1
Geralmente, os sintomas1 constituem uma exacerbação dos efeitos farmacológicos e reações adversas já referidas, predominando as do tipo extrapiramidal, hipotensão2 e sedação3. A reação extrapiramidal é manifestada por rigidez muscular, tremores generalizados ou localizados.
Em casos extremamente raros, o paciente pode apresentar-se comatoso, com depressão respiratória e hipotensão2 às vezes grave o suficiente para apresentar um estado de choque4. Existe também um risco de arritmias5 ventriculares associadas com prolongamento do intervalo QT. Pode ocorrer hipertensão6 mais freqüentemente do que hipotensão2.
Tratamento
Não existem antídotos específicos, o tratamento é principalmente de suporte. Nos pacientes comatosos, as vias aéreas devem ser restabelecidas através de via orofaríngea7 ou de tubo endotraqueal.
As medidas preconizadas são a lavagem gástrica8, indução de vômito9 e administração de carvão ativado, além dos cuidados necessários para se garantir uma boa ventilação10 pulmonar. Em caso de depressão respiratória pode ser necessária ventilação10 artificial. O ECG e os sinais vitais11 devem ser monitorizados até que estejam normais. As arritmias5 graves deverão ser tratadas com medidas adequadas. A hipotensão2 e o colapso12 circulatório devem ser controlados com infusão de soro13, plasma14 ou albumina15 concentrada e agentes vasopressores (dopamina16 ou norepinefrina). Não utilizar epinefrina, porque o Halo Decanoato pode bloquear sua atividade vasopressora e, paradoxalmente, pode ocorrer uma diminuição da pressão arterial17.
Em casos de reações extrapiramidais intensas, deve se administrar medicação antiparkinsoniana do tipo anticolinérgico, mantendo este medicamento por várias semanas. O medicamento deve ser interrompido muito cautelosamente, pois podem ocorrer sintomas1 extrapiramidais.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
3 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
4 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
5 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
6 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
7 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
8 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
9 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
10 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
11 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
12 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
13 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
14 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
15 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
16 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
17 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.

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