POSOLOGIA HALO DECANOATO-CX3 AP. 1ML

Atualizado em 28/05/2016
O Halo Decanoato não deve ser administrado por via intravenosa. Deve ser usado somente em adultos e foi formulado para fornecer efeito terapêutico por 4 semanas na grande maioria dos pacientes.Como com todas as drogas antipsicóticas, a dosagem deve ser individualizada, levando em consideração as necessidades e resposta de cada paciente. A posologia e seus ajustes, para mais ou para menos, tem como finalidade atingir o controle terapêutico ótimo.
Os pacientes deverão estar estabilizados com a medicação antipsicótica, antes de iniciar o tratamento com o Halo Decanoato.
A posologia acima de 3 ml não é recomendada, por causar desconforto ao paciente.
A dose inicial dependerá da gravidade da sintomatologia e da quantidade de medicação oral necessária para manter o paciente antes de iniciar o tratamento depósito (depot). A dose normal pode ser calculada a partir da dose oral de Halo ou de outros neurolépticos1. A cada quatro semanas deverá ser uma posologia com dose cerca de 20 vezes a dose oral diária de Halo, expressa em miligramas.
A experiência clínica sugere as seguintes dosagens:
Adultos:
Por via intramuscular profunda na região glútea2, em doses de 50 a 150 mg de haloperidol base (1 a 3 ml) a cada quatro semanas, é satisfatório para os sintomas3 leves e moderados.
Para os sintomas3 mais graves, a dose são ajustadas e podem chegar até 300 mg de haloperidol base (6 ml) a cada quatro semanas.
Uso em idosos e pacientes debilitados:
Iniciar o tratamento com doses baixas de 12,5 mg a 25 mg de haloperidol base (0,25 a 0,5 ml) a cada quatro semanas. Ajustar a dose, se necessário, somente de acordo com a resposta do paciente.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
2 Região Glútea:
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.