POSOLOGIA REVIA 50MG-1FR. 30CPS

Atualizado em 28/05/2016
Tratamento do Alcoolismo:Para a maioria dos pacientes recomenda-se uma dose diária de 50 mg. Os relatos de estudos placebo1-controlados demonstraram eficácia da Naltrexona, como parte do tratamento do alcoolismo, com doses diárias de 50 mg, por até 12 semanas.
Tratamento da Dependência de Narcóticos:
Diretrizes gerais para o tratamento:
O tratamento não deve ser iniciado até que o paciente esteja detoxificado e tenha abstinência de opióides por no mínimo 7 a 10 dias. Relatos pessoais de viciados em narcóticos informando sobre a abstinência de opióides devem ser confirmados através da análise da urina2 do paciente para detectar a ausência de opióides. O paciente deve estar manifestando sinais3 de abstinência ou mostrando sinais3 de abstinência.
Se existir algum fato de dependência oculta de opióide, deverá ser realizado um teste com Naloxona. Se persistirem sinais3 de abstinência de opióides após o teste, o tratamento com Naltrexona não poderá ser iniciado. O teste com Naloxona poderá ser repetido em 24 horas.
O tratamento deve ser iniciado com cuidado, com uma dose inicial de 25 mg de Naltrexona, observando-se o paciente por 1 hora. Se não houver sinal4 de abstinência, administra-se o restante dos 25 mg . O tratamento pode ser iniciado depois disso com 50 mg diários do produto.
Teste com Naloxona:
O teste não deverá ser realizado em pacientes mostrando sinais3 ou sintomas5 de abstinência de opióides, ou em pacientes cuja urina2 contenha opióides. O teste com Naloxona poderá ser feito pelas vias intravenosa ou subcutânea6.
Via Intravenosa: Deve-se injetar inicialmente 0,2 mg de Naloxona e enquanto a agulha ainda estiver na veia do paciente, o mesmo deve ser observado por 30 segundos para evidenciar sinais3 ou sintomas5 de abstinência. Se não houver evidência de abstinência, aplicar mais 0,6 mg de Naloxona e o paciente deverá ser observado por um período adicional de 20 minutos para detectar sinais3 e sintomas5 de abstinência.
Via subcutânea6: Se esta via de administração for selecionada, devem ser aplicados 0,8 mg de Naloxona e o paciente deve ser observado por 20 minutos para verificar se existem sinais3 e sintomas5 de abstinência.
Condições e Técnica de Observação do Paciente: Durante o período apropriado de observação, devem ser monitorados os sinais vitais7 dos pacientes e também os sinais3 de abstinência. É importante também questionar o paciente com cuidado. Os sinais3 e sintomas5 de abstinência incluem, não se limitando porém, o seguinte:
Sinais3 de Abstinência: congestão nasal ou rinorréia8, lacrimejamento, bocejo, sudorese9, tremor, vômito10 ou piloereção11.
Sintomas5 de Abstinência: sensação de mudança de temperatura, dores nas juntas ou ossos e musculares, cãibra abdominal.
Interpretação do Teste com Naloxona: A presença dos sinais3 e sintomas5 descritos indicam um potencial risco do paciente e nesses casos a Naltrexona não poderá ser administrada. Se não houver nenhum sinal4 ou sintoma12 de abstinência observado, deduzido ou relatado, a Naltrexona poderá ser administrada. Se houver alguma dúvida do observador em relação ao estado do paciente que deve estar livre de opióide, ou no caso de o mesmo estar em estado contínuo de abstinência, deve-se suspender a Naltrexona por 24 horas e depois repetir o teste.
Dosagens Alternativas:
Uma vez iniciado o tratamento com 50 mg de Naltrexona a cada 24 horas, esta dose produzirá bloqueio clínico adequado das ações dos opióides administrados parenteralmente (esta dose bloqueia os efeitos de 25 mg de heroína intravenosa).
Uma dosagem alternativa pode ser necessária em casos de administração supervisionada. Dessa forma, pacientes podem receber 50 mg de Naltrexona em cada dia da semana com uma dose de 100 mg no sábado, 100 mg em dias alternados, ou 150 mg a cada terceiro dia. O grau de bloqueio produzido pela Naltrexona pode ser reduzido por esses intervalos de dosagem estendidos.
Pode haver um risco maior de dano hepático com doses simples acima de 50 mg e o uso de doses maiores e intervalos de dosagem estendidos devem equilibrar os possíveis riscos contra os possíveis benefícios.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
7 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
8 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
9 Sudorese: Suor excessivo
10 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
11 Piloereção: Ereção dos pelos ou cabelos.
12 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.