RESULTADOS DE EFICÁCIA DESALEX

Atualizado em 28/05/2016

A segurança de DESALEX Xarope foi demonstrada em dois estudos pediátricos. Crianças com idades de 2 a 11 anos com um histórico comprovado de rinite1 alérgica (RA) ou urticária2 idiopática3 crônica (UIC) receberam uma dose diária de 1,25 mg (2 a 5 anos de idade) ou 2,5 mg (6 a 11 anos de idade). O tratamento foi bem tolerado, conforme documentado por exames laboratoriais clínicos, sinais vitais4 e dados sobre intervalos eletrocardiográficos, incluindo QTc. Quando administrada nas doses recomendadas, a atividade farmacocinética da desloratadina foi comparável nas populações pediátrica e adulta. Portanto, como o tratamento da RA/UIC e o perfil da desloratadina são semelhantes em pacientes adultos e pediátricos, dados de eficácia da desloratadina em adultos podem ser extrapolados para a população pediátrica.Ref

Em estudo com doses múltiplas, com administração diária de até 20 mg de desloratadina durante 14 dias, não foram observados efeitos cardiovasculares estatística ou clinicamente significantes. Em um estudo farmacológico em que a desloratadina foi administrada numa dose de 45 mg diariamente (nove vezes a dose clínica) durante dez dias, não foi observado prolongamento do intervalo QTc.

A desloratadina não penetra facilmente no sistema nervoso central5. Na dose recomendada de 5 mg diários, não houve incidência6 excessiva de sonolência em comparação ao placebo7. Até na dose de 7,5 mg diários, DESALEX não afetou o desempenho psicomotor8 nos estudos clínicos. Uma dose única de 5 mg de desloratadina não interferiu sobre avaliações padronizadas de desempenho de vôo, incluindo exacerbação da sonolência subjetiva ou funções relativas à habilidade de voar.

Não foram observadas alterações clinicamente significantes nas concentrações plasmáticas da desloratadina nos estudos de interações farmacológicas de doses múltiplas realizados com cetoconazol, eritromicina, azitromicina, fluoxetina e cimetidina.

Nos estudos farmacológicos clínicos, a administração concomitante de álcool não aumentou o prejuízo do desempenho induzido pelo álcool, nem aumentou a sonolência. Não houve diferenças significativas nos resultados de testes psicomotores entre os grupos que receberam a desloratadina e o placebo7 administrados isoladamente ou com álcool.

Em pacientes adultos e adolescentes com rinite1 alérgica, DESALEX Comprimidos foi eficaz no alívio dos sintomas9 como espirro, rinorréia10, prurido11 e congestão nasal, assim como prurido11, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos12 e prurido11 do palato13. DESALEX Comprimidos controlou os sintomas9 de modo eficaz por 24 horas.

Em dois estudos de 4 semanas em pacientes com rinite1 alérgica (RA) e asma14 concomitante, a desloratadina mostrou ser eficaz na redução dos sintomas9 de RA (rinorréia10, espirro, congestão e prurido11 nasal, prurido11, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos12 e prurido11 do ouvido e palato13) e asma14 (tosse, sibilância e dificuldade respiratória), reduzindo o uso de beta 2-agonista15. O VEF1 não foi alterado nos grupos de tratamento com a desloratadina ou o placebo7.

Em estudos clínicos conduzidos em adultos e adolescentes com urticária2 idiopática3 crônica, DESALEX Comprimidos foi eficaz no alívio do prurido11 e na redução do tamanho e número de erupções cutâneas16, um dia após o início do tratamento. Em cada estudo, os efeitos foram sustentados pelo período de 24 horas. O tratamento com DESALEX Comprimidos também melhorou a função diurna e o sono, avaliados pela redução da interferência do sono e nas atividades rotineiras diárias.

DESALEX foi eficaz no alívio do desconforto da rinite1 alérgica, como demonstrado pelo escore total do questionário de qualidade de vida das rinoconjuntivites. A grande melhora foi demonstrada nos domínios relacionados a situações rotineiras e atividades diárias limitadas pelos sintomas9.

Resumo da eficácia

A eficácia clínica da desloratadina foi avaliada em diversos grandes estudos randomizados, multicêntricos e placebo7 controlados. Nesses estudos, a desloratadina forneceu:

· Controle da totalidade dos sintomas9 nasais e não nasais da SAR;

· Alívio consistente da congestão nasal;

· Alívio dos sintomas9 durante toda a noite e durante todo o dia àqueles que sofrem de alergia17, com dose única diária;

· Rápido alívio dos sintomas9;

· Melhora da qualidade de vida.

Segurança e Tolerabilidade da Desloratadina

A segurança clínica e a tolerabilidade da desloratadina em relação à segurança cardíaca, ao potencial para sedação18, aos eventos adversos e às interações com alimentos e medicamentos foram avaliadas como componentes-chaves do programa de desenvolvimento clínico.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
2 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
3 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
4 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
5 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
8 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Rinorreia: Escoamento abundante de fluido pelo nariz, com ausência de fenômeno inflamatório.
11 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
12 Olhos:
13 Palato: Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
14 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
15 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
16 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
17 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
18 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.

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