
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO DESALEX
Uso durante a Gravidez1 e a Lactação2
Não foram observados efeitos da desloratadina sobre a fertilidade em ratas, em uma exposição 34 vezes maior que a exposição em ser humano na dose clínica recomendada. Não foram observados efeitos teratogênicos3, nem mutagênicos nos estudos realizados em animais com a desloratadina. Como não há dados clínicos de gestantes expostas à desloratadina, o uso de DESALEX durante a gravidez1 não foi estabelecido. DESALEX não deve ser usado durante a gravidez1, a não ser que os benefícios potenciais sejam maiores que o risco.
A desloratadina é excretada no leite materno. Desse modo, o uso de DESALEX não é recomendado para mulheres que estejam amamentando.
Categoria C para gravidez1 segundo FDA.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em populações especiais
A desloratadina apresenta um excelente perfil de segurança em todos os subgrupos de pacientes. Com base nos dados atuais, não é necessário efetuar modificações de dose para pacientes4 idosos ou para pacientes4 com insuficiência hepática5 ou renal6.
Pacientes com insuficiência hepática5
Os estudos clínicos e farmacocinéticos confirmam a excelente segurança da desloratadina em pacientes com insuficiência hepática5. Num estudo de dose única de segurança e tolerabilidade de desloratadina em 20 pacientes com doença hepática7 crônica estável, não se observaram quaisquer eventos adversos graves nem interrupções de tratamento devido a eventos adversos. A meia-vida (T1/2) da desloratadina mostrou-se levemente aumentada em pacientes com insuficiência hepática5 comparada com aqueles apresentando função hepática7 normal. Porém, não foi evidenciada nenhuma alteração do perfil de segurança da desloratadina, e os eventos adversos relatados pelos indivíduos apresentando insuficiência hepática5 foram de gravidade leve.
Pacientes com insuficiência renal8
Os dados dos estudos clínicos confirmam o excelente perfil de segurança de desloratadina em pacientes com insuficiência renal8.Ref Dos 2.346 pacientes tratados com desloratadina, não foram relatados eventos adversos relacionados à função renal6. Entre os 1.838 pacientes tratados com desloratadina nos estudos de RA de dose múltipla, não foi observada evidência de nenhum efeito da desloratadina sobre os níveis séricos de uréia9 ou sobre os níveis séricos de creatinina10.RefRefRefRef Um estudo de farmacocinética em andamento está avaliando a segurança da desloratadina em pacientes com diversos graus de insuficiência renal8 crônica, incluindo pacientes que requerem hemodiálise11. Os dados preliminares desse estudo indicam que não há alterações clínicas relevantes nos testes laboratoriais associadas ao tratamento com desloratadina. Não foram descritos eventos adversos graves ou inesperados nesse estudo, e nenhum paciente descontinuou o tratamento devido a eventos adversos. O perfil de segurança da desloratadina em pacientes com insuficiência renal8 é favorável e acredita-se que, baseado nos estudos em andamento, não há recomendações até o momento de alteração de dosagem para esses pacientes.
Pacientes idosos
Os dados dos estudos clínicos confirmam a excelente segurança de desloratadina em pacientes idosos. Em estudos clínicos de dose múltipla e de dose única não foram observadas alterações dos parâmetros farmacocinéticos relacionadas à idade entre pacientes de 18 até 70 anos de idade. Uma análise de subgrupos demonstrou que a freqüência e o tipo dos eventos adversos relatados pelos pacientes idosos foram similares àqueles relatados para a população em geral. Entre os 32 pacientes idosos que participaram desses estudos, a fadiga12 (2 pacientes) foi o único evento que ocorreu em mais de 1 paciente em todos os grupos de tratamento com desloratadina. Os resultados desses estudos confirmam a recomendação de que não é necessário realizar ajuste da dose de desloratadina em pacientes com idade superior a 65 anos de idade.
Uso em crianças
A eficácia e segurança da desloratadina não foram estabelecidas em crianças menores de 2 anos de idade.