INFORMAÇÕES AO PACIENTE OLMETEC

Atualizado em 28/05/2016

AÇÃO DO MEDICAMENTO
Olmetec* (olmesartana medoxomila) possui efeito anti-hipertensivo (diminuição da pressão
sangüínea), bloqueando os receptores da angiotensina II (substância produzida pelo
organismo que age aumentando a pressão sangüínea1) na musculatura dos vasos
sangüíneos. O início da ação do medicamento geralmente se manifesta dentro de uma
semana após o início do tratamento.
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO
Olmetec* (olmesartana medoxomila) é indicado para o tratamento da hipertensão arterial2
(pressão sangüínea1 elevada). Pode ser usado como monoterapia (ou seja, isoladamente) ou
em combinação com outros agentes anti-hipertensivos.
RISCOS DO MEDICAMENTO
Contra-indicações

Olmetec* (olmesartana medoxomila) é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade
conhecida a qualquer componente da fórmula e durante a gravidez3.
Advertências e Precauções
Pacientes com comprometimento renal4 (doença dos rins5) ou hepático (doença do fígado6)
devem ser monitorados. Em pacientes com insuficiência renal7 moderada ou grave, a função
renal4 deve ser monitorada no prazo de alguns dias após a introdução do fármaco8.
Em pacientes com volume sangüíneo circulante diminuído, como por exemplo, aqueles em
uso de doses altas de medicamentos diuréticos9 (medicamentos que aumentam a excreção
urinária), pode ocorrer sintomas10 relacionados à queda da pressão sangüínea1. Nesses
casos, portanto, o tratamento deve ser iniciado sob cuidadosa supervisão médica. Se
ocorrer queda importante da pressão sangüínea1, o paciente deverá ser colocado em
posição deitada e, conforme avaliação médica, receber infusão intravenosa de soro11
fisiológico12. Queda transitória da pressão sangüínea1 não é uma contra-indicação para o
tratamento, que geralmente pode continuar sem dificuldades, uma vez que a mesma tenha
se estabilizado.
Não foram realizados estudos controlados em pacientes menores de 18 anos.
Nenhuma diferença geral na eficácia ou segurança foi observada entre pacientes idosos.
Os fármacos que agem diretamente sobre o sistema renina-angiotensina podem
causar morbidade13 e até mortes fetais e neonatais quando administrados a mulheres
grávidas, conforme relatado com pacientes em uso de inibidores da enzima14 conversora de
angiotensina (um tipo de medicamento anti-hipertensivo). Quando for diagnosticada
gravidez3, Olmetec* deve ser descontinuado o mais breve possível e a medicação
para a gestante deve ser substituída.
Não se sabe se a olmesartana é excretada no leite humano, mas foi relatada sua secreção
em baixa concentração no leite de ratas lactantes15. Devido ao potencial para efeitos adversos
em lactentes16, o médico deve decidir quanto a descontinuar a amamentação17 ou o fármaco8,
levando em conta a importância deste para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas. Informe
imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez3.
Interações Medicamentosas

Olmetec* pode ser administrado com ou sem alimentos.
O uso concomitante de Olmetec* com outros fármacos que afetam a excreção do potássio
(como diuréticos9 poupadores de potássio, inibidores de enzima14 de conversão, betabloqueadores,
antiinflamatórios não-hormonais, trimetoprima, etc.) ou com suplementação18
oral de potássio pode causar hipercalemia19 (aumento do potássio no sangue20), especialmente
em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal7.
A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS CONTROLADOS EM PACIENTES MENORES DE
18 ANOS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE
REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO
DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE21.
MODO DE USO

O comprimido de Olmetec* (olmesartana medoxomila) 20 mg tem formato circular e é
revestido por filme branco. O produto apresenta odor e sabor característicos.
O comprimido de Olmetec* 40 mg tem formato oval e é revestido por filme branco. O produto
apresenta odor e sabor característicos.
Olmetec* deve ser utilizado por via oral, em dose única diária, com quantidade suficiente de
líquido para deglutição22, com ou sem alimentos.
A dose inicial normalmente recomendada de Olmetec* é de 20 mg uma vez ao dia, quando
usado como monoterapia (ou seja, sem outros medicamentos concomitantemente). Para
pacientes que necessitam de redução adicional da pressão arterial23, a dose pode ser
aumentada para 40 mg uma vez ao dia. Doses acima de 40 mg não aparentaram ter efeito
superior.
Nenhum ajuste da dose inicial é necessário para idosos, pacientes com insuficiência renal7
leve a moderada ou com disfunção hepática24 leve a moderada. Para pacientes25 com possível
diminuição do volume sangüíneo circulante (por exemplo, pacientes tratados com diuréticos9,
particularmente aqueles com função renal4 prejudicada), insuficiência renal7 grave ou
insuficiência hepática26 grave, o tratamento deve ser iniciado sob cuidadosa supervisão e
deve ser considerada uma dose inicial inferior.
Caso você esqueça de tomar Olmetec* no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule
a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses
recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para
compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
SIGA A ORIENTAÇÃO DO SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS
DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE
USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO OU MASTIGADO.
REAÇÕES ADVERSAS

Foram relatados os seguintes eventos adversos (com incidência27 superior a 1% dos
pacientes tratados com olmesartana medoxomila): dor lombar, bronquite (inflamação28 dos
brônquios29), aumento da creatina fosfoquinase (um teste laboratorial que avalia a integridade
de tecidos musculares), diarréia30, cefaléia31 (dor de cabeça32), hematúria33 (presença de sangue20
na urina34), hiperglicemia35 (aumento dos níveis de açúcar36 no sangue20), hipertrigliceridemia
(aumento dos níveis de triglicérides37 no sangue20), sintomas10 semelhantes à gripe38, faringite39
(inflamação28 na faringe40), rinite41 (inflamação28 em região nasal), sinusite42 (inflamação28 em região
dos seios43 da face44) e infecção45 do trato respiratório superior. Esses eventos ocorreram em
incidência27 igual ou maior nos pacientes recebendo placebo46.
Também foram relatados:
Gerais: tosse, dor torácica, fadiga47, dor, edema48 periférico (inchaço49 em extremidades do
corpo, como pés e tornozelos).
Sistema nervoso central50 e periférico: vertigem51.
Gastrintestinais: dor abdominal, dispepsia52 (má digestão53), gastrenterite (alterações
inflamatórias do estômago54/intestino), náusea55.
Distúrbios de freqüência e ritmo cardíacos: taquicardia56 (aumento da freqüência
cardíaca).
Distúrbios metabólicos e nutricionais: albuminúria57 (presença de albumina58 na urina34),
hipercolesterolemia59 (aumento dos níveis de colesterol60 no sangue20), hiperlipemia (aumento
dos níveis de gordura61 no sangue20), hiperuricemia (aumento dos níveis de ácido úrico no
sangue20).
Músculo-esqueléticos: artralgia62 (dor em articulação63), artrite64 (inflamação28 em articulação63),
mialgia65 (dor muscular), dor esquelética.
Distúrbios psiquiátricos: insônia.
Pele66 e anexos67: rash68 (erupção69) cutâneo70.
Sistema urinário71: infecção45 do trato urinário72.
Alterações em testes laboratoriais:
Hemoglobina73 e hematócrito74 (índices laboratoriais que avaliam a presença de anemia75):
pequenas reduções em hemoglobina73 e hematócrito74 (reduções médias de aproximadamente
0,3 g/dL e 0,3% no volume, respectivamente) foram observadas, mas não foram
clinicamente significantes. Hematócrito74 é um exame que fornece uma estimativa do número
de glóbulos vermelhos no sangue20.
Testes de função hepática24 (exames que avaliam a função do fígado6): elevações das
enzimas hepáticas76 e/ou bilirrubina77 sérica foram observadas com pouca freqüência.
ATENÇÃO: ESTE É UM MEDICAMENTO NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS
REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA ACEITÁVEIS PARA
COMERCIALIZAÇÃO, EFEITOS INDESEJÁVEIS E NÃO CONHECIDOS PODEM
OCORRER. NESTE CASO, INFORME AO SEU MÉDICO.
CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE

As manifestações mais prováveis de superdose seriam queda da pressão e aumento da
freqüência cardíaca. Pode ser observada diminuição da freqüência cardíaca em alguns
casos.
Em caso de superdose, procure um médico imediatamente.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO
Olmetec* (olmesartana medoxomila) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre
15 e 30ºC), protegido da luz e umidade. Após aberto, mantenha o medicamento na
embalagem original.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

PARTE III

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
2 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
6 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
7 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
8 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
9 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
12 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
13 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
14 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
15 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
16 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
17 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
18 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
19 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Deglutição: Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago; ação ou efeito de deglutir; engolir. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
23 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
26 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
27 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
28 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
29 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
30 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
31 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
32 Cabeça:
33 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
34 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
35 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
36 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
37 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
38 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
39 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
40 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
41 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
42 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
43 Seios: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
44 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
45 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
46 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
47 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
48 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
49 Inchaço: Inchação, edema.
50 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
51 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
52 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
53 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
54 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
55 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
56 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
57 Albuminúria: Presença de albumina na urina. A albuminúria pode ser um sinal de nefropatia diabética (doença nos rins causada pelas complicações do diabetes mal controlado) ou aparecer em infecções urinárias.
58 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
59 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
60 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
61 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
62 Artralgia: Dor em uma articulação.
63 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
64 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
65 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
66 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
67 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
68 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
69 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
70 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
71 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
72 Trato Urinário:
73 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
74 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
75 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
76 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
77 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).

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