INFORMAÇÕES AO PACIENTE PRANDIN
Ação esperada do medicamento
Prandin (repaglinida) é um hipoglicemiante1 oral, que atua na diminuição da glicemia2 nas refeições em pacientes com Diabetes Tipo 23 (Diabetes mellitus4 não-insulinodependente - DMNID - ou Diabetes5 que se manifesta na idade madura), cuja hiperglicemia6 não pode ser controlada satisfatoriamente com dieta, redução de peso e exercícios físicos.
Cuidados de armazenamento
Armazenar em local seco, mantendo a embalagem original fechada.
Prazo de validade
24 meses.
Nunca use qualquer medicamento com o prazo de validade vencido. Pode ser perigoso para a sua saúde7. O prazo de validade do produto está impresso no rótulo e na embalagem.
Gravidez8 e lactação9
Não há estudos sobre o uso de repaglinida em mulheres grávidas ou lactantes10, portanto não se recomenda usar Prandin durante a gravidez8 e lactação9.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez8 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Cuidados de administração
A repaglinida deve ser administrada por via oral, antes das principais refeições. Normalmente, a dose inicial é de 0,5 mg, podendo ser ajustada pelo médico em até 4 mg antes das principais refeições. A dose máxima diária recomendada é de 16 mg. Se houver esquecimento de uma dose, a dose seguinte deve ser tomada normalmente, sem dobrar a quantidade.
Além da auto-monitoração usual da glicemia2 e/ou glicose11 urinária pelo paciente, o médico deve monitorar periodicamente a glicemia2 do paciente para otimizar a dose e o controle glicêmico.
Siga a orientação do seu médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ocasionar perda do controle glicêmico.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Podem ocorrer reações hipoglicêmicas como dor de cabeça12, tontura13, cansaço, taquicardia14, tremor, náusea15 e sudorese16. Essas reações são leves e facilmente controladas com a ingestão de carboidratos, por exemplo alimentos açucarados. Se tais eventos não forem tratados, poderá ocorrer agravamento do quadro (dores de cabeça12, náusea15, vômito17, desidratação18, perda da consciência, etc). Se forem graves, pode haver necessidade de administração intravenosa de glicose11 por um médico. A ocorrência dessas reações depende também, como em todas as terapias diabéticas, de fatores individuais como hábitos alimentares, dose, exercícios e estresse. Caso qualquer dessas reações seja observada, consulte seu médico.
Reações adversas como distúrbios visuais transitórios, principalmente no início do tratamento, dor abdominal, diarréia19, náuseas20, vômitos21, constipação22 e reações de hipersensibilidade cutânea23 como coceira, erupções e urticária24, devem ser imediatamente informadas ao seu médico.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS .
Ingestão concomitante com outras substâncias
O álcool pode intensificar e prolongar o efeito hipoglicemiante1 da repaglinida.
Contra-indicações
Prandin não deve ser utilizado nos casos de reconhecida hipersensibilidade (reação alérgica25) à repaglinida ou a quaisquer dos componentes de sua fórmula, em Diabetes Tipo 126 (Diabetes mellitus4 insulinodependente - DMID), em cetoacidose diabética27, com ou sem coma28, e na existência de graves disfunções renais ou hepáticas29.
Não se recomenda o uso de Prandin durante a gravidez8 e lactação9.
Precauções
A repaglinida deve ser prescrita se não ocorrer o controle da glicemia2 e se os sintomas30 de Diabetes5 persistirem apesar das tentativas com dieta, exercícios e redução de peso. A repaglinida, assim como outros agentes que atuam na secreção da insulina31, é capaz de causar hipoglicemia32. Pode ocorrer perda do controle glicêmico quando um paciente estabilizado pelo uso de qualquer agente hipoglicêmico oral é exposto a estresse, tal como febre33, trauma, infecção34 ou cirurgia ou quando da existência de problemas hepáticos ou renais.
Não foram realizados ensaios clínicos35 em pacientes com deficiência hepática36, em crianças e adolescentes com menos de 18 anos e em pacientes com mais de 75 anos de idade, portanto o tratamento não é recomendado para estes grupos de pacientes.
Durante o tratamento, o paciente deve se precaver contra a hipoglicemia32 ao dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.
Isto é particularmente importante para os pacientes que apresentam sinais37 leves ou imperceptíveis de hipoglicemia32 ou que sofrem freqüentes episódios de hipoglicemia32.
A necessidade de Prandin pode se alterar se o paciente estiver tomando outros medicamentos, tais como: inibidores de monoaminooxidase (usados para tratar depressão), agentes beta bloqueadores não-seletivos (usados para tratar hipertensão38 e certas cardiopatias), inibidores de enzimas conversoras da angiotensina (ECA, usadas para tratar certas cardiopatias), salicilatos, octreotídeo, antiinflamatórios não-esteróides (NSAIDS), esteróides anabólicos e corticosteróides, contraceptivos orais (usados para controle de natalidade), tiazidas, danazol, produtos para tireóide (usados para tratar pacientes com baixa produção do hormônio39 tireoidiano), simpatomiméticos (usados para tratar asma40), agentes antifúngicos, tal como cetoconazol, agentes antibacterianos, tal como eritromicina, ou medicamentos que elevem o nível das enzimas hepáticas41, tais como rifampicina ou fenitoína.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE7.