POSOLOGIA E MODO DE USAR PRANDIN
A repaglinida é administrada oralmente, no período pré-prandial e titulada individualmente para otimizar o controle glicêmico.
Além da auto-monitoração usual da glicemia1 e/ou glicose2 urinária, a glicemia1 do paciente deve ser monitorada periodicamente pelo médico para determinação da dose mínima eficaz para o paciente. Os níveis de hemoglobina glicosilada3 também podem ser importantes na monitoração da resposta do paciente à terapia. Essa monitoração periódica é necessária para detectar redução inadequada da glicemia1 na dose máxima recomendada (falha primária) e perda de resposta hipoglicemiante4 adequada após um período inicial de eficácia (falha secundária).
A administração de curta duração de repaglinida pode ser suficiente durante períodos de perda transitória do controle da glicemia1 em pacientes com Diabetes Tipo 25 que são normalmente bem controlados com dieta.
Dose inicial
A dose deve ser determinada pelo médico, de acordo com as necessidades do paciente.
A dose inicial recomendada é de 0,5 mg. Deve-se respeitar um intervalo de aproximadamente uma a duas semanas entre as etapas de titulação (conforme determinado pela resposta da glicemia1).
No caso de pacientes submetidos anteriormente a tratamento com outro agente hipoglicemiante4 oral, recomenda-se uma dose inicial de 1 mg.
Manutenção
A dose única máxima recomendada é de 4 mg, administrada junto com as principais refeições.
A dose máxima diária total não deve exceder 16 mg.
Grupos específicos de pacientes
A repaglinida é primariamente excretada por via biliar, portanto a excreção não é afetada por disfunções renais.
Somente 8% da dose de repaglinida é excretada através dos rins6 e a depuração plasmática total do produto diminui em pacientes com insuficiência renal7. Como a sensibilidade à insulina8 é maior em pacientes diabéticos com insuficiência renal7, deve-se tomar cuidado ao titular as doses destes pacientes.
Não há estudos clínicos em pacientes com mais de 75 anos de idade e com insuficiência hepática9.
Em pacientes debilitados ou desnutridos, as doses inicial e de manutenção devem ser mantidas e a titulação da dose deve ser cuidadosa para evitar reações hipoglicêmicas.
Pacientes em tratamento com outros agentes hipoglicemiantes orais10 (AHO)
Os pacientes podem ser transferidos diretamente de outros agentes hipoglicemiantes11 para a repaglinida. No entanto, não existe relação exata de dose entre a repaglinida e os outros agentes hipoglicemiantes orais10. A dose inicial máxima recomendada para pacientes12 transferidos para a repaglinida é de 1 mg, administrada antes das refeições principais.
A repaglinida pode ser administrada em associação à metformina13, quando a glicemia1 não for suficientemente controlada com a metformina13 em monoterapia. Nesse caso, deve-se manter a dose da metformina13 e administrar repaglinida concomitantemente.
A dose inicial de repaglinida é de 0,5 mg, tomada antes das principais refeições; a titulação é feita de acordo com a resposta da glicemia1, como na monoterapia.