PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS LEVOXIN
Gerais: Embora a levofloxacina seja mais solúvel do que as outras quinolonas, os pacientes devem ser mantidos adequadamente hidratados, para impedir a formação de urina1 muito concentrada.
Na presença de insuficiência renal2, lEVOXIN® deve ser administrado com cuidado. a análise clínica cuidadosa e os testes laboratoriais adequados devem ser realizados antes e durante o tratamento, uma vez que a eliminação da levofloxacina pode estar reduzida. Em pacientes com função renal3 comprometida (depuração de creatinina4 de = 80 ml/minuto), é necessário ajuste no esquema de doses, para se evitar o acúmulo de levofloxacina, devido à diminuição na depuração (clearance).
Observaram-se reações de fototoxicidade entre moderadas e severas em pacientes expostos à luz solar direta, enquanto se encontravam em tratamento com drogas dessa classe. a excessiva exposição à luz solar deve ser evitada. O tratamento deve ser suspenso, se ocorrer fototoxicidade (por exemplo, uma erupção5 cutânea6).
Como ocorre com outras quinolonas, lEVOXIN® deve ser usado com cuidado em pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos do SNC7, que podem levar a uma predisposição a ataques ou a diminuição do limiar de ataques (por exemplo, arteriosclerose8 cerebral grave, epilepsia9) bem como na presença de outros fatores de risco que levem a essa predisposição (por exemplo, certos tratamentos com drogas, disfunção renal3).
Como ocorre com outras quinolonas, foram relatadas alterações da glicose10 sangüínea, incluindo-se hiperglicemia11 e hipoglicemia12 sintomática13, normalmente em pacientes diabéticos que recebiam tratamento concomitante com agentes hipoglicêmicos orais (por exemplo, gliburida/glibenclamida) ou com insulina14. Nesses pacientes, recomenda-se cuidadoso controle da glicose10 sangüínea. Caso ocorra hipoglicemia12 em pacientes sendo tratados com levofloxacina, esta deve ser suspensa, instituindo-se tratamento adequado imediatamente.
Como com qualquer droga antimicrobiana potente, a avaliação periódica das funções orgânicas, inclusive renais, hepáticas15 e hematopoiéticas, é aconselhável durante o tratamento.
Sensibilidade cruzada e/ou problemas relacionados:
Os pacientes alérgicos a uma fluoroquinolona ou outros derivados quimicamente relacionados à quinolona (por exemplo, cinoxacina, ácido nalidíxico) podem também apresentar alergia16 a outras fluoroquinolonas.
Carcinogênese, Mutagênese, Comprometimento da Fertilidade: Estudo de carcinogenicidade a longo prazo em ratos, não demonstrou potencial carcinogênico ou tumorigênico da levofloxacina.
a levofloxacina não se mostrou mutagênica nos ensaios de mutação17 bacteriana de ames (S. typhimurium e E. coli), ensaio de mutação17 adiantada CHO/HGPRT, teste de micronúcleo de camundongo, teste letal dominante em camundongo, ensaio de síntese de aDN não programada e ensaio de troca de cromátides em camundongos.
Fertilidade - a levofloxacina não apresentou nenhum efeito sobre a fertilidade nem sobre o desempenho de reprodução18 de machos e fêmeas de ratos.
Gravidez19: Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. uma vez que a levofloxacina demonstrou causar artropatia20 em animais imaturos, seu uso não é recomendado na gravidez19, admitindo-se apenas quando o benefício potencial à mãe superar o risco potencial ao feto21, segundo o critério médico.
Amamentação22: Não se conhece se a levofloxacina é excretada no leite materno; entretanto, com base em dados referentes à ofloxacina, pode-se presumir que a levofloxacina seja excretada no leite humano. Devido ao potencial de causar reações adversas sérias em lactentes23, deve-se decidir entre suspender a amamentação22 ou descontinuar a administração de levofloxacina, considerando a importância da droga para a mãe.
Pediatria: a segurança e eficácia em crianças e adolescente com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas. as quinolonas, inclusive a levofloxacina, causam artropatia20 e osteocondrose24 em animais imaturos de várias espécies.
Insuficiência Renal2: a depuração da levofloxacina é reduzida, e a meia-vida de eliminação plasmática é prolongada em pacientes com função renal3 comprometida (“clearance” da creatinina4 = 80 ml/min), sendo necessário ajuste de dose em tais pacientes, para se evitar acúmulo. Nem a hemodiálise25 ou a diálise peritoneal26 contínua ambulatorial (CaPD) são eficazes para a remoção de levofloxacina, indicando que doses suplementares do produto não são necessárias após hemodiálise25 ou CaPD. Insuficiência Hepática27:
Não foram realizados estudos de farmacocinética em pacientes com comprometimento hepático. Devido à limitada extensão do metabolismo28 da levofloxacina, não se espera que a sua farmacocinética seja afetada pelo comprometimento hepático.
Infecção29 bacteriana: a farmacocinética de levofloxacina em pacientes com graves infecções30 adquiridas comunitariamente é comparável àquela observada em voluntários sadios.
Alterações de valores laboratoriais: Glicose10, sangue31 (concentrações podem ser aumentadas ou diminuídas).
linfócitos (contagens podem estar diminuídas).