ADVERTÊNCIAS BREVIBLOC
Hipotensão1:
Em ensaios clínicos2, 20-50% dos pacientes tratados com BREVIBLOC( têm experimentado hipotensão1, geralmente definida como pressão sistólica3 inferior a 90 mmHg e/ou pressão diastólica4 inferior a 50 mmHg. Aproximadamente 12% dos pacientes apresentam sintomatologia (principalmente diaforese5 ou tontura6).
Pode ocorrer hipotensão1 com qualquer dose, mas esta é dose-relacionada, de forma que doses acima de 200 mcg/kg/min (0,2 mg/kg/min) não são recomendadas. Os pacientes devem ser monitorizados cuidadosamente, especialmente se a pressão arterial7 pré-tratamento estiver baixa. Geralmente, a redução da dose ou término da infusão reverte a hipotensão1 em 30 minutos.
Insuficiência Cardíaca8:
A estimulação simpática é necessária no suporte da função circulatória na insuficiência cardíaca congestiva9, sendo que o bloqueio beta traz consigo o risco potencial de deprimir ainda mais a contratilidade do miocárdio10 e precipitar uma insuficiência11 mais grave. A depressão contínua do miocárdio10 com agentes betabloqueadores durante um certo período de tempo pode, em alguns casos, levar à insuficiência cardíaca8.
Ao primeiro sinal12 ou sintoma13 de insuficiência cardíaca8 iminente, BREVIBLOC( deve ser interrompido. Embora a retirada possa ser suficiente devido a curta meia-vida de eliminação do BREVIBLOC(, também pode ser considerado um tratamento específico (ver SUPERDOSAGEM). O uso do BREVIBLOC( para controle da resposta ventricular em pacientes com arritmias14 supraventriculares deve ser conduzido com precaução quando o paciente está hemodinamicamente comprometido ou está tomando outras drogas que diminuem qualquer ou todos os seguintes parâmetros: resistência periférica15, enchimento miocárdico, contratilidade miocárdica ou propagação do impulso elétrico no miocárdio10. Apesar do rápido início e término dos efeitos do BREVIBLOC(, têm sido relatados vários casos de óbitos em estados clínicos complexos onde BREVIBLOC( estava sendo usado presumivelmente para controlar a freqüência ventricular.
Taquicardia16 e/ou Hipertensão17 lntra e Pós-operatória:
BREVIBLOC( não deve ser empregado como tratamento para hipertensão17 em pacientes nos quais a pressão arterial7 aumentada seja primariamente devida à vasoconstrição18 associada com hipotermia19.
Doenças Broncoespásticas: PACIENTES COM DOENÇAS BRONCOESPÁSTICAS NÃO DEVEM, EM GERAL, RECEBER BETABLOQUEADORES. Devido a sua relativa seletividade e ajustabilidade beta1, BREVIBLOC( pode ser usado com cuidado em pacientes com doenças broncoespásticas. Entretanto, como a seletividade beta1 não é absoluta, BREVIBLOC( deve ser cuidadosamente ajustado para obter-se a menor dose eficaz possível. No caso de broncoespasmo20, a infusão deve ser imediatamente interrompida; um agente beta2 estimulante pode ser administrado, se as condições o permitirem, mas ele deve ser usado com particular cuidado se os pacientes já apresentarem freqüências ventriculares aceleradas.
Diabetes Mellitus21 e Hipoglicemia22:
BREVIBLOC( deve ser usado com cuidado em pacientes diabéticos que necessitem de um agente betabloqueador. Os betabloqueadores podem mascarar a taquicardia16 que ocorre com a hipoglicemia22, mas outras manifestações, tais como tontura6 e sudorese23, podem não ser significativamente afetadas.