PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS DIOVAN TRIPLO
Valsartana + hidroclorotiazida
Alterações dos eletrólitos1 séricos
O uso concomitante com diuréticos2 poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal que contenham potássio ou outros medicamentos que aumentem o nível sérico de potássio (heparina, etc.) deve ser realizada com cautela. Tem sido relatada a ocorrência de hipocalemia3 em pacientes sob tratamento com diuréticos2 tiazídicos. Portanto, recomenda-se monitorização frequente do potássio sérico.
O tratamento com diuréticos2 tiazídicos tem sido associado à hiponatremia4 e alcalose5 hipoclorêmica. Os tiazídicos aumentam a excreção urinária de magnésio, o que pode resultar em hipomagnesemia.
Depleção6 de sódio e de volume
Em pacientes com depleção6 grave de sódio e/ou hipovolemia7, como nos que estejam recebendo altas doses de diuréticos2, pode ocorrer, em casos raros, hipotensão8 sintomática9 após o início da terapia com valsartana + hidroclorotiazida. A depleção6 de sódio e/ou a hipovolemia7 devem ser corrigidas antes do início do tratamento com valsartana + hidroclorotiazida.
Se ocorrer hipotensão8, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar infusão de solução salina fisiológica10 por via venosa. O tratamento com valsartana + hidroclorotiazida pode ser reintroduzido assim que a pressão arterial11 estiver estabilizada.
Estenose12 arterial renal13
O uso de valsartana + hidroclorotiazida não está estabelecido em pacientes com estenose12 de artéria renal14 unilateral ou bilateral ou estenose12 em rim15 único.
Insuficiência renal16
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal16. (clearance (depuração) de creatinina17 > 30 mL/min).
Insuficiência hepática18
Em pacientes com insuficiência hepática18 leve a moderada, sem colestase19, não é necessário ajuste de dosagem. Entretanto, valsartana + hidroclorotiazida deve ser usado com cautela. Problemas hepáticos não alteram significativamente a farmacocinética da hidroclorotiazida.
Lupus20 eritematoso21 sistêmico22
Tem sido relatado que os diuréticos2 tiazídicos exacerbam ou ativam o lupus20 eritematoso21 sistêmico22.
Outros distúrbios metabólicos
Os diuréticos2 tiazídicos podem alterar a tolerância à glicose23 e podem elevar os níveis séricos do colesterol24, triglicérides25 e ácido úrico.
Gravidez26 e lactação27
Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas de angiotensina II, o risco para o feto28 não deve ser excluído. Em exposição do útero29 a inibidores da enzima30 conversora de angiotensina (ECA), administrados a gestantes durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, houve lesões31 e morte de feto28 em desenvolvimento. A exposição intrauterina a diuréticos2 tiazídicos está associada com trombocitopenia32 fetal ou neonatal, e pode ser associada com outras reações adversas que ocorrem em adultos. Houve relatos de aborto espontâneo, oligodrâmnio e disfunção renal13 no recém-nascido quando a mulher grávida tomou a valsartana inadvertidamente. Como para qualquer droga que atue diretamente sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), valsartana + hidroclorotiazida não deve ser usado durante a gravidez26 ou lactação27. Se ocorrer gravidez26 durante o tratamento, valsartana + hidroclorotiazida deve ser descontinuado assim que possível.
Não se sabe se a valsartana é excretada no leite humano. A valsartana foi excretada no leite de ratas lactantes33. A hidroclorotiazida atravessa a placenta e é excretada no leite humano. Portanto, não se recomenda o uso de valsartana + hidroclorotiazida em lactantes33.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como com outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas e/ou dirigir veículos. A experiência clínica com besilato de anlodipino indica que é improvável o comprometimento da habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Anlodipino
Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca34
Em um estudo placebo35-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes com insuficiência cardíaca34 III-IV-NYHA de etiologia36 não isquêmica, o fármaco37 foi associado a um aumento de relatos de edema pulmonar38, apesar de não existir nenhuma diferença significante na incidência39 de piora da insuficiência cardíaca34 quando comparado com o placebo35 (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacodinâmicas”).
Insuficiência hepática18
Assim como todos os antagonistas de cálcio, a meia-vida do anlodipino é prolongada em pacientes com insuficiência hepática18 e as recomendações posológicas neste caso não estão estabelecidas. Portanto, o fármaco37 deve ser administrado com cautela nestes pacientes.
Gravidez26 e lactação27
A segurança do anlodipino na gravidez26 humana ou lactação27 não está estabelecida. O anlodipino não demonstrou toxicidade40 em estudos reprodutivos em animais, a não ser atraso do parto e prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose cinquenta vezes superiores à dose máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez26 é recomendado apenas quando não existir alternativa mais segura e quando a doença por si só acarreta risco maior para a mãe e para o feto28.
O besilato de anlodipino é um medicamento classificado na categoria de risco de gravidez26 C.
Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.