INFORMAÇÕES AO PACIENTE ÁCIDO ZOLEDRÔNICO

Atualizado em 28/05/2016

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O ácido zoledrônico pertence a uma nova classe de bisfosfonatos altamente potentes que atuam especificamente no osso. É um dos mais potentes inibidores da reabsorção óssea osteoclástica conhecido até o momento.

A ação seletiva dos bisfosfonatos no osso é baseada em sua elevada afinidade por osso mineralizado, mas o mecanismo molecular preciso que conduz à inibição da atividade osteoclástica é ainda desconhecido. Nos estudos a longo prazo em animais, o ácido zoledrônico inibe a reabsorção óssea sem afetar adversamente a formação, mineralização, ou propriedades mecânicas do osso.


POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

Ácido zoledrônico é fornecido como solução concentrada, em um frasco-ampola, que deve ser diluído antes do uso e administrado por infusão intravenosa.

Ácido zoledrônico é usado para tratar metástases1 ósseas e para reduzir a quantidade de cálcio no sangue2 de pacientes com hipercalcemia induzida por tumor3 (HIT). Este medicamento também é usado para prevenir complicações relacionadas ao esqueleto4 (como por exemplo, fraturas patológicas) em pacientes, com tumor3 maligno avançado, com metástases1 ósseas. Ácido zoledrônico também é indicado para prevenção da perda óssea decorrente do tratamento antineoplásico a base de hormônios em pacientes com câncer5 de próstata6 ou câncer5 de mama7.

O ácido zoledrônico age, ligando-se ao osso e diminuindo a taxa de reabsorção óssea. Além disso,

é usado para reduzir a quantidade de cálcio no sangue2, nos casos em que esta quantidade é muito

alta devido à presença de um tumor3. Os tumores podem acelerar a reabsorção óssea normal de modo que a liberação de cálcio do osso fique aumentada. Esta condição é conhecida como hipercalcemia induzida por tumor3 (HIT).

Pergunte a seu médico, se você tiver qualquer dúvida sobre por qual razão este medicamento foi prescrito para você.


QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


CONTRAINDICAÇÕES

Você não deve utilizar ácido zoledrônico se estiver grávida e/ou amamentando.

Você também não deve utilizar ácido zoledrônico se for alérgico (hipersensível) ao ácido zoledrônico, ou a outro bisfosfonato (o grupo de substâncias do ácido zoledrônico), ou a quaisquer outros ingredientes da formulação.

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida ao ácido zoledrônico e/ou demais componentes da formulação.


ADVERTÊNCIAS

Uso em idosos: ácido zoledrônico pode ser usado em pacientes idosos. Não há evidências de necessidade de quaisquer precauções adicionais.

Uso em crianças: o uso de ácido zoledrônico em crianças não foi estudado e, portanto, não é recomendado.

Gravidez8: avise seu médico se você está, ou pensa que possa estar grávida. Você não deve utilizar ácido zoledrônico durante a gravidez8.

Lactação9: converse com seu médico se você estiver amamentando. Não é conhecido se o ácido zoledrônico é excretado no leite materno. Você não deve amamentar durante o tratamento com ácido zoledrônico.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou utilizar máquinas: os efeitos de ácido zoledrônico

para atividades que necessitam de sua atenção não foram estudados. Portanto, recomenda-se cautela para dirigir veículos e, ou operar máquinas.


PRECAUÇÕES

Antes de usar o ácido zoledrônico, avise seu médico:

 - se você tem problemas de fígado10;

 - se você teve, ou tem problemas nos rins11;

 - se você teve, ou tem problemas no coração12;

 - se você tem asma13 e também se for alérgico à aspirina;

 - se você teve, ou tem dor, tumefação14, ou entorpecimento de mandíbula15, ou uma sensação de mandíbula15 pesada, ou perda de um dente16.

Se você estiver sob tratamento odontológico, ou será submetido a uma cirurgia dental, avise seu dentista que você está sendo tratado com ácido zoledrônico.

É aconselhável que você seja avaliado por um dentista, antes do tratamento com ácido zoledrônico; procedimentos odontológicos invasivos devem ser evitados durante o tratamento. Você deve estar ciente da importância de uma boa higiene oral e dos cuidados odontológicos de rotina.

Seu médico irá avaliar sua resposta ao tratamento em intervalos regulares. Antes de iniciar o tratamento com ácido zoledrônico, seu médico deve realizar exames de sangue2. Antes das infusões, certifique-se de que você ingeriu líquido suficiente, de acordo com instruções médicas, para ajudar a prevenir desidratação17.

Se você estiver sendo tratado com ácido zoledrônico, não deve ser tratado concomitantemente com outro medicamento que contenha o mesmo princípio ativo.


INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Avise seu médico caso você esteja tomando, ou tenha tomado recentemente qualquer outro medicamento, incluindo aqueles medicamentos que não tenham sido prescritos por um médico.

Particularmente, é importante que seu médico tenha conhecimento se você também estiver tomando aminoglicosídeos (um tipo de medicamento usado para tratar infecções18 graves), pois a combinação de aminoglicosídeos com bisfosfonatos pode fazer com que o nível de cálcio no sangue2 se torne muito baixo. Avise seu médico se você estiver tomando talidomida, ou medicamentos conhecidos por serem prejudiciais para seus rins11.

Este medicamento é contraindicado para crianças.

Informe ao médico, ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico, ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua  saúde19.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez8.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


ASPECTO FÍSICO E CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

Solução incolor, límpida e isenta de partículas estranhas.


DOSAGEM

A dose normal de ácido zoledrônico é de 4 mg. Se você tem problema nos rins11, seu médico deve diminuir a dose, dependendo da severidade de seu problema nos rins11.

Ácido zoledrônico é geralmente administrado via infusão intravenosa, com duração de pelo menos 15(quinze) minutos e deve ser administrado como uma solução intravenosa única, em um cateter separado de todas as outras drogas. Adicionalmente, se você não sofre de hipercalcemia, doses orais de suplemento de cálcio e vitamina20 D devem ser administradas diariamente.

Se você estiver sendo tratado para prevenção de complicações relacionadas ao esqueleto4, você deverá receber uma infusão de ácido zoledrônico a cada 3(três) a 4(quatro) semanas.

Se você estiver sendo tratado para hipercalcemia induzida por tumor3 (HIT), receberá, normalmente,

apenas uma infusão de ácido zoledrônico.

Se você estiver sendo tratado para prevenção da perda de densidade óssea decorrente de tratamento antineoplásico à base de hormônios por câncer5 de próstata6, você deverá receber uma infusão de ácido zoledrônico a cada 3(três) meses.

Seu médico irá decidir com que frequência você deve receber as infusões.


COMO USAR

O ácido zoledrônico apenas pode ser utilizado por médicos, com experiência na administração de bisfosfonatos intravenosos.

Ácido zoledrônico deve ser preparado por um profissional da saúde19 (enfermeiro ou farmacêutico) e deve ser administrado em ambiente hospitalar, ou clínicas com infra-estrutura adequada.

Ácido zoledrônico 4 mg/5 mL solução concentrada para infusão destina-se exclusivamente à administração intravenosa por pelo menos 15(quinze) minutos. Antes da administração, 5 mL do concentrado proveniente de um frasco-ampola deve ser posteriormente diluído com 100 mL de uma

solução para infusão livre de cálcio, ou outro cátion bivalente (solução de cloreto de sódio 0,9% ou solução de glicose21 5%). Se refrigerado, a solução deve alcançar a temperatura ambiente antes da administração.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

Como qualquer outro medicamento, ácido zoledrônico pode causar alguns eventos adversos. Os mais comuns são normalmente leves e provavelmente desaparecerão após um curto período de tempo. Os seguintes eventos adversos foram relatados:

Se qualquer um dos eventos adversos se tornar grave, avise seu médico.

Muito comum (afetando mais de 1(um) em cada 10(dez) pacientes)

 • Nível baixo de fosfato no sangue2


Comum (afetando menos de 1(um) em cada 10(dez) pacientes)

 • Dor de cabeça22 e sintomas23 de gripe24 como febre25, fadiga26, fraqueza, sonolência, calafrios27 e dores ósseas, musculares e nas juntas.

 • Reações gastrintestinais, tais como náuseas28, vômitos29 e perda de apetite.

 • Nível baixo de células30 vermelhas (anemia31).

 • Nível baixo de cálcio no sangue2.

 • Dores ósseas, musculares, nas juntas e generalizadas.

 • Exames sanguíneos, indicando alterações na função renal32 (níveis mais altos de creatinina33).

 • Conjuntivite34, como relatado com outros bisfosfonatos (o grupo de substâncias no qual o ácido zoledrônico pertence).


Incomum (afetando menos de 1(um) em cada 100(cem) pacientes)

 • Dor na boca35, nos dentes e na mandíbula15, feridas, ou inchaço36 no interior da boca35, dormência37, ou “sensação de mandíbula15 pesada”, ou dente16 mole. Estes podem ser sinais38 de dano ósseo a mandíbula15 (osteonecrose). Se você sentir qualquer um destes sintomas23, avise seu oncologista, ou dentista imediatamente.

 • Alterações na função renal32, incluindo insuficiência renal39 grave. Tais alterações também são conhecidas por ocorrer com outros medicamentos deste tipo.

Adicionalmente, casos de doença renal32 foram reportados.

 • Reações de hipersensibilidade.

 • Pressão arterial40 baixa.

 • Dor no peito41.

 • Reações cutâneas42 (vermelhidão e inchaço36) no local da injeção43, erupção44 cutânea45 (rash46), coceira.

 • Pressão arterial40 alta.

 • Dificuldade de respirar.

 • Tontura47.

 • Distúrbios do sono.

 • Formigamento, ou dormência37 nas mãos48, ou nos pés.

 • Diarréia49.

 • Contagem baixa de células30 brancas e de plaquetas50.

 • Nível baixo de magnésio e de potássio no sangue2. Seu médico irá monitorá-lo e tomar as medidas necessárias.


Raras (afetando menos de 1(um) em cada 1000(mil) pacientes)

 • Inchaço36 principalmente na face51 e garganta52.

 • Nível alto de potássio e sódio no sangue2.

 • Batimento cardíaco lento.

 • Confusão.


Casos muito raros (afetando menos de 1(um) em cada 10000(dez mil) pacientes)

 • Desmaio devido à pressão arterial40 baixa.

 • Dores graves e ocasionalmente incapacitantes nos ossos, juntas e músculos53.

 • Sonolência.

 • Batimento cardíaco irregular.

 • Dificuldade de respirar com chiado, ou tosse.

 • Olhos54 vermelhos e doloridos.

 • Reação alérgica55 grave.

 • Erupção44 cutânea45 (rash46) com coceira.

Também foi observado ritmo cardíaco irregular (fibrilação atrial) em pacientes, recebendo ácido zoledrônico 5 mg para osteoporose56, na pós-menopausa57. Atualmente, não está claro se o ácido zoledrônico causa este ritmo cardíaco irregular, mas você deve informar seu médico se sentir tais sintomas23 após ter recebido ácido zoledrônico.

Outros bisfosfonatos podem causar dificuldades de respiração em pacientes, com asma13 que são alérgicos à aspirina. Entretanto, nenhum destes casos foi relatado com o uso de ácido zoledrônico.


O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE

UMA SÓ VEZ?

Você pode desenvolver anomalias eletrolíticas séricas e mudanças na função renal32, incluindo  insuficiência renal39 grave. Se você recebeu doses mais altas do que a recomendada, você deve ser cuidadosamente monitorado por um médico. Pode ser necessária uma infusão de suplemento de cálcio.


ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O produto deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

A solução de infusão de ácido zoledrônico recém-preparada deve ser usada de preferência imediatamente. Se a solução não for usada imediatamente, a armazenagem antes do uso é de responsabilidade do profissional de saúde19 que a manipulou, e deve ser armazenada à temperatura de 2ºC a 8ºC.

O tempo total entre a diluição, armazenagem no refrigerador e o final da administração não deve exceder 24(vinte e quatro) horas. O ácido zoledrônico deve ser preparado e administrado em ambiente hospitalar, ou em clínicas com infraestrutura.

A data de validade está impressa no cartucho. Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE19

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
4 Esqueleto:
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
7 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
11 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
12 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
13 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
14 Tumefação: Ato ou efeito de tumefazer-se. Em patologia, significa aumento de volume em algum tecido do corpo; tumor, intumescência, inchação.
15 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
16 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
17 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
20 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
21 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
22 Cabeça:
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
25 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
26 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
27 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
28 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
29 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
31 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
32 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
33 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
34 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
35 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
36 Inchaço: Inchação, edema.
37 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
38 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
39 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
40 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
41 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
42 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
43 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
44 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
45 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
47 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
48 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
49 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
50 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
51 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
52 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
53 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
54 Olhos:
55 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
56 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
57 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.

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