INFORMAÇÕES TÉCNICAS BEXTRA IM/IV

Atualizado em 28/05/2016
Propriedades Farmacodinâmicas
O parecoxibe é o pró-fármaco1 de valdecoxibe. O valdecoxibe é um membro da classe dos fármacos antiinflamatórios não-esteróides (AINEs), que, em modelos animais, apresenta atividades antiinflamatória, analgésica e antipirética. O parecoxibe é administrado na forma de seu sal sódico e é rapidamente convertido em valdecoxibe. Assim, a farmacologia2 in vivo de parecoxibe é a mesma de valdecoxibe. Acredita-se que o mecanismo de ação de valdecoxibe é a inibição da síntese de prostaglandinas3 mediadas pela inibição da cicloxigenase 2 (COX-2). Em concentrações plasmáticas terapêuticas em humanos, valdecoxibe não inibe a cicloxigenase 1 (COX-1).
Devido à inibição da COX-2 central e periférica, valdecoxibe reduz a produção de prostaglandinas3, importantes mediadores da dor e inflamação4. Em modelos animais, a atividade analgésica de valdecoxibe não é reversível pela naloxona. Portanto, parecoxibe não tem potencial para causar dependência, sedação5 ou depressão respiratória, como observado nos agentes analgésicos6 opióides.
Quando administrado nas doses recomendadas para o alívio de dor pós-cirúrgica, o início da analgesia se deu em 7-14 minutos e atingiu efeito máximo em 2 horas em mais de 80% dos pacientes. A duração da analgesia foi dependente da dose e do padrão da dor.
A eficácia do parecoxibe foi estabelecida nos estudos de dor no pós-operatório de cirurgia dentária, ginecológica (histerectomia7), ortopédica (prótese8 de joelho e quadril) e de revascularização do miocárdio9 (vide "Contra-indicações"). O primeiro efeito analgésico10 perceptível ocorreu em 7-13 minutos, com analgesia clinicamente significativa alcançada em 23-39 minutos e o efeito máximo foi alcançado dentro de 2 horas após a administração de doses únicas de 40 mg IV ou IM de parecoxibe. A magnitude do efeito analgésico10 da dose de 40 mg foi comparável à do cetorolaco 60 mg IM ou do cetorolaco 30 mg IV. Após uma dose única, a duração da analgesia foi dependente da dose e do modelo de dor clínica, e variou de 6 a mais de 12 horas.
Efeitos poupadores de Opióides
O parecoxibe, nas doses recomendadas, reduziu de forma significativa o consumo de opióides e os efeitos adversos relacionados aos opióides relatados pelos pacientes (fadiga11, sonolência, confusão, dificuldade de concentração, tontura12, náuseas13, constipação14, dificuldade para urinar, coceira, ânsia de vômito15/vômitos16), ao mesmo tempo em que proporcionou maior alívio da dor em comparação com os opióides apenas.
No principal estudo de segurança em cirurgia ortopédica/ geral, a redução no uso de opióides com o tratamento com o parecoxibe nos Dias 2 e 3 foi de 37% e 28%, respectivamente. O benefício clínico deste consumo de opióides significativamente reduzido pelo parecoxibe em comparação com o placebo17 foi demonstrado nos dias nos Dias 2 e 3 por uma redução significativa (38%, 30% respectivamente) no escore global composto de freqüência, gravidade e inconveniência dos efeitos adversos relacionados aos opióides. Estudos adicionais em outros ambientes cirúrgicos confirmaram tanto a redução no consumo de opióides como o benefício clínico do efeito poupador destes.
Plaquetas18
Nos estudos clínicos que avaliaram pacientes adultos jovens (18-55 anos) e idosos (65-83 anos), doses únicas e múltiplas por até 7 dias com parecoxibe 20 mg e 40 mg duas vezes ao dia, não apresentaram efeito sobre a agregação plaquetária ou tempo de sangramento. Por comparação, cetorolaco 15 mg e 30 mg em dose única, ou após 5 dias de tratamento, reduziu significativamente a agregação plaquetária e aumentou significativamente o tempo de sangramento. O parecoxibe (40 mg a cada 12 horas) não apresentou um efeito clinicamente significativo sobre a inibição da função plaquetária mediada pelo ácido acetilsalicílico, e não alterou os efeitos farmacodinâmicos da heparina sobre o Tempo de Tromboplastina19 Parcial ativada (TTPA) ou sobre as plaquetas18, em comparação com o placebo17.
Estudos Gastrintestinais
Em estudos de curta duração (7 dias), a incidência20 de úlceras21 ou erosões gastroduodenais observadas por endoscopia22 em voluntários jovens e idosos saudáveis (? 65 anos) que receberam o parecoxibe (5-21%), embora maior do que a dos que receberam o placebo17 (5- 12%), foi significativamente menor do ponto de vista estatístico do que a incidência20 observada com AINEs (66-90%).
Estudos de Segurança no Pós-Operatório de Cirurgia de Revascularização do Miocárdio9
Além do relato de eventos adversos de rotina, categorias de eventos pré-especificadas, julgadas por um comitê independente de especialistas, foram examinadas em dois estudos de segurança controlados por placebo17 nos quais os pacientes receberam parecoxibe sódico por pelo menos 3 dias e, em seguida, tiveram a terapia trocada para valdecoxibe oral por uma duração total de 10-14 dias.
Todos os pacientes receberam o padrão de tratamento de analgesia durante a terapia.
Os pacientes receberam uma baixa dose de ácido acetilsalicílico antes da randomização e ao longo de dois estudos de cirurgia de revascularização do miocárdio9.
O primeiro estudo de cirurgia de revascularização do miocárdio9 avaliou pacientes tratados com parecoxibe sódico 40 mg duas vezes ao dia por via intravenosa por um mínimo de 3 dias, seguido de um tratamento com valdecoxibe 40 mg duas vezes ao dia (grupo parecoxibe sódico/valdecoxibe) (n=311) ou placebo17/placebo17 (n=151) em um estudo duplocego e controlado por placebo17 de 14 dias de duração. Houve uma incidência20 significativamente maior (p<0,05) de eventos cardiovasculares/ tromboembólicos (infarto do miocárdio23, isquemia24, acidente vascular cerebral25, trombose venosa profunda26 e embolia27 pulmonar) detectados no grupo de tratamento parecoxibe/valdecoxibe em comparação com o grupo de tratamento placebo17/placebo17 para o período de administração IV (2,2% e 0,0% respectivamente) e por todo o período de estudo (4,8% e 1,3% respectivamente). Complicações da ferida cirúrgica (a maioria envolvendo cortes do esterno28) foram observadas em uma taxa aumentada no tratamento com parecoxibe/valdecoxibe.
No segundo estudo de cirurgia de revascularização do miocárdio9, foram avaliadas quatro categorias de eventos pré-especificados (cardiovascular/ tromboembólicos; disfunção renal29/ insuficiência renal30; úlcera31/ sangramento do trato gastrintestinal superior32; complicação da ferida cirúrgica). Os pacientes foram randomizados nas 24 horas pós-cirurgia de revascularização do miocárdio9: dose inicial de parecoxibe 40 mg IV, em seguida 20 mg IV a cada 12 horas por um mínimo de 3 dias seguido de valdecoxibe VO (20 mg a cada 12 horas) (n=544) pelo período de tratamento restante de 10 dias; placebo17 IV seguido de valdecoxibe VO (n=544); ou placebo17 IV seguido de placebo17 VO (n=548). Uma incidência20 significativamente maior (p=0,033) de eventos da categoria cardiovascular/ tromboembólica foi detectada no grupo de tratamento parecoxibe/valdecoxibe (2,0%) em comparação com o grupo de tratamento placebo17/placebo17 (0,5%).
O tratamento com placebo17/valdecoxibe também foi associado a uma incidência20 maior de eventos cardiovasculares tromboembólicos versus tratamento com placebo17, porém esta diferença não atingiu significância estatística. Três de seis eventos cardiovasculares tromboembólicos do grupo de tratamento placebo17/valdecoxibe ocorreram durante o período de tratamento com placebo17; estes pacientes não receberam o valdecoxibe. Os eventos pré-especificados que ocorreram com a incidência20 mais alta de todos os três grupos de tratamento envolveram a categoria de complicações da ferida cirúrgica, incluindo infecções33 e alterações da cicatrização do esterno28.
Não houve diferenças significativas entre os tratamentos ativos e o placebo17 para qualquer uma das outras categorias de eventos pré-especificados (disfunção/insuficiência renal30, complicações de úlceras21 do trato gastrintestinal superior32 ou complicações de corte cirúrgico).
O parecoxibe ainda não foi estudado em outros procedimentos de revascularização cardiovascular diferentes do de revascularização do miocárdio9.
Em uma análise de 17 estudos controlados em cirurgias de grande porte, não-cardíaca, onde a maioria dos pacientes foi tratada por 2 dias, os pacientes que receberam o parecoxibe não apresentaram risco aumentado de eventos adversos cardiovasculares em comparação com o placebo17. Incluindo pacientes com nenhum, um ou dois fatores de risco cardiovascular. Esta análise possui cerca de 77% de poder para detectar uma duplicação da taxa histórica de eventos adversos cardiovasculares em pacientes tratados com o parecoxibe.
Em um estudo principal de grande porte (N=1050) em cirurgia ortopédica/ geral, os pacientes receberam uma dose inicial de parecoxibe 40 mg IV, seguida de 20 mg IV a cada 12 horas por um mínimo de 3 dias seguido de valdecoxibe VO (20 mg a cada 12 horas) (n=525) pelo período de tempo restante de tratamento de 10 dias, ou placebo17 IV seguido de placebo17 VO (n=525). Não houve diferenças significativas no perfil de segurança global, incluindo cardiovascular/ tromboembólicos; disfunção renal29/ insuficiência renal30; úlcera31/sangramento do trato gastrintestinal superior32; complicação da ferida cirúrgica, para parecoxibe sódico/valdecoxibe em comparação com o tratamento placebo17 nestes pacientes pós-cirúrgicos.
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração por injeção34 IV ou IM, parecoxibe é rapidamente convertido em valdecoxibe, a substância farmacologicamente ativa, por hidrólise enzimática no fígado35.
Absorção
A exposição de valdecoxibe após dose única de parecoxibe, como medido tanto pela área sob a curva (AUC36) quanto pela concentração máxima (Cmáx), é quase linear na faixa de doses clínicas. A AUC36 e a Cmáx após duas administrações diárias é linear até 50 mg IV e 20 mg IM. O estado de equilíbrio das concentrações plasmáticas de valdecoxibe foi atingido em 4 dias com o esquema posológico de 2 vezes ao dia.
Após dose única de 20 mg de parecoxibe sódico por via IV e IM, a Cmáx de valdecoxibe é atingida em aproximadamente 30 minutos e 1 hora, respectivamente.
O parecoxibe na dose de 20 mg IV apresentou: Cmáx = 4679 ng/mL; Tmáx = 0,036 h; T1/2 efetivo = 0,381 h e AUC36 ? 699 h.ng/mL. Nas mesmas condições, valdecoxibe apresentou: Cmáx = 384 ng/mL; Tmáx = 0,542 h; T1/2 efetivo = 6,81 h e AUC36 ? 2358 h.ng/mL.
O parecoxibe na dose de 20 mg IM apresentou: Cmáx = 1255 ng/mL; Tmáx = 0,217 h; T1/2 efetivo = 0,340 h e AUC36 ? 663 h.ng/mL. Nas mesmas condições, valdecoxibe apresentou: Cmáx = 377 ng/mL; Tmáx = 0,890 h; T1/2 efetivo = 6,56 h e AUC36 = 2383 h.ng/mL.
Exposição de valdecoxibe foi similar em relação a AUC36 e Cmáx após administração IV e IM. Exposição de parecoxibe foi similar após administração IV ou IM em relação à AUC36. A Cmáx média de parecoxibe após administração IM foi menor comparado à IV em bolus37, que é atribuído à absorção extravascular38 mais lenta após administração IM. Essas reduções não foram consideradas clinicamente importantes uma vez que a Cmáx de valdecoxibe é comparável após administração IM e IV de parecoxibe sódico.
Distribuição
O volume de distribuição de valdecoxibe depois de sua administração IV é de aproximadamente 55 litros. A ligação às proteínas39 plasmáticas é de aproximadamente 98% na faixa de concentração (0,21 - 2,38 mcg/mL) atingida com a máxima dose recomendada de 80 mg/dia. O valdecoxibe, mas não parecoxibe, difunde-se extensivamente para o interior dos eritrócitos40 (razão de concentração plasmática/ eritrócitos40 ? 4 para 1 e razão sangue41/plasma42 ? 2,5 para 1). Esta razão de difusão é constante no tempo e em concentrações sangüíneas terapêuticas. Portanto, a medição de concentrações plasmáticas de valdecoxibe em estudos farmacocinéticos é apropriada.
Metabolismo43
O parecoxibe é rápida e quase completamente convertido em valdecoxibe e ácido propiônico in vivo com meia-vida plasmática de aproximadamente 22 minutos. A taxa de conversão de parecoxibe para valdecoxibe não é afetada em pacientes com comprometimento hepático de leve a moderado. A eliminação do valdecoxibe é extensivamente por metabolização hepática44 envolvendo vias múltiplas, incluindo citocromo P-450 (CYP-isoenzimas 3A4 e CYP2C9) e glicuronidação (cerca de 20%) do radical sulfonamida. Identificou-se um metabólito45 do valdecoxibe (forma hidroxilada pela via do CYP-450) no plasma42 humano, que é ativo como um inibidor da COX-2. Ele representa cerca de 10% da concentração de valdecoxibe. Após metabolização deste, cerca de 5% é excretado na urina46 e fezes. A concentração reduzida desse composto sugere que ele não contribua de forma clinicamente significativa para os efeitos da administração de doses terapêuticas de parecoxibe sódico.
Excreção
O valdecoxibe é eliminado por metabolismo43 hepático com menos de 5% da dose excretada inalterada na urina46. Não se detecta parecoxibe inalterado na urina46 e apenas pequena quantidade é detectada nas fezes. Cerca de 70% da dose é excretada na urina46 como metabólitos47 inativos. O clearance plasmático (CLp) de valdecoxibe é de aproximadamente 6 L/h. Em pacientes submetidos à hemodiálise48 o CLp de valdecoxibe foi semelhante ao CLp em indivíduos saudáveis. A meia-vida de eliminação (T1/2) de valdecoxibe após administração IV ou IM de parecoxibe sódico é de aproximadamente 8 horas.
Populações Especiais
Geriátrica

As concentrações plasmáticas do estado de equilíbrio de valdecoxibe em pacientes idosos, quando ajustadas ao peso corporal, são cerca de 40% maiores que aquelas em jovens do sexo masculino. O ajuste da dose em idosos geralmente não é necessário. No entanto, em idosos pesando menos de 50 kg, deve-se iniciar o tratamento com metade da dose de Bextra® IM/IV (parecoxibe) usualmente recomendada (vide "Posologia").
Pediátrica
Bextra® IM/IV não foi estudado em pacientes menores de 18 anos de idade.
Raça
Diferenças farmacocinéticas relacionadas à raça não foram identificadas nos estudos clínicos e farmacocinéticos conduzidos até o momento.
Insuficiência hepática49
Recomenda-se a redução da dose à metade em pacientes com insuficiência hepática49 moderada (Classe B de Child-Pugh), uma vez que a exposição à valdecoxibe foi mais que duplicada (130%) nestes pacientes. No entanto, insuficiência hepática49 moderada não reduziu a conversão de parecoxibe em valdecoxibe. Pacientes com insuficiência hepática49 grave não foram estudados, portanto, não se recomenda o uso de parecoxibe nesses pacientes.
Insuficiência renal30
Em pacientes com insuficiência renal30 grave (clearance de creatinina50 < 30 mL/minuto) ou em pacientes predispostos à retenção hídrica, parecoxibe deve ser iniciado com a menor dose recomendada e a função renal29 do paciente deve ser monitorizada.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
2 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
3 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
6 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
7 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
8 Prótese: Elemento artificial implantado para substituir a função de um órgão alterado. Existem próteses de quadril, de rótula, próteses dentárias, etc.
9 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
10 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
11 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
12 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
13 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
14 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
15 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
16 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Tromboplastina: Conhecida como fator tissular ou Fator III, a tromboplastina é uma substância presente nos tecidos e no interior das plaquetas. Ela tem a função de transformar a protrombina em trombina na presença de íons cálcio, atuando de maneira importante no processo de coagulação.
20 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
21 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
22 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
23 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
24 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
25 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
26 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
27 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
28 Esterno: Osso longo e achatado, situado na parte vertebral do tórax dos vertebrados (com exceção dos peixes), e que no homem se articula com as primeiras sete costelas e com a clavícula. Ele é composto de três partes: corpo, manúbrio e apêndice xifoide. Nos artrópodes, é uma placa quitinosa ventral do tórax.
29 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
30 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
31 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
32 Trato Gastrintestinal Superior: O segmento do TRATO GASTROINTESTINAL que inclui o ESÔFAGO, o ESTÔMAGO e o DUODENO.
33 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
34 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
35 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
36 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
37 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
38 Extravascular: Relativo ao exterior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
39 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
40 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
41 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
42 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
43 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
44 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
46 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
47 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
48 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
49 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
50 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.

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