SUPERDOSAGEM CLORIDRATO DE VENLAFAXINA
Na experiência pós-comercialização, a superdosagem com venlafaxina ocorreu predominantemente em associação a álcool e/ou outros medicamentos. Há relatos de alterações no eletrocardiograma1 (por exemplo, prolongamento do intervalo QT, bloqueio de ramo, prolongamento do complexo QRS), taquicardia2 sinusal e ventricular, bradicardia3, hipotensão4, vertigem5, distúrbios de consciência (variando de sonolência a coma6), convulsões e morte.
Tratamento recomendado: recomendam-se medidas gerais de suporte e tratamento sintomático7, além de monitorização do ritmo cardíaco e dos sinais vitais8. Não se recomenda a indução de vômitos9 quando houver risco de aspiração. Pode haver indicação para lavagem gástrica10 caso essa lavagem seja realizada logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos. A administração de carvão ativado também pode limitar a absorção do fármaco11. É provável que diurese12 forçada, diálise13, hemoperfusão e transfusão14 de exsanguinação não apresentem benefícios. Não são conhecidos antídotos específicos da venlafaxina.