PRECAUÇÕES CLORIDRATO DE IRINOTECANO

Atualizado em 28/05/2016

CLORIDRATO DE IRINOTECANO É ADMINISTRADO POR INFUSÃO INTRAVENOSA. DEVE-SE TOMAR CUIDADO PARA EVITAR EXTRAVAZAMENTO E OBSERVAR O LOCAL DA INFUSÃO QUANTO A SINAIS1 INFLAMATÓRIOS. CASO OCORRA EXTRAVAZAMENTO, RECOMENDA-SE LAVAR O LOCAL COM ÁGUA ESTERILIZADA E APLICAR GELO.

O IRINOTECANO É EMETOGÊNICO2; RECOMENDA-SE, PORTANTO, QUE OS PACIENTES RECEBAM PRÉ-MEDICAÇÃO COM AGENTES ANTIEMÉTICOS3. NOS ESTUDOS CLÍNICOS, ADMINISTROU-SE 10 MG DE DEXAMETASONA EM COMBINAÇÃO COM OUTRO TIPO DE AGENTE ANTIEMÉTICO4, COMO BLOQUEADORES 5-HT3 (P.E., ONDANSETRONA OU GRANISETRONA). OS AGENTES ANTIEMÉTICOS3 DEVEM SER ADMINISTRADOS NO DIA DO TRATAMENTO, INICIANDO-SE, PELO MENOS, 30 MINUTOS ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO CLORIDRATO DE IRINOTECANO. O ONCOLOGISTA DEVE TAMBÉM CONSIDERAR TRATAMENTO ANTIEMÉTICO4 PARA USO POSTERIOR, CONFORME NECESSÁRIO (P.E., PROCLORPERAZINA).

DEVE-SE CONSIDERAR A ADMINISTRAÇÃO DE 0,25 MG A 1 MG DE ATROPINA VIA INTRAVENOSA OU SUBCUTÂNEA5 (A MENOS QUE CLINICAMENTE CONTRA-INDICADA) A PACIENTES APRESENTANDO DIAFORESE6, CÓLICAS7 ABDOMINAIS OU DIARRÉIA8 PRECOCE. RECOMENDA-SE CAUTELA AO TRATAR E MONITORAR PACIENTES IDOSOS (IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 65 ANOS), BEM COMO AQUELES QUE RECEBERAM PREVIAMENTE IRRADIAÇÃO PÉLVICA9/ABDOMINAL (VIDE ITEM “REAÇÕES ADVERSAS”).

TANTO OS PACIENTES COMO OS RESPONSÁVEIS PELO CUIDADO AOS PACIENTES DEVEM SER INFORMADOS SOBRE OS EFEITOS TÓXICOS ESPERADOS DO PRODUTO, ESPECIALMENTE MANIFESTAÇÕES GASTRINTESTINAIS COMO NÁUSEA10, VÔMITOS11 E DIARRÉIA8.

DIARRÉIA8 TARDIA DEVE SER IMEDIATAMENTE TRATADA COM LOPERAMIDA NO PRIMEIRO EPISÓDIO DE FEZES AMOLECIDAS, MAL FORMADAS OU AO PRIMEIRO APARECIMENTO DE EVACUAÇÕES MAIS FREQÜENTES DO QUE O NORMALMENTE ESPERADO PELO PACIENTE. O REGIME POSOLÓGICO RECOMENDADO PARA A LOPERAMIDA É DE 4 MG NO PRIMEIRO EPISÓDIO DE DIARRÉIA8 TARDIA E ENTÃO 2 MG A CADA DUAS HORAS ATÉ QUE O PACIENTE NÃO TENHA MAIS DIARRÉIA8 DURANTE, PELO MENOS, 12 HORAS. DURANTE A NOITE, O PACIENTE PODE TOMAR 4 MG DE LOPERAMIDA A CADA 4 HORAS. OS PACIENTES COM DIARRÉIA8 GRAVE DEVEM SER MONITORADOS CUIDADOSAMENTE E RECEBER REPOSIÇÃO DE LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS12 CASO OCORRA DESIDRATAÇÃO13. SE OCORRER DIARRÉIA8 TARDIA NÍVEL 2, 3 OU 4, DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DO NCI, A ADMINISTRAÇÃO DO CLORIDRATO DE IRINOTECANO DEVE SER DESCONTINUADA E A DOSE REDUZIDA ASSIM QUE O PACIENTE TENHA SE RECUPERADO (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”).

O PACIENTE TAMBÉM DEVE SER INSTRUÍDO A NOTIFICAR O MÉDICO CASO TENHA DIARRÉIA8. NÃO SE RECOMENDA PRÉ-MEDICAÇÃO COM LOPERAMIDA.

O USO DE DROGAS COM PROPRIEDADES LAXATIVAS DEVE SER EVITADO, DEVIDO AO POTENCIAL PARA EXACERBAÇÃO DA DIARRÉIA8. DEVE-SE ALERTAR OS PACIENTES A PROCURAR SEUS MÉDICOS PARA DISCUTIR QUALQUER USO DE LAXATIVOS14.

OS PACIENTES DEVEM CONSULTAR SEU MÉDICO CASO OCORRAM VÔMITOS11, FEBRE15 OU EVIDÊNCIAS DE INFECÇÃO16, OU CASO SEJAM NOTADOS SINTOMAS17 DE DESIDRATAÇÃO13 TAIS COMO DESMAIOS, ATORDOAMENTO OU TONTURAS18 APÓS A TERAPIA COM O PRODUTO.

DEVE-SE ALERTAR OS PACIENTES PARA A POSSIBILIDADE DE APARECIMENTO DE ALOPECIA19.

TESTES LABORATORIAIS: RECOMENDA-SE UM CUIDADOSO MONITORAMENTO DA LEUCOMETRIA COM CONTAGENS DIFERENCIAIS, DA HEMOGLOBINA20 E DAS PLAQUETAS21, ANTES DE CADA DOSE DE CLORIDRATO DE IRINOTECANO.

CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE E PREJUÍZO À FERTILIDADE

NÃO FORAM CONDUZIDOS ESTUDOS DE CARCINOGENICIDADE A LONGO PRAZO COM IRINOTECANO. ENTRETANTO, FORAM REALIZADOS BIOENSAIOS COM RATOS RECEBENDO POR VIA INTRAVENOSA DOSES DE 2 MG/KG OU 25 MG/ KG, UMA VEZ POR SEMANA, DURANTE 13 SEMANAS, COM UM POSTERIOR PERÍODO DE OBSERVAÇÃO DE 91 SEMANAS (EM ESTUDOS SEPARADOS, A DOSE DE 25 MG/KG PRODUZIU UMA CMÁX E UMA ÁREA SOB A CURVA PARA O IRINOTECANO CERCA DE 7,0 VEZES E 1,3 VEZES OS VALORES RESPECTIVOS EM PACIENTES QUE RECEBERAM 125 MG/M2). NESSAS CONDIÇÕES, HOUVE UM AUMENTO LINEAR SIGNIFICATIVO NA INCIDÊNCIA22 DE SARCOMA23 E PÓLIPOS24 DO ESTROMA25 UTERINO. O IRINOTECANO E O SN-38 NÃO FORAM MUTAGÊNICOS NA ANÁLISE DE AMES IN VITRO. O IRINOTECANO FOI CLASTOGÊNICO TANTO IN VITRO (ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS EM CÉLULAS26 OVARIANAS DE HAMSTER CHINÊS IN VITRO) QUANTO IN VIVO (ANÁLISE DO MICRONÚCLEO DE CAMUNDONGO).

NÃO FORAM OBSERVADOS EFEITOS ADVERSOS SIGNIFICATIVOS SOBRE A FERTILIDADE E DESEMPENHO REPRODUTIVO GERAL APÓS A ADMINISTRAÇÃO DE IRINOTECANO, POR VIA INTRAVENOSA, EM DOSES DE ATÉ 6 MG/KG/DIA EM RATOS E COELHOS. ENTRETANTO, OBSERVOU-SE ATROFIA27 DOS ÓRGÃOS REPRODUTORES DOS MACHOS APÓS DOSES DIÁRIAS MÚLTIPLAS DE IRINOTECANO TANTO EM ROEDORES NA DOSE DE 20 MG/KG (QUE, EM ESTUDOS SEPARADOS, PRODUZIU UMA CMÁX E UMA ÁREA SOB A CURVA PARA O IRINOTECANO CERCA DE 5 VEZES E 1 VEZ, RESPECTIVAMENTE, OS VALORES CORRESPONDENTES EM PACIENTES QUE RECEBERAM 125 MG/ M2) QUANTO EM CÃES NA DOSE DE 0,4 MG/KG (QUE, EM ESTUDOS SEPARADOS, PRODUZIU UMA CMÁX E UMA ÁREA SOB A CURVA PARA O IRINOTECANO CERCA DE METADE E UMA VEZ E MEIA, RESPECTIVAMENTE, OS VALORES CORRESPONDENTES EM PACIENTES QUE RECEBERAM 125 MG/M2 ).



USO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS

NÃO FORAM ESTABELECIDAS A SEGURANÇA E EFICÁCIA DO CLORIDRATO DE IRINOTECANO EM CRIANÇAS.


USO DURANTE A GRAVIDEZ28 E LACTAÇÃO29

CLORIDRATO DE IRINOTECANO PODE CAUSAR DANOS AO FETO30 QUANDO ADMINISTRADO A MULHERES GRÁVIDAS.

ESTUDOS MOSTRAM QUE O IRINOTECANO É TERATOGÊNICO31 EM RATOS E COELHOS, PORÉM NÃO FORAM CONDUZIDOS ESTUDOS ADEQUADOS E BEM CONTROLADOS COM MULHERES GRÁVIDAS. CASO A DROGA SEJA USADA DURANTE A GRAVIDEZ28 OU CASO A PACIENTE FIQUE GRÁVIDA ENQUANTO ESTIVER RECEBENDO ESTA DROGA, A PACIENTE DEVE SER INFORMADA DOS RISCOS POTENCIAIS AO FETO30. AS MULHERES EM IDADE FÉRTIL DEVEM SER ORIENTADAS NO SENTIDO DE EVITAR A GRAVIDEZ28 ENQUANTO ESTIVEREM SENDO TRATADAS COM ESTE PRODUTO. DENTRO DE 5 MINUTOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA DE IRINOTECANO MARCADO EM RATAS, A RADIOATIVIDADE DETECTADA NO LEITE FOI CONCENTRADA POR ATÉ 65 VEZES EM RELAÇÃO ÀS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS, 4 HORAS APÓS A ADMINISTRAÇÃO. COMO MUITAS DROGAS SÃO EXCRETADAS NO LEITE HUMANO E DEVIDO AO POTENCIAL PARA REAÇÕES ADVERSAS GRAVES EM CRIANÇAS EM FASE DE AMAMENTAÇÃO32, RECOMENDA-SE QUE A AMAMENTAÇÃO32 SEJA DESCONTINUADA DURANTE O TRATAMENTO COM O PRODUTO.


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E/OU COM RADIOTERAPIA33:

EVENTOS ADVERSOS DEVIDO AO CLORIDRATO DE IRINOTECANO, COMO A MIELOSSUPRESSÃO E A DIARRÉIA8, PODEM SER EXACERBADOS PELA ASSOCIAÇÃO COM OUTROS AGENTES ANTINEOPLÁSICOS QUE CAUSEM EVENTOS ADVERSOS SEMELHANTES.

PACIENTES QUE RECEBERAM PREVIAMENTE IRRADIAÇÃO PÉLVICA9/ABDOMINAL TEM UM RISCO AUMENTADO DE MIELOSSUPRESSÃO GRAVE APÓS A ADMINISTRAÇÃO DO PRODUTO. RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS DA POSOLOGIA PODEM SER VÁLIDAS PARA ESTA POPULAÇÃO DEPENDENDO DO REGIME EMPREGADO (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”).

RELATOU-SE LINFOCITOPENIA EM PACIENTES EM TRATAMENTO COM CLORIDRATO DE IRINOTECANO, SENDO POSSÍVEL QUE A ADMINISTRAÇÃO DE DEXAMETASONA COMO PROFILAXIA ANTIEMÉTICA POSSA TER AUMENTADO A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DESSE EFEITO. CONTUDO, NÃO FORAM OBSERVADAS INFECÇÕES34 OPORTUNISTAS GRAVES E NENHUMA COMPLICAÇÃO FOI ESPECIFICAMENTE ATRIBUÍDA À LINFOCITOPENIA.

FOI TAMBÉM RELATADA HIPERGLICEMIA35 EM PACIENTES TRATADOS COM O PRODUTO. GERALMENTE, TAL FATO FOI OBSERVADO EM PACIENTES COM UM HISTÓRICO DE DIABETES MELLITUS36 OU EVIDÊNCIA DE INTOLERÂNCIA À GLICOSE37 PREVIAMENTE À ADMINISTRAÇÃO DE CLORIDRATO DE IRINOTECANO. É PROVÁVEL QUE A DEXAMETASONA, APLICADA COMO PROFILAXIA ANTIEMÉTICA, POSSA TER CONTRIBUÍDO PARA O SURGIMENTO DE HIPERGLICEMIA35 EM ALGUNS PACIENTES.

A INCIDÊNCIA22 DE ACATISIA38 NOS ESTUDOS CLÍNICOS FOI UM POUCO MAIOR (8,5%, 4/47 PACIENTES) QUANDO SE ADMINISTROU PROCLORPERAZINA NO MESMO DIA QUE CLORIDRATO DE IRINOTECANO DO QUE QUANDO ESSAS DROGAS FORAM ADMINISTRADAS EM DIAS SEPARADOS (1,3%, 1/80 PACIENTES). TODAVIA, A INCIDÊNCIA22 DE 8,5% DE ACATISIA38 ENCONTRA-SE DENTRO DA FAIXA RELATADA PARA O USO DE PROCLORPERAZINA, QUANDO ADMINISTRADA COMO UM PRÉ-MEDICAMENTO PARA OUTRAS TERAPIAS QUIMIOTERÁPICAS. É POSSÍVEL QUE O USO DE LAXATIVOS14 DURANTE A TERAPIA COM CLORIDRATO DE IRINOTECANO POSSA PIORAR A INCIDÊNCIA22 OU GRAVIDADE DA DIARRÉIA8, MAS ESTE FATO NÃO FOI AINDA ESTUDADO. TENDO EM VISTA O RISCO POTENCIAL DE DESIDRATAÇÃO13 EM FUNÇÃO DO VÔMITO39 E/OU DIARRÉIA8 INDUZIDA PELO CLORIDRATO DE IRINOTECANO, O MÉDICO PODE OPTAR POR SUSPENDER O USO DE DIURÉTICOS40 DURANTE A ADMINISTRAÇÃO DE CLORIDRATO DE IRINOTECANO E, CERTAMENTE, DURANTE PERÍODOS DE VÔMITO39 OU DIARRÉIA8 CONSTANTE.

ESPERA-SE QUE LAXANTES41 USADOS DURANTE A TERAPIA COM O IRINOTECANO PIOREM A INCIDÊNCIA22 OU GRAVIDADE DA DIARRÉIA8.

DESIDRATAÇÃO13 INDUZIDA PELOS VÔMITOS11 E/OU DIARRÉIA8 PODE SER INDUZIDA PELO IRINOTECANO. O MÉDICO PODE QUERER SUSPENDER O DIURÉTICO42 DURANTE O TRATAMENTO COM O IRINOTECANO E DURANTE PERÍODOS ATIVOS DE VÔMITOS11 E DIARRÉIA8.

NÃO EXISTEM INTERAÇÕES CONHECIDAS ENTRE CLORIDRATO DE IRINOTECANO E TESTES LABORATORIAIS. PACIENTES COM NEOPLASIA43 GÁSTRICA PARECEM TER MAIOR POSSIBILIDADE DE MIELOSSUPRESSÃO E OUTRAS TOXICIDADES QUANDO RECEBEM IRINOTECANO. UMA MENOR DOSE INICIAL DEVE SER CONSIDERADA NESSES CASOS (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”).

PACIENTES COM BAIXO STATUS DE DESEMPENHO ESTÃO SOB RISCO AUMENTADO DE EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS AO IRINOTECANO. RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS DA POSOLOGIA PARA PACIENTES44 COM STATUS DE DESEMPENHO 2, DE ACORDO COM O EASTERN COOPERATIVE ONCOLOGY GROUP (ECOG), PODEM SER VÁLIDAS DEPENDENDO DO REGIME USADO (VIDE ITEM “POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO”). PACIENTES COM STATUS DE DESEMPENHO DE 3 OU 4 NÃO DEVEM RECEBER O IRINOTECANO.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Emetogênico: Que causa êmese, ou seja, que causa vômito.
3 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
4 Antiemético: Substância que evita o vômito.
5 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
6 Diaforese: Sudação, transpiração intensa.
7 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
8 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
9 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
10 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
11 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
12 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
13 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
14 Laxativos: Mesmo que laxantes. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
15 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
16 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
19 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
20 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
21 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Sarcoma: Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
24 Pólipos: 1. Em patologia, é o crescimento de tecido pediculado que se desenvolve em uma membrana mucosa (por exemplo, no nariz, bexiga, reto, etc.) em resultado da hipertrofia desta membrana ou como um tumor verdadeiro. 2. Em celenterologia, forma individual, séssil, típica dos cnidários, que se caracteriza pelo corpo formado por um tubo ou cilindro, cuja extremidade oral, dotada de boca e tentáculos, é dirigida para cima, e a extremidade oposta, ou aboral, é fixa.
25 Estroma: 1. Na anatomia geral e em patologia, é o tecido conjuntivo vascularizado que forma o tecido nutritivo e de sustentação de um órgão, glândula ou de estruturas patológicas. 2. Na anatomia botânica, é a matriz semifluida dos cloroplastos na qual se encontram os grana, grânulos de amido, ribossomas, etc. 3. Em micologia, é a massa de tecido de um fungo, formada a partir de hifas entrelaçadas e que, nos cogumelos, geralmente corresponde à maior parte do corpo.
26 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
27 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
28 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
29 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
32 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
33 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
34 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
35 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
36 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
37 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
38 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
39 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
41 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
42 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
43 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
44 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.

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