INFORMAÇÕES AO PACIENTE DOPO
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTOA Dopo (levonorgestrel) é um contraceptivo de emergência1, se tomado dentro de 72 horas (três dias), após coito desprotegido ou um acidente contraceptivo, com o objetivo de prevenir a gravidez2.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Proteger da luz e umidade.
PRAZO DE VALIDADE
Desde que observados os devidos cuidados de conservação, o prazo de validade de Dopo (levonorgestrel) é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
NÃO USE MEDICAMENTOS COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO,POIS PODE SER PREJUDICIAL A SUA SAÚDE3.
GRAVIDEZ2 E LACTAÇÃO4
Importante: Se você fizer sexo desprotegido após usar Dopo (levonorgestrel), ele não protegerá você. Use um método contraceptivo regular para prevenir a gravidez2 no futuro.
INFORME AO SEU MÉDICO A OCORRÊNCIA DE GRAVIDEZ2 NA VIGÊNCIA DO TRATAMENTO OU APÓS O SEU TÉRMINO.
INFORME AO MÉDICO SE ESTIVER AMAMENTANDO.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
SIGA A ORIENTAÇÃO DO SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS
INFORME SUE MÉDICO SOBRE QUALQUER MEDICAMENTO QUE ESTEJA USANDO, ANTES DO INÍCIO OU DURANTE O TRATAMENTO.
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO
NÃO INTERROMPER O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
REAÇÕES ADVERSAS
INFORME AO SEU MÉDICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES DESAGRADÁVEIS, tais como:
Náusea5: ocorre em cerca de 25% das mulheres tomando levonorgestrel.
Vômito6: ocorre em cerca de 5% das mulheres tomando levonorgestrel.
Se ocorrer vômito6 dentro de duas horas da administração das pílulas contraceptivas de emergência1, a dose deve ser repetida.
Sangramento uterino irregular: algumas mulheres podem experimentar pequenos sangramentos de escape após tomar Dopo (levonorgestrel).
A maioria das mulheres terá seu período menstrual seguinte no tempo esperado ou mais cedo; se houver um atraso no início das menstruações de mais que uma semana, a possibilidade de gravidez2 deve ser excluída.
Outras: sensibilidade das mamas7, cefaléia8, tonturas9 e fadiga10. Estas reações adversas geralmente não duram mais que 24 horas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Com exceção de uma gravidez2 existente, não há nenhuma contraindicação médica conhecida para o uso de Dopo (levonorgestrel) para a contracepção11 de emergência1. Não é recomendado o seu uso em uma mulher que tenha uma gravidez2 confirmada primariamente, porque não será eficaz. Se a gravidez2 não puder ser excluída, Dopo (levonorgestrel) pode ser administrado, mas a paciente deve estar ciente de que o tratamento não será eficaz se ela já estiver grávida.
Em caso de sangramento vaginal anormal não diagnosticado, doenças hepáticas12 e da vesícula biliar13, icterícia14 gravídica, carcinoma15 das mamas7, carcinoma15 do ovário16, ou do útero17 (na história), Dopo (levonorgestrel) deve ser administrado após consideração cautelosa da relação risco/ benefício.
Após um único ato de coito desprotegido, o tratamento falha em cerca de 2% das mulheres que usam o levonorgestrel dentro de 72 horas após o coito. O tratamento não deve ser tardio já que a eficácia pode declinar se o mesmo for iniciado após as primeiras 48 horas.
Antes de iniciar o tratamento, a gravidez2 deve ser excluída.
O momento do primeiro coito desprotegido desde o último período menstrual deve ser estabelecido para assegurar que a mulher esteja dentro do tempo de tratamento de 72 horas.
Outra avaliação de saúde3 (por ex.: testes laboratoriais, exame pélvico18, etc.) não é requerida a menos que o estado de gravidez2 seja duvidoso.
As seguintes condições requerem observação cautelosa:
Asma19, doenças cardiovasculares20 severas, hipertensão21, enxaqueca22, epilepsia23, doenças renais, diabetes mellitus24, hiperlipidemias (hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia25), história de estados depressivos severos, tromboflebite26, doenças tromboembólicas, acidente vascular cerebral27.
Gravidez2 e lactação4: As pílulas contraceptivas de emergência1 não devem ser administradas a uma mulher que tenha uma gravidez2 confirmada, primariamente porque não haverá nenhum efeito. Se, após a avaliação, a mulher necessitar das pílulas contraceptivas de emergência1 e a gravidez2 não puder ser excluída com absoluta certeza, é permissível administrálas. Não há nenhuma evidência sugerindo que as pílulas contraceptivas de emergência1 sejam prejudiciais à mulher ou a uma gravidez2 existente.
Os contraceptivos orais podem diminuir a quantidade de leite materno.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas:
Os contraceptivos orais não influenciam a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE3.