
DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA GLIMEPIRIDA
Toxicidade1 CrônicaEm estudos de toxicidade1 crônica e subcrônica conduzidos em ratos, camundongos e cães, observou-se declínio da glicose2 sérica, assim como desgranulação das células3 beta do pâncreas4; estes efeitos demonstraram ser, a princípio, reversíveis e relacionados aos sinais5 do efeito farmacodinâmico do medicamento. Em um estudo de toxicidade1 crônica conduzido em cães, dois dos animais que receberam a maior dose (320 mg/kg de peso corpóreo) desenvolveram catarata6. Estudos in vitro com cristalinos bovinos e investigações realizadas em ratos não demonstraram nenhum potencial cataratogênico ou co-cataratogênico.
Carcinogenicidade
Estudos prolongados em ratos não revelaram nenhum potencial carcinogênico. Em camundongos, foi observado aumento da incidência7 de hiperplasia8 e adenoma9 de células3 da ilhota; estas observações foram relacionadas como resultantes da estimulação crônica das células3 beta. A glimepirida10 não demonstrou nenhum efeito mutagênico ou genotóxico.
Toxicologia Reprodutiva
A administração em ratos não demonstrou nenhum efeito sobre a fertilidade, o curso da gravidez11 ou o parto. Os fetos que nasceram através de cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento. Foram observadas deformações no úmero12, fêmur13 e articulação do quadril14 e do ombro em fetos que nasceram por meio de parto normal,
de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração oral de glimepirida10 na fase avançada da gravidez11 e/ou durante a lactação15 aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas deformações de membros citadas anteriormente. A glimepirida10 não apresentou nenhum efeito reconhecível sobre a audição, desenvolvimento físico, comportamento funcional, aprendizagem, memória e fertilidade da prole. A glimepirida10 é ingerida pelos lactentes16 através do leite materno; a administração de altas doses de glimepirida10 em ratas que estavam amamentando causou hipoglicemia17 em ratos jovens lactentes16. Foram observadas malformações18 fetais (por exemplo: malformações18 oculares, fissuras19 e anormalidades ósseas) em ratos e coelhos; foi observado aumento do número de abortos e óbitos intra-uterinos somente em coelhos. Todas as descobertas de toxicologia reprodutiva estão provavelmente relacionadas aos efeitos farmacodinâmicos de doses excessivas e não são específicas às substâncias.