
SUPERDOSAGEM GLIMEPIRIDA
O médico responsável deve ser informado tão logo a superdosagem de glimepirida1 seja descoberta. O paciente deve ingerir açúcar2 de imediato, se possível na forma de glicose3, a não ser que algum médico já esteja conduzindo o tratamento da superdosagem. A monitorização é essencial até que o médico comprove que o paciente realmente está fora de perigo. Deve-se lembrar que pode ocorrer recidiva4 da hipoglicemia5 após melhora do quadro inicial. A hospitalização pode vir a ser necessária em algumas ocasiões, mesmo como medida preventiva. Em particular, superdosagens significativas e reações graves com sinais6 tais como perda da consciência ou outras alterações neurológicas graves, são emergências médicas
requerendo tratamento imediato e hospitalização. Se, por exemplo, o paciente estiver inconsciente é indicado uma injeção7 intravenosa de solução concentrada de glicose3 (para adultos inicia-se com dose de 40 ml de solução a 20%). Alternativamente, em adultos, pode-se considerar a administração de glucagon8 em doses de 0,5 a 1 mg por via intravenosa, subcutânea9 ou intramuscular.
Em particular, no tratamento da hipoglicemia5 causada pela ingestão acidental de glimepirida1 por crianças e adolescentes, a dose de glicose3 a ser administrada deve ser cuidadosamente ajustada, devido à possibilidade de ocorrer hiperglicemia10 perigosa, devendo ser controlada pela
monitorização rigorosa da glicemia11.
Pacientes que tenham ingerido quantidades de glimepirida1 que representem ameaça à vida, requerem medidas de desintoxicação (por exemplo, lavagem gástrica12 e carvão medicinal). Após a reposição aguda de glicose3 ter sido completada, é geralmente necessária a administração de glicose3 em baixas concentrações para se evitar a ocorrência de casos reincidentes de hipoglicemia5. O nível sanguíneo de glicose3 do paciente deve ser monitorizado cuidadosamente por pelo menos 24 horas.