PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CARBAMAZEPINA

Atualizado em 18/05/2016

AGRANULOCITOSE1 E ANEMIA2 APLÁSTICA FORAM ASSOCIADAS AO USO DA CARBAMAZEPINA, ENTRETANTO, EM FUNÇÃO DA INCIDÊNCIA3 MUITO BAIXA DESTAS  DOENÇAS, ESTIMATIVAS DE RISCO SIGNIFICATIVAS PARA CARBAMAZEPINA SÃO DIFÍCEIS DE SEREM OBTIDAS. O RISCO TOTAL EM POPULAÇÕES NÃO TRATADAS EM GERAL FOI ESTIMADO EM 4,7 PESSOAS POR MILHÃO POR ANO PARA AGRANULOCITOSE1 E 2,0 PESSOAS POR MILHÃO POR ANO PARA ANEMIA2 APLÁSTICA.A DIMINUIÇÃO TRANSITÓRIA OU PERSISTENTE DE LEUCÓCITOS4 OU PLAQUETAS5 OCORRE, DE OCASIONÁ-LA FREQUENTEMENTE EM ASSOCIAÇÃO COM O USO DE CARBAMAZEPINA; CONTUDO, NA MAIORIA DOS CASOS ESTES EFEITOS MOSTRAM-SE TRANSITÓRIOS E SÃO INDÍCIOS IMPROVÁVEIS DE UM PRINCÍPIO DE ANEMIA2 APLÁSTICA OU AGRANULOCITOSE1. TODAVIA, DEVERÁ SER OBTIDO O VALOR BASAL DA CONTAGEM DE CÉLULAS SANGUÍNEAS6 NO PRÉ-TRATAMENTO, INCLUINDO PLAQUETAS5 E POSSIVELMENTE RETICULÓCITOS E FERRO SÉRICO. APESAR DO VALOR DE MONITORIZAÇÃO HEMATOLÓGICO SER DUVIDOSO, SUGERE-SE ALGUMAS CONDUTAS, COMO POR EXEMPLO, SEMANALMENTE NO 1° MÊS, MENSALMENTE NOS 5 MESES SEGUINTES E DEPOIS 2 A 4 VEZES AO ANO.
SE DURANTE O TRATAMENTO FOREM OBSERVADAS REDUÇÕES OU BAIXAS DEFINITIVAS NA CONTAGEM DE PLAQUETAS5 OU DE LEUCÓCITOS4, O QUADRO CLÍNICO E A CONTAGEM COMPLETA DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS6 DEVEM SER RIGOROSAMENTE MONITORIZADOS. A CARBAMAZEPINA DEVERÁ SER DESCONTINUADA SE OCORRER ALGUMA EVIDÊNCIA SIGNIFICATIVA DE DEPRESSÃO MEDULAR. SE SURGIREM SINAIS7 E SINTOMAS8 SUGESTIVOS DE REAÇÕES GRAVES DA PELE9, COMO POR EXEMPLO SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON10 E SÍNDROME DE LYELL11, CARBAMAZEPINA DEVERÁ SER RETIRADA IMEDIATAMENTE.
CARBAMAZEPINA DEVERÁ SER ADMINISTRADA SOMENTE SOB SUPERVISÃO MÉDICA.
CARBAMAZEPINA DEVE SER UTILIZADA COM CAUTELA EM PACIENTES COM CRISES MISTAS QUE INCLUAM CRISES DE AUSÊNCIA ATÍPICA, POIS CARBAMAZEPINA NESTE CASO FOI ASSOCIADA A UM AUMENTO DE FREQUÊNCIA DE CONVULSÕES. EM CASOS DE EXACERBAÇÃO DAS CRISES, CARBAMAZEPINA DEVE SER DESCONTINUADA. OS PACIENTES DEVEM ESTAR CIENTES DOS SINAIS7 E SINTOMAS8 TÓXICOS PRECOCES DE UM PROBLEMA HEMATOLÓGICO POTENCIAL, ASSIM COMO DOS SINTOMAS8 DE REAÇÕES DERMATOLÓGICAS OU HEPÁTICAS12. SE OCORREREM REAÇÕES TAIS COMO FEBRE13, DOR DE GARGANTA14, ERUPÇÃO15, ÚLCERAS16 NA BOCA17, EQUIMOSE18, PÚRPURA19 PETEQUIAL OU HEMORRAGICA20, O PACIENTE DEVE CONSULTAR SEU MÉDICO IMEDIATAMENTE. CARBAMAZEPINA DEVE SER PRESCRITA SOMENTE APÓS AVALIAÇÃO CRÍTICA DO RISCO-BENEFÍCIO E SOB MONITORIZAÇÃO RIGOROSA PARA PACIENTES21 COM HISTÓRIA DE DISTÚRBIO CARDÍACO, HEPÁTICO OU RENAL22,
REAÇÕES ADVERSAS HEMATOLÓGICAS A OUTROS FÁRMACOS OU PERÍODOS INTERROMPIDOS DE TERAPIA COM CARBAMAZEPINA. AVALIAÇÕES PERIÓDICAS E BASAIS DA FUNÇÃO HEPÁTICA23, PARTICULARMENTE EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE DOENÇA HEPÁTICA23 E EM IDOSOS, DEVEM SER REALIZADAS DURANTE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA. O MEDICAMENTO DEVE SER RETIRADO IMEDIATAMENTE NOS CASOS DE DISFUNÇÃO HEPÁTICA23 AGRAVADA OU DOENÇA ATIVA DO FÍGADO24. RECOMENDA-SE EXAME DE URINA25 COMPLETO, PERIÓDICO E BASAL E DETERMINAÇÃO DE VALORES DE BUN (NITROGÊNIO URÉICO SANGUÍNEO).
REAÇÕES LEVES DE PELE9, COMO POR EXEMPLO EXANTEMA26 MACULOPAPULAR27 OU MACULAR ISOLADO, SÃO NA MAIORIA DAS VEZES TRANSITÓRIAS, NÃO PERIGOSAS E GERALMENTE DESAPARECEM DENTRO DE POUCOS DIAS OU SEMANAS DURANTE O TRATAMENTO OU APÓS UMA DIMINUIÇÃO DA POSOLOGIA. ENTRETANTO, O PACIENTE DEVE SER MANTIDO SOB CUIDADOSA SUPERVISÃO. CARBAMAZEPINA MOSTROU UMA LEVE ATIVIDADE ANTICOLINÉRGICA, PORTANTO, PACIENTES COM AUMENTO DA PRESSÃO INTRA-OCULAR DEVEM SER RIGOROSAMENTE OBSERVADOS DURANTE A TERAPIA. DEVE-SE CONSIDERAR A POSSIBILIDADE DE ATIVAÇÃO DE UMA PSICOSE28 LATENTE, E, EM PACIENTES IDOSOS, DE CONFUSÃO OU AGITAÇÃO.
FORAM RELATADOS CASOS ISOLADOS DE DISTÚRBIO NA FERTILIDADE MASCULINA E/OU ESPERMATOGÊNESE ANORMAL, PORÉM A RELAÇÃO CAUSAL NÃO FOI ESTABELECIDA. FOI RELATADO SANGRAMENTO DE ESCAPE EM MULHERES SOB USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS. A AÇÃO ESPERADA DOS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS PODE SER ADVERSAMENTE AFETADA POR CARBAMAZEPINA, COMPROMETENDO A CONFIABILIDADE DO MÉTODO.
APESAR DA CORRELAÇÃO ENTRE A POSOLOGIA E OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE CARBAMAZEPINA E ENTRE OS NÍVEIS PLASMÁTICOS E A EFICÁCIA CLÍNICA OU TOLERABILIDADE SER MUITO TÊNUE, A MONITORIZAÇÃO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS PODE SER ÚTIL NAS SEGUINTES CONDIÇÕES: AUMENTO SIGNIFICATIVO DA FREQUÊNCIA DE CRISES/VERIFICAÇÃO DA ADERÊNCIA DO PACIENTE; DURANTE A GRAVIDEZ29; NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS OU ADOLESCENTES; NA SUSPEITA DE DISTÚRBIO DE ABSORÇÃO; NA SUSPEITA DE TOXICIDADE30, QUANDO MAIS DE UM MEDICAMENTO ESTIVER SENDO UTILIZADO (VIDE " INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS" ).
SE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA TIVER QUE SER INTERROMPIDO ABRUPTAMENTE, A SUBSTITUIÇÃO POR UMA NOVA SUBSTÂNCIA ANTIEPILÉPTICA DEVERÁ SER FEITA SOB PROTEÇÃO DE UM MEDICAMENTO ADEQUADO (POR EX. DIAZEPAM INTRAVENOSO OU RETAL OU FENITOÍNA INTRAVENOSA).
USO DURANTE A GRAVIDEZ29 E LACTAÇÃO31
MULHERES GRÁVIDAS COM EPILEPSIA32 DEVEM SER TRATADAS COM CUIDADO ESPECIAL. EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL, CARBAMAZEPINA DEVE, SEMPRE QUE POSSÍVEL, SER PRESCRITA EM MONOTERAPIA POIS A INCIDÊNCIA3 DE ANORMALIDADES CONGÊNITAS33 EM FILHOS DE MULHERES TRATADAS COM ASSOCIAÇÕES DE FÁRMACOS ANTIEPILÉPTICOS (POR EX. ÁCIDO VALPRÓICO MAIS CARBAMAZEPINA MAIS FENOBARBITONA E/OU FENITOÍNA) É MAIOR DO QUE NAQUELES CUJAS MÃES RECEBERAM FÁRMACOS ISOLADAMENTE EM MONOTERAPIA. DEVE-SE ADMINISTRAR DOSES MÍNIMAS EFICAZES E RECOMENDA-SE A MONITORIZAÇÃO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS. SE OCORRER GRAVIDEZ29 DURANTE O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA, OU SE A NECESSIDADE DE SE INICIAR O TRATAMENTO COM CARBAMAZEPINA APARECER DURANTE A GRAVIDEZ29, O BENEFÍCIO POTENCIAL DO MEDICAMENTO DEVERÁ SER CUIDADOSAMENTE AVALIADO CONTRA OS POSSÍVEIS RISCOS, PARTICULARMENTE NOS PRIMEIROS TRÊS MESES DE GRAVIDEZ29. É SABIDO QUE FILHOS DE MÃES EPILÉPTICAS SÃO MAIS PROPENSOS A DISTÚRBIOS DE DESENVOLVIMENTO, INCLUINDO MALFORMAÇÕES34. FOI RELATADA A POSSIBILIDADE DA CARBAMAZEPINA, COMO TODOS OS PRINCIPAIS FÁRMACOS ANTIEPILÉPTICOS, AUMENTAR ESTE RISCO, EMBORA FALTEM EVIDÊNCIAS CONCLUSIVAS A PARTIR DE ESTUDOS CONTROLADOS COM CARBAMAZEPINA EM MONOTERAPIA. ENTRETANTO, EXISTEM RAROS RELATOS DE DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO E MALFORMAÇÕES34, INCLUINDO ESPINHA BÍFIDA35 ASSOCIADAS AO USO DE CARBAMAZEPINA. AS PACIENTES DEVEM SER INFORMADAS SOBRE A POSSIBILIDADE DE UM AUMENTO DE RISCO DE MALFORMAÇÃO36 E DEVE SER FEITO UM SCREENING (TRIAGEM) PRÉ-NATAL. A DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO GERALMENTE OCORRE DURANTE A GRAVIDEZ29 E OS FÁRMACOS ANTIEPILÉPTICOS AGRAVAM ESTA DEFICIÊNCIA QUE PODE CONTRIBUIR PARA UM AUMENTO DA INCIDÊNCIA3 DE ANOMALIAS CONGÊNITAS33 NOS FILHOS DE MULHERES EPILÉPTICAS EM TRATAMENTO. LOGO, TEM-SE RECOMENDADO A SUPLEMENTAÇÃO37 DE ÁCIDO FÓLICO ANTES E DURANTE A GRAVIDEZ29.
TAMBÉM RECOMENDA-SE A ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA38 K1 À MÃE DURANTE AS ÚLTIMAS SEMANAS DE GRAVIDEZ29, ASSIM COMO PARA O RECÉM-NASCIDO, PARA A PREVENÇÃO DE DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS39. A CARBAMAZEPINA PASSA PARA O LEITE MATERNO (CERCA DE 25 A 60% DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA).
O BENEFÍCIO DA AMAMENTAÇÃO40 DEVERÁ SER AVALIADO CONTRA A REMOTA POSSIBILIDADE DE OCORREREM EFEITOS ADVERSOS NO LACTENTE41. MÃES EM TERAPIA COM CARBAMAZEPINA PODEM AMAMENTAR, MAS A CRIANÇA DEVE SER OBSERVADA EM RELAÇÃO A POSSÍVEIS REAÇÕES ADVERSAS (POR EX. SONOLÊNCIA EXCESSIVA). EXISTE UM RELATO DE REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE CUTÂNEA42 GRAVE EM UM LACTENTE41.
EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
A HABILIDADE DE REAÇÃO DO PACIENTE PODE ESTAR PREJUDICADA POR VERTIGEM43 E SONOLÊNCIA CAUSADAS POR CARBAMAZEPINA, ESPECIALMENTE NO INÍCIO DO TRATAMENTO OU QUANDO EM AJUSTE DE DOSE. OS PACIENTES DEVEM, PORTANTO, TER CUIDADO AO DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
2 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
3 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
4 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
5 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
6 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
10 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
11 Síndrome de Lyell: Sinônimo de Necrólise Epidérmica Tóxica. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
12 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
14 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
15 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
16 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
17 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
18 Equimose: Mancha escura ou azulada devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, a equimose desaparece passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
19 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
20 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
21 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Exame de urina: Também chamado de urinálise, o teste de urina é feito através de uma amostra de urina e pode diagnosticar doenças do sistema urinário e outros sistemas do organismo. Alguns testes são feitos em uma amostra simples e outros pela coleta da urina durante 24 horas. Pode ser feita uma cultura da urina para verificar o crescimento de bactérias na urina.
26 Exantema: Alteração difusa da coloração cutânea, caracterizada por eritema, com elevação das camadas mais superficiais da pele (pápulas), vesículas, etc. Pode ser produzido por uma infecção geralmente viral (rubéola, varicela, sarampo), por alergias a medicamentos, etc.
27 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
28 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
29 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
30 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
31 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
32 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
33 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
34 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
35 Espinha bífida: Também conhecida como mielomeningocele, a espinha bífida trata-se de um problema congênito. Ela é caracterizada pela má formação no tubo neural do feto, a qual ocorre nas três primeiras semanas de gravidez, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Esta malformação pode comprometer as funções de locomoção, controle urinário e intestinal, dentre outras.
36 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
37 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
38 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
39 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
40 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
41 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
42 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
43 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.