INDICAÇÕES CEFAZOLINA

Atualizado em 25/05/2016

CEFAZOLINA (cefazolina sódica) está indicada no tratamento das  seguintes  infecções1 causadas por organismos sensíveis:

Infecções1  do trato respiratório : Streptococcus pneumoniae (anteriormente Diplococcus pneumoniae), Klebsiella species, Haemophilius influenzae, Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina) e estreptococos beta-hemolíticos do grupo A.

A penicilina G benzatina injetável é considerada a droga de escolha no tratamento e prevenção de infecções1 por estreptococos, incluindo profilaxia da febre reumática2.

CEFAZOLINA é eficaz na erradicação de estreptococos da nasofaringe;3 entretanto, dados estabelecendo sua eficácia na prevenção da febre reumática2 não estão disponíveis até o  momento.

Infecções1 do trato urinário4 : Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella species, algumas cepas5 de Enterobacter e enterococos.

Infecções1 da pele6 e estruturas cutâneas7 : Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina), estreptococos beta-hemolíticos do grupo A e outras cepas5 de estreptococos.

Infeccções do trato biliar8 : Escherichia coli, várias cepas5 de estreptococos, Proteus mirabilis, Klebsiella species, e Staphylococcus aureus.

Infecções1 ósseas e das articulações9 : Staphylococcus aureus.

Infecções1 genitais (p. ex., prostatite10, epididimite) : Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella species  e algumas cepas5 de enterococos.

Septicemia11 : Streptococcus pneumoniae (anteriormente Diplococcus pneumoniae) Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina), Proteus mirabillis, Escherichia coli, Klebsiella species.

Endocardite12 : Staphylococcus aureus (sensíveis  e resistentes à penicilina) e estreptococos beta-hemolitico do grupo A.

Devem ser realizadas culturas apropriadas e estudos de sensibilidade para se determinar a sensibilidade do organismo causador à CEFAZOLINA.
Profilaxia Perioperatória
A administração profilática de CEFAZOLINA no pré-operatório, intra-operatório, e pós-operatório pode reduzir a incidência13 de certas infecções1 pos-operatórias em pacientes  sob procedimentos cirúrgicos  classificados como contaminados ou potencialmente contaminados como, por exemplo, histerectomia14 vaginal e colecistectomia em pacientes de alto risco tais como aqueles acima de 70 anos de idade com colecistite15 aguda, icterícia16 obstrutiva ou cálculos do ducto biliar comum.
O uso pós-operatório de CEFAZOLINA também pode ser eficaz em pacientes de cirurgias nos quais a infecção17 no local da operação apresente um risco grave, por exemplo, durante cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética.
A administração profilática de CEFAZOLINA deve ser descontinuada em 24 horas após o procedimento cirúrgico. Em cirurgias onde a ocorrência de infecção17 possa ser particularmente perigosa, p. ex., cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética, a administração profilática de CEFAZOLINA pode continuar por 3 a 5 dias após a cirurgia. Caso ocorra sinais18 de infecção17, deve-se obter material para cultura para a identificação do organismo causador, de modo que seja instituída a terapia apropriada (ver POSOLOGIA).

NOTA : Caso os testes de sensibilidade mostrem que o organismo causador é resistente à CEFAZOLINA,  outra terapia deve ser instituída.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
3 Nasofaringe;: Parte nasal da faringe, situada acima do nível do palato mole.
4 Trato Urinário:
5 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
6 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
7 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
8 Trato Biliar: Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
9 Articulações:
10 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
11 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
12 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
13 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
14 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
15 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
16 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
17 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.

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