ADVERTÊNCIAS / PRECAUÇÕES CEFAZOLINA

Atualizado em 25/05/2016

Em pacientes alérgicos à penicilina, as cefalosporinas devem ser usadas com grande cautela. Há há evidências clínicas de alergenicidade cruzada parcial entre penicilinas e cefalosporinas, e exemplos de pacientes que tiveram reações alérgicas a ambas as drogas (incluindo anafilaxia1 fatal após uso parenteral). Reações anafiláticas2 graves necessitam de tratamento de emergência3 imediato.Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia4, em particular a drogas, deve tomar antibióticos com cautela e somente quando absolutamente necessário.
Relata-se colite5 pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos, que pode variar de leve a risco de vida. Portanto, é importante considerar este diagnóstico6 em pacientes que apresentem diarréia7 após a administração de agentes anti-bacterianos. Após o diagnóstico6 de colite5 ter sido estabelecido, medidas terapêuticas devem ser iniciadas.

A administração intratecal de CEFAZOLINA não é recomendada. Há relatos de toxicidade8 do sistema nervoso central9, incluindo convulsões quando a cefazolina foi administrada por esta via.
Em pacientes com disfunção renal10, uma dose reduzida pode ser apropriada (ver POSOLOGIA).
O uso prolongado de CEFAZOLINA pode resultar em um supercrescimento de organismos não sensíveis. Caso ocorra superinfecção11 durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cautela em indivíduos com história de doença gastrintestinal,  particularmente colite5.

Interações droga/Testes Laboratoriais

A probenicida pode diminuir a secreção tubular renal10 das cefalosporinas quando usadas concomitantemente, resultando níveis sanguíneos de cefalosporinas aumentados e mais prolongados.
Podem ocorrer reações falso-positivas para glicose12 na urina13 caso sejam usados metodos de redução de cobre. Portanto, recomenda-se que seja usado testes de glicose12 baseados nas reações enzimáticas de glicose12 oxidase.
A administração concomitante de cefalosporinas e aminoglicosídeos tem sido associada ao aumento da nefrotoxicidade14.
Podem ocorrer resultados positivos de testes diretos e indiretos de antiglobulina (Coombs); estes podem ocorrer em recém-nascidos cujas mães receberam cefalosporinas antes do parto.

Carcinogênese/Mutagênese

Não foram realizados estudos de mutagenicidade e estudos prolongados em animais para se determinar o potencial carcinogênico da cefazolina.

Gravidez15

A segurança desta droga quanto ao seu uso durante a gravidez15 não foi estabelecido. Não foram conduzidos  estudos adequados e bem controlados durante a gravidez15. A cefazolina demonstrou atravessar facilmente barreira placentária pelo cordão umbilical16 e líquido amniótico17. Os níveis de droga no cordão umbilical16 de mães que receberam cefazolina antes da cesariana foram de aproximadamente ¼ a _ dos níveis da droga na mãe. A droga parece não ter efeito adverso sobre o feto18.
Não se observou evidências de comprometimento da fertilidade ou dano para o feto18 devido à cefazolina nos estudo de reprodução19 realizados com ratos, camundongos e coelhos com doses de 25 vezes a dose humana. Como os estudos de reprodução19 animal não são sempre predizentes da resposta humana, esta droga deve ser usada durante a gravidez15 somente se nitidamente necessário.
Lactação20

A cefazolina está presente em concentrações muito baixas no leite materno de mulheres recebendo esta droga. CEFAZOLINA deve ser administrada com cautela durante a lactação20.

Uso Pediátrico

A segurança e eficácia para o uso em recém-nascidos prematuros e abaixo de um mês não foram estabelecidas. Ver POSOLOGIA sobre dosagem recomendada para crianças acima de um mês.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
2 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
3 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
4 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
5 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
7 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
9 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
12 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
13 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
14 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
15 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
16 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
17 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
18 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
19 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
20 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.

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