REAÇÕES ADVERSAS EVISTA

Atualizado em 28/05/2016

TODAS AS REAÇÕES ADVERSAS OCORRIDAS NOS ESTUDOS REALIZADOS EM MAIS DE 12000 MULHERES FORAM REGISTRADAS INDEPENDENTEMENTE DE SUA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE. A DURAÇÃO DO TRATAMENTO NESSES ESTUDOS VARIOU ENTRE 2 E 36MESES.
A MAIORIA DAS REAÇÕES ADVERSAS QUE OCORRERAM DURANTE OS ESTUDOS CLÍNICOS, FORAM MODERADAS E NÃO REQUERERAM A DESCONTINUAÇÃO DA TERAPIA.
NOS ESTUDOS DE PREVENÇÃO, AS INTERRUPÇÕES DO TRATAMENTO COMO CONSEQÜÊNCIA DE UMA REAÇÃO CLÍNICA ADVERSA, OCORRERAM EM 10,7% DAS 581 PACIENTES TRATADAS COM EVISTA E EM 11,1% DAS 584 PACIENTES TRATADAS COM PLACEBO1. NOS ESTUDOS DE TRATAMENTO, AS INTERRUPÇÕES DO TRATAMENTO
DEVIDO À OCORRÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS CLÍNICOS FORAM DE 10,9% EM 2557 PACIENTES TRATADAS COM EVISTA E 8,8% EM 2567 PACIENTES TRATADAS COM PLACEBO1. EM SEGUIDA SÃO DESCRITOS OS EFEITOS RELACIONADOS AO TRATAMENTO COM RALOXIFENO QUE APRESENTARAM UMA DIFERENÇA SIGNIFICANTE (p<0,05) EM
COMPARAÇÃO COM O PLACEBO1:
NA TOTALIDADE DE TODOS OS ESTUDOS CLÍNICOS CONTROLADOS COM PLACEBO1, OCORRERAM EPISÓDIOS TROMBOEMBÓLICOS VENOSOS COM UMA FREQÜÊNCIA DE 3,05 CASOS POR 1000 PACIENTES ANO, INCLUINDO TROMBOSE VENOSA PROFUNDA2,
EMBOLIA3 PULMONAR E TROMBOSE4 DA VEIA RETINIANA. EM PACIENTES TRATADAS COM EVISTA O RISCO RELATIVO FOI DE 2,03 (IC= 1,13; 3,64) EM COMPARAÇÃO COM O PLACEBO1. A FREQÜÊNCIA DE TROMBOFLEBITE5 SUPERFICIAL FOI DE 0,2 % NOS ESTUDOS
DE PREVENÇÃO REPORTADO PARA 1 PACIENTE TRATADO COM EVISTA E 1,3 % NOS ESTUDOS DE TRATAMENTO. A INCIDÊNCIA6 DE VASODILATAÇÃO (FOGACHOS) OBSERVADA EM PACIENTES TRATADAS COM EVISTA FOI LIGEIRAMENTE AUMENTADA EM COMPARAÇÃO COM O PLACEBO1 (ESTUDOS CLÍNICOS DE PREVENÇÃO DE
OSTEOPOROSE7, 2 A 8 ANOS APÓS A MENOPAUSA8, 24,3% EVISTA E 18,2% PLACEBO1; ESTUDOS CLÍNICOS PARA TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE7, IDADE MÉDIA DE 66 ANOS, 9,7% EVISTA E 6,4% PLACEBO1). ESSES EPISÓDIOS FORAM MAIS FREQÜENTES DURANTE
OS SEIS PRIMEIROS MESES DE TRATAMENTO E EM RARAS OCASIÕES APARECERAM, PELA PRIMEIRA VEZ, DEPOIS DESSE PERÍODO.
OUTRA REAÇÃO ADVERSA OBSERVADA FOI CÃIBRAS NAS PERNAS (5,5% COM EVISTA E 1,9% COM PLACEBO1 NOS ESTUDOS DE PREVENÇÃO, E 7,0% COM EVISTA E 3,75% COM
PLACEBO1 NOS ESTUDOS DE TRATAMENTO).
OUTRA ALTERAÇÃO OBSERVADA, NÃO ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE (p>0,05), PORÉM QUE MOSTROU UMA TENDÊNCIA SIGNIFICATIVA DEPENDENTE DA DOSE, FOI O EDEMA9 PERIFÉRICO QUE APARECEU EM 3,1% DAS MULHERES TRATADAS COM EVISTA E
EM 1,9% DAS MULHERES TRATADAS COM PLACEBO1 NOS ESTUDOS DE PREVENÇÃO. NOS ESTUDOS DE TRATAMENTO A INCIDÊNCIA6 FOI DE 5,2% NAS MULHERES TRATADAS COM EVISTA E DE 4,4% COM PLACEBO1.
FOI OBSERVADA CONTAGEM PLAQUETÁRIA LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA (6-10%), DURANTE O TRATAMENTO COM RALOXIFENO.
OS EVENTOS A SEGUIR TÊM SIDO MUITO RARAMENTE REPORTADOS (? 1/10.000) NOS ESTUDOS DE PÓS MARKETING: SINTOMAS10 GASTROINTESTINAIS TAIS COMO NÁUSEAS11, VÔMITOS12, DOR ABDOMINAL E DISPEPSIA13; ERUPÇÃO14 CUTÂNEA15, AUMENTO DA PRESSÃO
SANGUÍNEA, DOR DE CABEÇA16 INCLUINDO ENXAQUECAS17.
SÍNDROME18 DA GRIPE19 FOI REPORTADA POR 13,5% DOS PACIENTES TRATADOS COM EVISTA E 11,4% DOS PACIENTES TRATADOS COM PLACEBO1.
FORAM OBSERVADOS CASOS RAROS DE AUMENTOS MODERADOS DE TGO E/OU TGP QUE NÃO FOI POSSÍVEL DESCARTAR UMA RELAÇÃO CAUSAL COM RALOXIFENO. ESTES AUMENTOS FORAM DETECTADOS COM UMA FREQÜÊNCIA SIMILAR NAS PACIENTES TRATADAS COM PLACEBO1.
EM ALGUNS ESTUDOS CLÍNICOS, EVISTA (N=317) FOI COMPARADO COM A TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL COMBINADA CONTÍNUA (N=110) OU COM A TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL CÍCLICA (N=205). A INCIDÊNCIA6 DE SINTOMAS10 NA MAMA20 E DE SANGRAMENTO UTERINO NAS MULHERES TRATADAS COM RALOXIFENO FOI SIGNIFICANTEMENTE INFERIOR ÀS MULHERES TRATADAS COM QUALQUER UMA DAS
TERAPIAS DE REPOSIÇÃO HORMONAL.

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Complementos

1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
3 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
4 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
5 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
6 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
7 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
8 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
9 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
14 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
15 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
16 Cabeça:
17 Enxaquecas: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
18 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
19 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
20 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.

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