INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS APRAZ
Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso central1, quando co-administrados com álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema nervoso central1.
Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que interferem no seu metabolismo2. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas3 (particularmente o citocromo P450 3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados obtidos a partir de estudos clínicos com alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam mostram interações de variados graus e possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. Baseando-se no grau de interação e no tipo de dados disponíveis, recomenda-se o seguinte:
A co-administração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicos
azólicos não é recomendada;
Recomenda-se cautela e consideração de redução de dose quando alprazolam é coadministrado com nefazodona, fluvoxamina e cimetidina;
Também recomenda-se cautela quando alprazolam é co-administrado com fluoxetina,
propoxifeno, anticoncepcionais orais, dialtizem ou antibióticos macrolídeos como
eritromicina e troleandomicina;
As interações envolvendo inibidores da protease4 do HIV5 (por exemplo, ritonavir) e
alprazolam são complexas e dependentes do tempo. Baixas doses de ritonavir
resultaram em grande alteração do clearance de alprazolam, prolongaram sua meiavida de eliminação e aumentaram seus efeitos clínicos. No entanto, sob exposição prolongada ao ritonavir, o CYP3A compensou essa inibição. Essa interação torna necessário um ajuste de dose ou descontinuação do alprazolam.
Álcool não deve ser ingerido durante o tratamento.