POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO APRAZ

Atualizado em 28/05/2016

Uso em adultos - A dose ótima de APRAZ deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas1 e na resposta individual do paciente. A dose habitual (vide quadro) é suficiente para as necessidades da maioria dos pacientes. Nos pacientes que requeiram doses mais elevadas, essas deverão ser aumentadas com cautela, a fim de evitar reações adversas. Em geral, os pacientes que não tenham sido previamente tratados com medicamentos psicotrópicos2 necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com tranqüilizantes menores, antidepressivos ou hipnóticos.
Uso em crianças - A segurança e a eficácia de APRAZ em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas.
Uso em pacientes idosos ou debilitados - Recomenda-se usar a menor dose eficaz para os pacientes idosos ou debilitados para evitar sedação3 excessiva ou ataxia4 (vide quadro).
Duração do tratamento - Os dados disponíveis corroboram a utilização da medicação por até 6 meses para transtornos ansiosos e por até 8 meses no tratamento dos transtornos de pânico.
Descontinuação do Tratamento - Para descontinuar o tratamento com APRAZ, a dose deve ser reduzida lentamente, conforme prática médica adequada. É sugerido que a dose diária de APRAZ seja reduzida em não mais que 0,5 mg a cada 3 dias. Alguns pacientes podem necessitar de redução de dose ainda mais lenta.

Dosagem Recomendada

Indicação: Transtornos de ansiedade
Dose inicial* : 0,25 mg a 0,5 mg, administrados três vezes ao dia
Limites da dose habitual: 0,5 a 4,0 mg ao dia, administrados em doses divididas.

Indicação:Transtorno do pânico
Dose inicial* : 0,5 - 1,0 mg antes de dormir ou 0,5 mg, administrados três vezes ao dia
Limites da dose habitual: A dose deve ser ajustada à resposta do paciente. Os ajustes de dose devem ser aumentados no máximo 1 mg a cada três ou quatro dias. Com APRAZ, doses adicionais podem ser acrescentadas até que seja alcançada uma posologia de 3 ou 4 vezes diariamente. A dose média em um estudo grande
multi-clínico foi 5,7 ± 2,27 mg, com pacientes necessitando, ocasionalmente, de um máximo de 10 mg diariamente.

Indicação: Pacientes geriátricos ou na presença de condições debilitantes
Dose inicial* : 0,25 mg administrados duas ou três vezes ao dia
Limites da dose habitual: 0,5 a 0,75 mg ao dia, administrados em doses divididas; poderão ser gradualmente aumentadas se necessário e tolerado.

*Se ocorrerem efeitos colaterais5, a dose deve ser diminuída.

Dose omitida - Caso o paciente esqueça de administrar APRAZ no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Psicotrópicos: Que ou o que atua quimicamente sobre o psiquismo, a atividade mental, o comportamento, a percepção, etc. (diz-se de medicamento, droga, substância, etc.). Alguns psicotrópicos têm efeito sedativo, calmante ou antidepressivo; outros, especialmente se usados indevidamente, podem causar perturbações psíquicas.
3 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
4 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.

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