GRAVIDEZ E LACTAÇÃO STARFORM

Atualizado em 28/05/2016

Nateglinida
A nateglinida não foi teratogênica1 em ratos e coelhos. Não existe experiência em mulheres grávidas, portanto, a segurança da nateglinida na gravidez2 humana não pode ser estabelecida. Assim como outros agentes antidiabéticos orais3, não se recomenda a utilização da nateglinida durante a gravidez2.
A nateglinida é excretada no leite após a administração de uma dose oral a ratas lactantes4. Apesar de não se saber se a nateglinida é excretada no leite humano, pode existir o risco de ocorrer hipoglicemia5 em lactentes6 e, portanto, a nateglinida não deve ser utilizado em mulheres que estejam amamentando.

Metformina7
Há dados insuficientes sobre o uso da metformina7 durante a gravidez2 e sobre os efeitos em testes com animais para estabelecer possíveis efeitos prejudiciais. A metformina7 é contra-indicada para o tratamento de diabetes mellitus8 na gravidez2, já que durante este período significantes alterações metabólicas realizam-se e tornam a regulação mais difícil (vide também "Contra-indicações").
A metformina7 passa para o leite materno. Durante o tratamento, o aleitamento deve ser descontinuado.
Mulheres grávidas que sofrem de diabetes9 deveriam usar insulina10 para prevenir a hiperglicemia11.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Antes da estabilização ótima do nível de glicose12 sangüíneo ter sido alcançado, as reações do paciente podem mudar de tal grau que a habilidade para dirigir ou operar máquinas fica diminuída.
Portanto, é importante informar aos pacientes que, durante a instituição da terapêutica13 com metformina7, a capacidade deles pode ficar reduzida em situações que pedem atenção e concentração, como operar máquinas, dirigir e trabalhar em locais com grandes alturas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Teratogênica: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
4 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
5 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
6 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
7 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
8 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
9 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
10 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
11 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
12 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
13 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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