ADVERTÊNCIAS MONOPLUS

Atualizado em 28/05/2016

Reações de Anafilaxia1 e outras Possivelmente Relacionadas

Provavelmente devido ser a enzima2 conversora da angiotensina essencial para a degradação da bradicinina3 endógena, os pacientes recebendo inibidores da ECA, incluindo o fosinopril, estão sujeitos a uma diversidade de efeitos adversos, variando de relativamente leves, como tosse (vide PRECAUÇÕES), a graves, como os seguintes:

Angioedema4 de Cabeça5 e Pescoço6: Angioedema4 envolvendo extremidades, face7, lábios, membranas mucosas8, língua9, glote10 ou laringe11 foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo o fosinopril. Se o angioedema4 envolver a língua9, a glote10 ou a laringe11, pode causar obstrução das vias aéreas e ser fatal. Terapia de emergência12, incluindo (mas não necessariamente a única) a administração subcutânea13 de solução de epinefrina 1:1.000 deve ser instituída imediatamente. Edema14 da face7, de membranas mucosas8 da boca15, de lábios e extremidades tem melhorado geralmente com a descontinuação do fosinopril; alguns casos necessitam de terapia médica.

Angioedema4 Intestinal: angioedema4 intestinal foi relatado raramente em pacientes tratados com inibidores da ECA. Estes pacientes apresentaram dor abdominal (com ou sem náusea16 ou vômito17); em alguns casos sem história anterior de angioedema4 facial e com níveis de esterase C-1 normais. O angioedema4 foi diagnosticado por procedimentos como ultrassonografia18 ou varredura CT abdominais, ou em cirurgia, e os sintomas19 foram resolvidos após o término da administração do inibidor da ECA. Angioedema4 intestinal deve ser incluído no diagnóstico20 diferencial de pacientes que fazem uso de inibidores da ECA e apresentam dor abdominal.

Reações Anafiláticas21 Durante Dessensibilização22: Dois pacientes sob tratamento com outro inibidor da ECA, o enalapril, submetendo-se à um tratamento de dessensibilização22 com veneno de hymenoptera, sofreram reações anafiláticas21 com risco de vida. Nestes mesmos pacientes, as reações foram evitadas quando a administração do inibidor da ECA foi temporariamente interrompida, mas elas reapareceram quando de nova administração. Portanto, é necessário cuidado em pacientes tratados com inibidores da ECA e sob tais procedimentos de dessensibilização22.

Reações Anafiláticas21 Durante Diálise23 de Alto Fluxo/Exposição a Membranas de Aférese

Lipoprotéica: Relatam-se reações anafiláticas21 em pacientes hemodialisados com membranas de diálise23 de alto fluxo, durante a terapia com um inibidor da ECA. Reações anafiláticas21 também têm sido relatadas em pacientes sob aférese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano. Nestes pacientes, deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise23 ou uma diferente classe de medicamentos.

Neutropenia24/Agranulocitose25

Relata-se raramente que os inibidores da ECA causem agranulocitose25 e depressão da medula26; isto ocorre com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal27, especialmente aqueles que sofrem também de doença vascular28 do colágeno29, como lúpus30 eritematoso31 sistêmico32 ou escleroderma. Monitoração da contagem de glóbulos brancos deve ser considerada em tais pacientes. Diuréticos33 tiazídicos também têm sido raramente relatados como causadores de agranulocitose25 e depressão da medula óssea34.

Hipotensão35

O fosinopril pode causar hipotensão35 sintomática36; é raro, sendo mais provável que ocorra em pacientes que são sal e/ou volume depletados, como resultado de terapia diurética prolongada, com restrição de sal, diálise23, diarréia37 ou vômito17. A depleção38 de sal e/ou volume deverá ser corrigida antes de se iniciar a terapia com MONOPLUS.

Nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva39, com ou sem insuficiência renal27 associada, a terapia com inibidor da ECA pode provocar hipotensão35 excessiva, que pode estar associada com oligúria40, azotemia e, raramente, com insuficiência renal27 aguda e morte. Em tais pacientes, a terapia com MONOPLUS deve ser iniciada sob cuidadosa supervisão médica; estes pacientes deverão ser acompanhados rigorosamente durante as primeiras duas semanas de tratamento e sempre que a dose for aumentada.

As tiazidas podem potencializar a ação de outras drogas hipertensivas (vide INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA). Além disso, os efeitos anti-hipertensivos dos diuréticos33 tiazídicos podem aumentar em pacientes que passaram por simpatectomia.

Morbidade41 e Mortalidade42 Fetal/Neonatal:

Quando usados na gravidez43, os inibidores da ECA podem causar danos ao desenvolvimento, e mesmo morte fetal. Quando a gravidez43 for detectada, MONOPLUS deve ser descontinuado o quanto antes.

O uso de inibidores da ECA durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez43 tem sido associado com dano fetal e neonatal, incluindo hipotensão35, hipoplasia44 de crânio45 neonatal, anúria46, insuficiência renal27 reversível ou irreversível e morte. Relata-se também óligo-hidrâmnios47, provavelmente resultante da diminuição da função renal48 do feto;49 oligo-hidrâmnios47, neste caso, tem sido associada com a contratura dos membros do feto50, deformações craniofaciais e desenvolvimento hipoplásico do pulmão51. Relatam-se também prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino e persistência do canal arterial52.

Recentemente, prematuridade, persistência do canal arterial52, e outras malformações53 estruturais cardíacas, assim como malformações53 neurológicas foram relatadas, após a exposição limitada ao primeiro trimestre de gravidez43. Quando a gravidez43 for detectada, os médicos devem se esforçar ao máximo para descontinuar o uso de MONOPLUS o mais rapidamente possível.

Raramente (provavelmente com menor freqüência do que uma a cada 1000 gestações) não será encontrada nenhuma alternativa para o uso de inibidores da ECA. Nestes raros casos, as mães devem ser informadas sobre o potencial de risco para os fetos, e exames ultrasonográficos seriados devem ser realizados para avaliar o ambiente intra-amniótica. Se ocorrer oligo-hidrâmnios47, MONOPLUS deve ser descontinuado, a menos que a droga seja considerado fundamental para a manutenção da vida da mãe. Teste de contração durante o estresse, teste de não estresse ou perfil biofísico podem ser apropriados, dependendo da semana de gestação. Pacientes e médicos devem estar cientes de que, no entanto, a oligohidrâmnios pode não ser detectada até após o feto50 ter sofrido danos irreversíveis.

Bebês54 com histórico de exposição intra-uterina a inibidores da ECA devem ser cuidadosamente observados em relação a hipotensão35, oligúria40 e hipercalemia55. Se ocorrer oligúria40, a atenção deve ser direcionada para o suporte da pressão arterial56 e perfusão renal48. Transfusão57 ou diálise23 podem ser necessárias como maneira de reverter a hipotensão35 e/ou substituir a função renal48 alterada.

O fosinopril é escassamente dialisado da circulação58, em adultos, por hemodiálise59 e diálise peritoneal60. Não há experiências sobre procedimentos para remover o fosinopril da circulação58 neonatal.

Quando o fosinopril foi administrado em ratas prenhes em doses de aproximadamente 80 a 250 vezes (mg/kg) a dose máxima recomendada para humanos, três malformações53 orofaciais similares e um feto50 com situs inversus foram observados entre os descendentes. Em coelhas prenhes, nenhum efeito teratogênico61 do fosinopril foi observado nos estudos com doses superiores a 25 vezes (mg/kg) a dose máxima recomendada para humanos.

Insuficiência Hepática62

Em raras ocasiões, os inibidores da ECA têm sido associados com uma síndrome63 que se inicia com icterícia64 colestática e progride para necrose65 hepática66 fulminante e, algumas vezes, morte.

O mecanismo desta síndrome63 não é conhecido. Pacientes recebendo inibidores da ECA que desenvolveram icterícia64 ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas67, devem descontinuar o tratamento com inibidores da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
4 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
5 Cabeça:
6 Pescoço:
7 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
8 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
9 Língua:
10 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
11 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
12 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
13 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
14 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
15 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
16 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
17 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Ultrassonografia: Ultrassonografia ou ecografia é um exame complementar que usa o eco produzido pelo som para observar em tempo real as reflexões produzidas pelas estruturas internas do organismo (órgãos internos). Os aparelhos de ultrassonografia utilizam uma frequência variada, indo de 2 até 14 MHz, emitindo através de uma fonte de cristal que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, os quais são interpretados através de computação gráfica.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
21 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
22 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
23 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
24 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
25 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
26 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
27 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
28 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
29 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
30 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
31 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
32 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
33 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
34 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
35 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
36 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
37 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
38 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
39 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
40 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
41 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
42 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
43 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
44 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
45 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
46 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
47 Hidrâmnios: Também conhecido como polihidrâmnios é o nome técnico para o excesso de líquido amniótico no útero durante a gestação.
48 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
49 Feto;: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
51 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
52 Canal Arterial: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
53 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
54 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
55 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
56 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
57 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
58 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
59 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
60 Diálise peritoneal: Ao invés de utilizar um filtro artificial para “limpar“ o sangue, é utilizado o peritônio, que é uma membrana localizada dentro do abdômen e que reveste os órgãos internos. Através da colocação de um catéter flexível no abdômen, é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Este líquido, que chamamos de banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise. Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês que significa diálise peritoneal ambulatorial contínua. A diálise peritoneal é uma forma segura de tratamento realizada atualmente por mais de 100.000 pacientes no mundo todo.
61 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
62 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
63 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
64 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
65 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
66 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
67 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.

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