
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS GALVUS MET COMBI-PACK
Propriedades farmacodinâmicas
GALVUS MET COMBI-PACK combina dois agentes antidiabéticos orais1 com diferentes mecanismos de ação para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2: a vildagliptina, um membro da classe dos inibidores da DPP-4 (dipeptidil-peptidase-4) e o cloridrato de metformina3, um membro da classe das biguanidas4.Não foram conduzidos estudos clínicos de efi cácia com GALVUS MET COMBI-PACK. No entanto, para os
componentes em separado, foi estabelecida a efi cácia e segurança e sua co-administração foi avaliada para eficácia e segurança em dois estudos clínicos. Nesses estudos clínicos estabeleceram-se os benefícios da vildagliptina quando associada à pacientes com controle inadequado do diabetes mellitus2 tipo 2 enquanto
tratados com o cloridrato de metformina3.
Em um estudo clínico duplo-cego, placebo5-controlado em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, cuja
hiperglicemia6 estava inadequadamente controlada com a dose máxima de cloridrato de metformina3 em
monoterapia, a adição de vildagliptina (50 mg uma vez ao dia ou 100 mg em doses divididas) por 24 semanas levou a uma redução estatisticamente signifi cativa na HbA1C7 e aumento da proporção de pacientes que atingiu redução de pelo menos 0,7% na HbA1C7, quando comparados aos pacientes que continuaram com cloridrato de metformina3 em monoterapia. O valor inicial de HbA1C7 (%) médio do grupo era de 8,3% (placebo5 mais cloridrato de metformina3) a 8,4% (em ambos os grupos vildagliptina mais cloridrato de metformina3). A vildagliptina combinada ao cloridrato de metformina3 resultou em uma redução adicional média estatisticamente signifi cativa na HbA1C7 comparada ao placebo5 (diferença entre os grupos de -0,7% a -1,1% para 50 mg e 100 mg de vildagliptina, respectivamente). A proporção de pacientes que atingiu uma diminuição clinicamente signifi cativa e robusta na HbA1C7 (defi nida como uma diminuição ? 0,7% da medida inicial) foi estatisticamente signifi cativa e maior em ambos os grupos de vildagliptina mais cloridrato de metformina3 (46% e 60%, respectivamente) quando comparados ao grupo cloridrato de metformina3 mais placebo5 (20%). Os pacientes com a combinação de vildagliptina mais cloridrato de metformina3 não apresentaram uma alteração signifi cativa no peso corpóreo quando comparados à medida inicial. Após 24 semanas, houve uma diminuição em relação à medida inicial, tanto da pressão sangüínea8 sistólica quanto da diastólica, nos grupos tratados com vildagliptina combinada ao cloridrato de metformina3. As variações médias foram -2,0/-0,8 mmHg, -3,5/-2,2 mmHg e -0,8/-0,1 mmHg, em pacientes recebendo cloridrato de metformina3 combinado à vildagliptina 50 mg ao dia, vildagliptina 50 mg duas vezes ao dia e placebo5, respectivamente. A incidência9 de eventos adversos gastrointestinais foi de 10% a 15% nos grupos de vildagliptina mais cloridrato de metformina3 quando comparada a 18% do grupo de cloridrato de metformina3 mais placebo5.
O efeito da vildagliptina em combinação ao cloridrato de metformina3 foi avaliado em outro estudo clínico, duplocego, placebo5-controlado com duração total de 52 semanas (estudo principal de 12 semanas seguido de 40 semanas de extensão) envolvendo 132 pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 em doses estáveis de cloridrato de metformina3 (1.500 mg a 3.000 mg diários). A adição da vildagliptina (50 mg uma vez ao dia) ao cloridrato de metformina3 resultou em uma redução adicional estatisticamente signifi cativa da HbA1C7 média (-0,6%) em relação a medida inicial e ao placebo5 mais cloridrato de metformina3 (+0,1%) no fi nal do intervalo de 12 semanas (valor inicial médio de HbA1C7 de 7,7% e 7,9%, respectivamente). Desses pacientes, 71 continuaram na terapia com cloridrato de metformina3 combinada à vildagliptina ou ao placebo5 por um período adicional de 40 semanas (extensão placebo5-controlado, duplo-cego). Na 52ª semana, a alteração média em relação à medida inicial de HbA1C7 foi maior, estatisticamente signifi cativa e mantida nos pacientes com vildagliptina mais cloridrato de metformina3 contra os pacientes que continuaram com o cloridrato de metformina3 em monoterapia (diferença entre os grupos -1,1%), indicando um efeito durável no controle glicêmico. Enquanto, o controle glicêmico no grupo recebendo cloridrato de metformina3 mais placebo5 se deteriorou ao longo do estudo.
Vildagliptina
A vildagliptina, um membro da classe dos ativadores das ilhotas pancreáticas10, é um inibidor potente e seletivo da dipeptidil-peptidase-4 (DPP-4) que melhora o controle glicêmico.
A administração de vildagliptina resulta em uma rápida e completa inibição da atividade da DPP-4. Em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, a administração de vildagliptina leva a inibição da atividade enzimática da DPP-4 por um período de 24 horas. A inibição da DPP-4 pela vildagliptina resulta em um aumento nos níveis endógenos dos hormônios conhecidos como incretinas, GLP-1 (peptídeo glucagon11 símile 1) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico glicose12-dependente) tanto no jejum quanto no pós-prandial.
Através do aumento dos níveis endógenos dessas incretinas, a vildagliptina intensifi ca a sensibilidade das
células13 beta à glicose12, resultando na melhora da secreção da insulina14 glicose12-dependente. Isso é associado à melhora nos testes padrão de função da célula15 beta. O nível de melhora da função da célula15 beta é dependente do grau inicial de sua insufi ciência; em indivíduos não diabéticos (glicemia16 normal), a vildagliptina não estimula a secreção de insulina14 ou reduz a glicemia16. Através do aumento endógeno nos níveis de GLP-1, a vildagliptina melhora a sensibilidade das células13 alfa à glicose12, resultando em uma secreção de glucagon11 glicose12-apropriada.
A redução da hipersecreção inapropriada de glucagon11 durante as refeições atenua a resistência insulínica.
O aumento da relação insulina14/glucagon11 no indivíduo hiperglicêmico, devido ao aumento nos níveis das incretinas, resulta na diminuição da produção hepática17 de glicose12 no jejum e pós-prandial, levando a redução da glicemia16.
O efeito do aumento dos níveis de GLP-1 sobre o retardo do esvaziamento gástrico não é observado no
tratamento com a vildagliptina. Adicionalmente, foi observada uma redução na lipemia pós-prandial não mediada pelo efeito da vildagliptina sobre as incretinas e sua ação sobre a melhora da função da ilhota pancreática.
Um total de 5.759 pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 participou de 13 estudos clínicos, duplo-cego,
placebo5- ou ativo-controlados de efi cácia, tolerabilidade e segurança de 12 a 52 semanas de duração de
tratamento. Nesses estudos, a vildagliptina foi administrada em doses diárias de 50 mg e 100 mg (a dose
de 100 mg foi administrada tanto como dose única quanto em duas doses de 50 mg pela manhã e a noite)
como monoterapia em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 virgens de tratamento ou em combinação em
pacientes não controlados adequadamente por outros agentes antidiabéticos. No geral, a vildagliptina melhorou o controle glicêmico quando administrada em monoterapia ou em combinação com o cloridrato de metformina3, sulfoniluréia (SU), tiazolenediona (TZD) ou insulina14. A mensuração da efi cácia do fármaco18 foi comprovada através da redução signifi cativa da HbA1C7 e da glicemia de jejum19 desde o início até o fi nal do estudo. Quando administrada como monoterapia ou em combinação com o cloridrato de metformina3 nos estudos de mais de 52 semanas de duração, essa melhora na homeostase da glicose12 foi durável.
cloridrato de metformina3
O cloridrato de metformina3 melhora a tolerância à glicose12 em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, diminuindo a glicemia16 tanto basal quanto pós-prandial. O cloridrato de metformina3 diminui a produção hepática17 de glicose12, a absorção intestinal da glicose12 e aumenta a sensibilidade à insulina14 através do aumento da captação e da utilização periférica da glicose12. Ao contrário das sulfoniluréias20, o cloridrato de metformina3 não causa hipoglicemia21 em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 nem em pessoas não-diabéticas (exceto em circunstâncias especiais) e não causa hiperinsulinemia22. Com a terapia do cloridrato de metformina3, a secreção de insulina14 permanece inalterada enquanto os níveis de insulina14 no jejum e a resposta à insulina14 plasmática durante o dia podem, na verdade, diminuir. O cloridrato de metformina3 estimula a síntese intracelular do glicogênio23, através da ação sobre a glicogênio23 sintase e
aumenta a capacidade de transporte de tipos específi cos de transportadores de membranas de glicose12 (GLUT-1 e GLUT-4). Em humanos, independente da sua ação sobre a glicemia16, o cloridrato de metformina3 tem efeitos favoráveis ao metabolismo24 de lipídeos, como demonstrado pelo uso de doses terapêuticas em estudos clínicos controlados de médio ou longo prazo: o cloridrato de metformina3 reduz os níveis de colesterol25 total, LDLc e triglicérides26. O estudo randomizado27 prospectivo28 (UKPDS) estabeleceu os benefícios a longo prazo do controle glicêmico intensivo do diabetes mellitus2 tipo 2. A análise dos resultados em pacientes com sobrepeso29 tratados com cloridrato de metformina3 após falha da dieta sozinha mostrou:
• Redução signifi cativa no risco absoluto de qualquer complicação relacionada ao diabetes30 no grupo com
cloridrato de metformina3 (29,8 eventos/1.000 pacientes-ano) contra dieta sozinha (43,3 eventos/1.000
pacientes-ano), p=0,0023, e contra os grupos da combinação de sulfoniluréia e insulina14 em monoterapia (40,1 eventos/1.000 pacientes-ano), p=0,0034.
• Redução signifi cativa no risco absoluto da mortalidade31 relacionada ao diabetes mellitus2 tipo 2: cloridrato de metformina3 7,5 eventos/1.000 pacientes-ano, dieta sozinha 12,7 eventos/1.000 pacientes-ano, p=0,017.
• Redução signifi cativa no risco absoluto da mortalidade31 geral: cloridrato de metformina3 13,5 eventos/1.000
pacientes-ano contra dieta sozinha 20,6 eventos/1.000 pacientes-ano (p=0,011), e contra os grupos da combinação de sulfoniluréia e insulina14 em monoterapia 18,9 eventos/1.000 pacientes-ano (p=0,021).
• Redução signifi cativa no risco absoluto de infarto do miocárdio32: cloridrato de metformina3 11 eventos/1.000
pacientes-ano, dieta sozinha 18 eventos/1.000 pacientes-ano (p=0,01).
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
vildagliptina
Após a administração oral no jejum, a vildagliptina é rapidamente absorvida com o pico de concentração
plasmática observado a 1,75 hora. A co-administração com alimento diminui levemente a taxa de absorção
da vildagliptina, caracterizada pela diminuição de 19% na concentração plasmática, e atraso no pico da
concentração plasmática para 2,5 horas. Não há alteração na extensão de absorção, e o alimento não altera
a exposição total (ASC).
cloridrato de metformina3
A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de cloridrato de metformina3 de 500 mg administrados durante o jejum é aproximadamente 50-60%. Estudos utilizando doses únicas de cloridrato de metformina3 de 500 a 1.500 mg, e 850 a 2.550 mg, indicaram que não há proporcionalidade entre a dose e a biodisponibilidade da medicação, e isso está mais relacionado à absorção diminuída do que a uma alteração na eliminação. Os alimentos diminuem a extensão e retardam levemente a absorção do cloridrato de metformina3, conforme demonstrado pelo pico de concentração plasmática média (Cmáx) aproximadamente 40% menor, uma área sob a curva de concentração plasmática ao longo do tempo (ASC) 25% menor, e um tempo de pico de concentração plasmática (Tmáx) prolongado por 35 minutos quando administrado um comprimido de 850 mg de metformina3 em dose única com alimento, comparado com a administração do mesmo comprimido em jejum. A relevância clínica dessa diminuição é desconhecida.
Linearidade
vildagliptina
A vildagliptina é rapidamente absorvida com uma biodisponibilidade oral absoluta de 85%. O pico de concentração plasmática para a vildagliptina e a área sob a curva de concentração plasmática ao longo do tempo (ASC) aumentaram de forma aproximadamente proporcional à da dose, dentro da faixa de dose terapêutica33.
Distribuição
vildagliptina
A ligação da vildagliptina à proteína plasmática é baixa (9,3%) e a vildagliptina se distribui igualmente entre
o plasma34 e os eritrócitos35. O volume médio de distribuição da vildagliptina no estado de equilíbrio após a
administração intravenosa (Vss) é 71 L, sugerindo uma distribuição extravascular36.
cloridrato de metformina3
O volume de distribuição aparente (V/F) do cloridrato de metformina3, após doses únicas orais de 850 mg é,
em média, de 654 ± 358 L. A fração do cloridrato de metformina3 ligado às proteínas37 plasmáticas pode ser
considerada como insignifi cante, ao contrário das sulfoniluréias20, que se liga em 90% às proteínas37. Em função do tempo, o cloridrato de metformina3 se compartimentaliza nos eritrócitos35. Nas doses clínicas e esquemas de dosagem usuais, as concentrações plasmáticas do cloridrato de metformina3 no estado de equilíbrio são alcançadas dentro de 24-48 horas e são geralmente < 1 microgramas/mL. Durante estudos clínicos controlados de cloridrato de metformina3, os níveis plasmáticos máximos não excederam 5 microgramas/mL, mesmo nas doses máximas.
Metabolismo24
vildagliptina
O metabolismo24 é a principal rota de eliminação da vildagliptina em humanos, totalizando 69% da dose. O principal metabólito38, LAY151, é farmacologicamente inativo e é um produto de hidrólise da metade ciano, correspondendo a 57% da dose, seguido pelo produto da hidrólise da amida (4% da dose). A DPP-4 contribui parcialmente para a hidrólise da vildagliptina conforme demonstrado em um estudo in vivo utilizando ratos defi cientes da DPP-4. A vildagliptina não é metabolizada pelas enzimas do citocromo P450 em extensão quantifi cável. Estudos in vitro demonstraram que a vildagliptina não inibe ou induz as enzimas do citocromo P450.
Excreção e eliminação
vildagliptina
Após a administração oral de vildagliptina-[14C], aproximadamente 85% da dose é excretada na urina39 e 15% da dose é recuperada nas fezes. A excreção renal40 da vildagliptina não transformada corresponde a 23% da dose após a administração oral. Após uma administração intravenosa a voluntários sadios, a depuração plasmática total e renal40 da vildagliptina são 41 L/hora e 13 L/hora, respectivamente. A meia-vida média de eliminação após administração oral é aproximadamente 3 horas e independe da dose.
cloridrato de metformina3
Estudos com doses únicas intravenosas em voluntários normais demonstraram que o cloridrato de metformina3 é excretado inalterado na urina39 e não sofre metabolização hepática17 (nenhum metabólito38 foi identifi cado em humanos) nem excreção biliar. A depuração renal40 é aproximadamente 3,5 vezes maior do que a depuração da creatinina41, indicando que a secreção tubular é a rota principal de eliminação. Após a administração oral, nas primeiras 24 horas aproximadamente 90% do fármaco18 absorvido é eliminado via renal40, com uma meia-vida de eliminação plasmática de aproximadamente 6,2 horas. No sangue42, a meia-vida de eliminação é aproximadamente 17,6 horas, sugerindo que a massa eritrocitária seja um compartimento de distribuição.
Populações especiais
Gênero
vildagliptina
Não foi observada nenhuma diferença na farmacocinética da vildagliptina entre voluntários homens e mulheres, com uma ampla diversidade na faixa etária e índice de massa corpórea (IMC43). A inibição da DPP-4 pela vildagliptina não foi afetada pelo gênero.
cloridrato de metformina3
Os parâmetros farmacocinéticos do cloridrato de metformina3 não foram signifi cativamente diferentes entre voluntários normais e pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, quando analisados de acordo com o gênero (homens = 19, mulheres = 16). Similarmente, em estudos clínicos controlados em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, o efeito anti-hiperglicemiante do cloridrato de metformina3 foi comparável em homens e mulheres.
Obesidade44
vildagliptina
O IMC43 parece não afetar os parâmetros farmacocinéticos da vildagliptina. A inibição da DPP-4 pela vildagliptina não foi afetada pelo IMC43.
Insuficiência hepática45
vildagliptina
O efeito da insufi ciência hepática17 na farmacocinética da vildagliptina foi estudado em voluntários com
insufi ciência hepática17 leve, moderada e grave, baseado na escala Child-Pugh (de 6 para leve a 12 para grave), e comparados aos de voluntários com função hepática17 normal. A exposição à dose única de vildagliptina (100 mg) em voluntários com insufi ciência hepática17 leve a moderada foi diminuída (20% e 8%, respectivamente), enquanto a exposição à vildagliptina em voluntários com insufi ciência hepática17 grave foi aumentada em 22%.
A alteração máxima (aumento ou diminuição) na exposição à vildagliptina é ~30%, o que não é considerado
clinicamente relevante. Não houve correlação entre a gravidade da insufi ciência hepática17 e as alterações na
exposição à vildagliptina. Devido à experiência limitada, o uso da vildagliptina não é recomendado em pacientes com insuficiência hepática45 grave.
cloridrato de metformina3
Nenhum estudo de farmacocinética foi conduzido com o cloridrato de metformina3 em pacientes com
insuficiência hepática45.
Insuficiência renal46
vildagliptina
Em voluntários com insufi ciência renal40 leve, moderada e grave e em pacientes com doença renal40 em fase terminal (ESRD) em hemodiálise47, a exposição sistêmica à vildagliptina foi aumentada (Cmáx 8%-66%; ASC 32%-134%) comparada a voluntários com função renal40 normal. A exposição ao metabólito38 inativo (LAY151) aumentou com a piora da gravidade da insufi ciência renal40 (ASC 1,6 a 6,7 vezes). Alterações na exposição à vildagliptina não foram correlacionadas com a gravidade da insufi ciência renal40, enquanto alterações na exposição ao metabólito38 inativo tiveram correlação. A meia-vida de eliminação da vildagliptina não foi afetada pela insufi ciência renal40. Tendo como base a avaliação da segurança, tolerabilidade e efetividade da vildagliptina em pacientes incluídos nos estudos clínicos cujos valores da taxa de fi ltração glomerular eram < 60 mL/min, não é necessário ajuste de dose em pacientes com insufi ciência renal40 leve ou moderada. O uso de vildagliptina não é recomendado em pacientes com insuficiência renal46 grave ou em pacientes com ESRD em hemodiálise47 (veja "Advertências").
cloridrato de metformina3
Em pacientes com função renal40 diminuída (baseada na medida da depuração de creatinina41), a meiavida
plasmática e sanguínea do cloridrato de metformina3 é prolongada e a depuração renal40 é diminuída
proporcionalmente a diminuição da depuração da creatinina41.
Idosos
vildagliptina
Em voluntários sadios idosos (? 70 anos), a exposição total à vildagliptina (100 mg uma vez ao dia) foi
aumentada em 32% com elevação de 18% no pico da concentração plasmática, quando comparada à de
voluntários sadios jovens (18 a 40 anos). Essas alterações não foram consideradas clinicamente relevantes. A inibição da DPP-4 pela vildagliptina não foi afetada pela idade nos grupos etários estudados.
cloridrato de metformina3
Dados limitados dos estudos controlados de farmacocinética do cloridrato de metformina3 em voluntários idosos sadios sugerem que a depuração plasmática total do cloridrato de metformina3 é diminuída, a meia-vida prolongada e Cmáx aumentado, quando comparados a voluntários jovens sadios. Com esses dados, aparentemente a alteração na farmacocinética do cloridrato de metformina3 relacionada à idade é primariamente devida a uma alteração na função renal40. GALVUS MET COMBI-PACK não deve ser iniciado em pacientes ? 80 anos de idade a menos que a medida da depuração de creatinina41 demonstre que a função renal40 não está reduzida.
Pacientes pediátricos
Não há dados de farmacocinética disponíveis.
Grupos étnicos
vildagliptina
Não houve evidências de que a etnia afete a farmacocinética da vildagliptina.
cloridrato de metformina3
Não foram realizados estudos dos parâmetros farmacocinéticos de acordo com a raça. Em estudos clínicos
controlados do cloridrato de metformina3 em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2, o efeito anti-hiperglicêmico foi comparável em brancos (n = 249), negros (n = 51) e hispânicos (n = 24).