SUPERDOSE GALVUS MET COMBI-PACK

Atualizado em 28/05/2016

Sinais1 e sintomas2
vildagliptina
Em voluntários sadios (sete de quatorze voluntários por grupo de tratamento), a vildagliptina foi administrada
em doses únicas diárias de 25, 50, 100, 200, 400 e 600 mg por até 10 dias consecutivos. Doses de até
200 mg foram bem toleradas. Com 400 mg/dia, houve três casos de dor muscular e casos isolados de
parestesia3 leve e transitória, febre4, edema5 e aumento transitório nos níveis de lipase (2x ULN). Com 600 mg, um voluntário apresentou edema5 nos pés e mãos6, e um aumento excessivo nos níveis de creatinina7 fosfoquinase (CPK), acompanhado pela elevação da alanina aminotransferase (AST), proteína C-reativa e mioglobina. Nesse grupo, três voluntários adicionais apresentaram edema5 de ambos os pés, acompanhado de parestesia3 em dois casos. Todos os sintomas2 e anormalidades laboratoriais foram resolvidos após a descontinuação do fármaco8 estudado. A vildagliptina não é dialisável, entretanto, o principal metabólito9 de hidrólise (LAY151) pode ser removido por hemodiálise10.
cloridrato de metformina11
A superdose com o cloridrato de metformina11 tem ocorrido, incluindo a ingestão de quantidades maiores que 50 gramas. A hipoglicemia12 foi reportada em aproximadamente 10% dos casos, mas não foi estabelecida uma associação causal com o cloridrato de metformina11. A acidose13 lática14 foi reportada em aproximadamente 32% dos casos de superdose com o cloridrato de metformina11. O cloridrato de metformina11 é dialisável com uma depuração de até 170 mL/min sob boas condições hemodinâmicas. Dessa forma, a hemodiálise10 pode ser útil na remoção do fármaco8 acumulado do paciente no qual se suspeita de superdose de cloridrato de metformina11. No caso de superdose, deve-se iniciar um tratamento de suporte apropriado de acordo com os sinais1 e sintomas2 clínicos do paciente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
4 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
5 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
6 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
9 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
10 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
11 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
12 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
13 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
14 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.

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