INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS GALVUS MET COMBI-PACK

Atualizado em 28/05/2016

GALVUS MET COMBI-PACK
Não foi observada nenhuma interação farmacocinética de relevância clinica quando da co-administração de
vildagliptina (100 mg uma vez ao dia) com cloridrato de metformina1 (1.000 mg uma vez ao dia). As interações entre fármacos foram extensivamente estudadas para cada um dos componentes de GALVUS MET COMBI-PACK.
Entretanto, o uso concomitante de cada substância ativa nos pacientes dos estudos clínicos e na prática clínica não resultou em nenhuma interação inesperada. As interações que seguem refl etem as informações disponíveis de cada substância ativa individualmente (vildagliptina e cloridrato de metformina1).

vildagliptina
A vildagliptina tem um baixo potencial para interações com fármacos. Uma vez que a vildagliptina não é um substrato das enzimas do citocromo P (CYP) 450, nem inibe ou induz as enzimas CYP 450, não é comum a interação com co-medicações que são substratos, inibidores ou indutores dessas enzimas. Além disso, a vildagliptina não afeta a depuração metabólica de co-medicações metabolizadas pela CYP 1A2, CYP 2C8, CYP 2C9, CYP 2C19, CYP 2D6, CYP 2E1, e CYP 3A4/5. Estudos de interações fármaco2-fármaco2 foram conduzidos com medicações comumente co-prescritas para pacientes3 com diabetes mellitus4 tipo 2 ou medicações com janela terapêutica5 estreita. Como resultado desses estudos, não foi observada nenhuma interação de relevância clínica com a co-administração da vildagliptina com outros antidiabéticos orais6 (glibenclamida, pioglitazona, cloridrato de metformina1), anlodipino, digoxina, ramipril, sinvastatina, valsartana ou varfarina.

cloridrato de metformina1
As interações seguintes são conhecidas para o componente cloridrato de metformina1:
furosemida- a furosemida aumentou a Cmáx e a ASC sangüínea do cloridrato de metformina1, sem alterar
sua depuração renal7. O cloridrato de metformina1 diminuiu a Cmáx, a ASC sangüínea da furosemida, sem alterar sua depuração renal7.
nifedipino - a nifedipino aumentou a absorção, a Cmáx e a ASC do cloridrato de metformina1 e sua quantidade excretada na urina8. O cloridrato de metformina1 apresentou efeitos mínimos sobre o nifedipino.
glibenclamida- a glibenclamida não alterou os parâmetros farmacocinéticos/farmacodinâmicos do cloridrato
de metformina1. Foram observadas diminuições na Cmáx e na ASC sangüínea da glibenclamida, mas foram
altamente variáveis. Então a relevância clínica desse achado não foi clara.
Fármacos catiônicos - fármacos catiônicos (p.ex. amilorida, digoxina, morfi na, procainamida, quinidina,
quinino, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina) que são eliminados pela secreção tubular renal7, teoricamente têm potencial para interagirem com o cloridrato de metformina1 por competirem por um sistema de transporte renal7 comum. Dessa forma, foi observado que com a cimetidina há um aumento de 60% e 40% na concentração plasma9/sangue10 e ASC do cloridrato de metformina1, respectivamente. O cloridrato de metformina1 não demonstrou ter efeito sobre a farmacocinética da cimetidina. Embora tais interações permaneçam teóricas (exceto para a cimetidina), é recomendado o monitoramento dos pacientes e das doses de cloridrato de metformina1 e dessas medicações.
Outras- alguns fármacos tendem a produzir hipoglicemia11 e outros podem levar a perda do controle glicêmico. Esses fármacos incluem as tiazidas e outros diuréticos12, corticosteróides, fenotiazinas, produtos para tiróide, estrógenos, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, fármacos bloqueadores do canal de cálcio e isoniazida. É recomendado monitorar o controle glicêmico e ajustar a dose do cloridrato de metformina1 quando tais fármacos são administrados ou descontinuados para esses pacientes. Há um risco aumentado de acidose13 lática14 quando da intoxicação aguda por álcool (particularmente nos casos de jejum, subnutrição ou insufi ciência hepática15)
devido a sustância ativa cloridrato de metformina1 de GALVUS MET COMBI-PACK. Evitar o consumo de álcool e produtos medicinais contendo álcool (veja "Advertências").

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
5 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
6 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
9 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
12 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
13 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
14 Lática: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; láctica.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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