
ADVERTÊNCIAS GALVUS MET COMBI-PACK
GALVUS MET COMBI-PACKGALVUS MET COMBI-PACK não é um substituto da insulina1 em pacientes insulino-dependentes. GALVUS MET COMBI-PACK não deve ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 1 ou no tratamento da cetoacidose diabética3.
vildagliptina
Geral
Os comprimidos de vildagliptina contêm lactose4. GALVUS MET COMBI-PACK não é, portanto, recomendado a pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose5, defi ciência da lactose4 ou má absorção de glicose6-galactose5.
Insuficiência hepática7
Um pequeno desequilíbrio quanto ao aumento assintomático das transaminases foi reportado em estudos clínicos controlados com pacientes tratados com 100 mg diários de vildagliptina (veja "Reações adversas"). Portanto, como prática clínica de rotina, é recomendado que se avalie a função hepática8 antes do início do tratamento com vildagliptina e depois periodicamente. Pacientes que desenvolveram aumento das transaminases devem ser monitorizados com uma segunda avaliação para confi rmar o achado e seguimento até que a(s) anormalidade(s) retorne(m) ao normal. Se um aumento de 3x ou mais o limite superior da normalidade da AST ou ALT persistir, é recomendado que se interrompa o tratamento com vildagliptina.
GALVUS MET COMBI-PACK não é recomendado a pacientes com insufi ciência hepática8 grave.
cloridrato de metformina9
Acidose10 lática11
A acidose10 lática11 é uma complicação metabólica rara, mas grave, que pode ocorrer devido ao acúmulo do cloridrato de metformina9. Casos relatados de acidose10 lática11 em pacientes em tratamento com cloridrato de metformina9 ocorreram primariamente em pacientes diabéticos com insufi ciência renal12 signifi cativa. A incidência13 de acidose10 lática11 pode e deve ser reduzida também pela avaliação de outros fatores de risco, como diabetes14 mal controlado, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, insufi ciência hepática8 e qualquer outra condição associada a hipóxia15 (veja "Contra-indicações" e "Interações medicamentosas").
Diagnóstico16 da acidose10 lática11
A acidose10 lática11 é caracterizada pela dispnéia17 acidótica, dor abdominal e hipotermia18 seguida de coma19. Achados laboratoriais diagnósticos incluem pH sanguíneo baixo, lactato20 plasmático acima de 5 mmol/L21 e intervalo aniônico e taxa lactato20/piruvato22 aumentados. Se houver suspeita de acidose metabólica23, deve-se descontinuar o tratamento com o medicamento e o paciente hospitalizado imediatamente (veja "Superdose").
Monitoramento da função renal12
O cloridrato de metformina9 é conhecido por ser substancialmente excretado pelos rins24, e o risco de acúmulo do mesmo e de acidose10 lática11 aumenta de acordo com a gravidade da insufi ciência da função renal12. Pacientes com níveis de creatinina25 sérica acima do limite superior de normalidade para a idade não devem receber GALVUS MET COMBI-PACK. Uma vez que o avanço da idade está associado à redução da função renal12, GALVUS MET COMBIPACK deve ser cuidadosamente titulado em idosos a fi m de estabelecer a dose mínima para um efeito glicêmico adequado, e a função renal12 deve ser monitorada regularmente. Deve-se ter cuidado especial em situações onde função renal12 possa se tornar insufi ciente, por exemplo, ao iniciar terapia anti-hipertensiva ou diurética ou quando iniciar tratamento com fármacos antiinfl amatórios não-esteroidais (AINE). A função renal12 deve ser avaliada e ser normal antes do início do tratamento com GALVUS MET COMBI-PACK, e, então, avaliada pelo menos uma vez ao ano em pacientes com função renal12 normal e duas a quatro vezes ao ano em pacientes com os níveis de creatinina25 sérica no limite superior da normalidade. Pacientes nos quais a disfunção renal12 é precoce, devem ter suas funções renais avaliadas mais freqüentemente. GALVUS MET COMBI-PACK deve ser descontinuado se houver evidências
de insufi ciência renal12.
Medicação concomitante que pode afetar a função renal12 ou as características do cloridrato de
metformina9
Deve-se utilizar com cautela as medicações concomitantes que possam afetar a função renal12, que resultem em alterações hemodinâmicas signifi cativas ou em acúmulo do cloridrato de metformina9, tais como os fármacos catiônicos que são eliminados pela secreção tubular (veja "Interações medicamentosas").
Administração de materiais de contrastes iodados intravasculares26
GALVUS MET COMBI-PACK deve ser temporariamente descontinuado em pacientes que se submeterão a
estudos radiológicos envolvendo a administração intravascular27 de contraste iodados, uma vez que o uso de
tais produtos pode resultar em alterações agudas da função renal12 e aumento do risco de acidose10 lática11.
Em pacientes que se submeterão a esses estudos, GALVUS MET COMBI-PACK deve ser temporariamente
descontinuado 48 horas antes do procedimento e pelas 48 horas subseqüentes ao procedimento e reinstituído apenas após a função renal12 ser reavaliada e se apresentar normal.
Estado de hipóxia15
Choque28 cardiovascular, insufi ciência cardíaca congestiva aguda, infarto29 agudo30 do miocárdio31 e outras condições caracterizadas pela hipoxemia32 têm sido associadas à acidose10 lática11 e também podem causar azotemia pré-renal12.
Devido ao cloridrato de metformina9 presente na composição, se esses eventos ocorrerem em pacientes recebendo GALVUS MET COMBI-PACK, a medicação deve ser imediatamente descontinuada.
Procedimentos cirúrgicos
O uso de GALVUS MET COMBI-PACK deve ser temporariamente suspenso para qualquer procedimento cirúrgico (exceto procedimentos menores não associados à restrição da ingestão de comida e fl uidos) e não deve ser reiniciado até que o paciente volte a ingestão oral e a função renal12 ter sido avaliada e ser normal.
Ingestão de álcool
O álcool é conhecido por potencializar os efeitos do cloridrato de metformina9 no metabolismo33 do lactato20. Pacientes devem ter cautela com a ingestão excessiva de álcool enquanto receberem GALVUS MET COMBI-PACK.
Insuficiência hepática7
Uma vez que a insufi ciência hepática8 tem sido associada a alguns casos de acidose10 lática11, um risco associado ao cloridrato de metformina9, GALVUS MET COMBI-PACK deve ser evitado em pacientes com evidências clínicas e laboratoriais de doença hepática8.
Níveis de vitamina34 B12
O componente cloridrato de metformina9 de GALVUS MET COMBI-PACK tem sido associado à diminuição dos níveis séricos de vitamina34 B12, sem manifestações clínicas, em aproximadamente 7% dos pacientes. Essa diminuição é muito raramente associada à anemia35 e parece ser rapidamente reversível com a descontinuação do cloridrato de metformina9 e/ou suplementação36 de vitamina34 B12. É aconselhável medir os parâmetros hematológicos, pelo menos anualmente, nos pacientes recebendo GALVUS MET COMBI-PACK e qualquer anormalidade aparente deve ser investigada e tratada. Alguns indivíduos (p.ex. aqueles com ingestão ou absorção inadequada de vitamina34 B12 ou cálcio) parecem ser predispostos a desenvolver hipovitaminose B12. Nesses pacientes, pode ser útil medir a vitamina34 B12 sérica rotineiramente, a intervalos no mínimo de dois a três anos.
Alteração no estado clínico de pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 previamente controlado
Um paciente com diabetes mellitus2 tipo 2 previamente bem controlado com GALVUS MET COMBI-PACK que desenvolve anormalidades laboratoriais ou doença clínica (especialmente doença vaga ou pobremente defi nida) deve ser imediatamente avaliado para cetoacidose e/ou acidose10 lática11. Se qualquer uma das duas formas de acidose10 ocorrer, GALVUS MET COMBI-PACK deve ser imediatamente interrompido e se deve iniciar medidas apropriadas.
Hipoglicemia37
A hipoglicemia37 geralmente não ocorre nos pacientes recebendo GALVUS MET COMBI-PACK sozinho, mas pode ocorrer quando a ingestão calórica é defi ciente, quando exercícios vigorosos não são compensados pela suplementação36 calórica, ou com o uso de etanol. Idosos, pacientes debilitados ou subnutridos e aqueles com insuficiência38 adrenal ou pituitária ou com intoxicação por álcool são susceptíveis aos efeitos hipoglicêmicos.
A hipoglicemia37 pode ser difícil de reconhecer em idosos e em pessoas tomando fármacos beta-bloqueadores
adrenérgicos39.
Perda do controle glicêmico
Quando um paciente estável em um regime diabético é exposto ao estresse como febre40, trauma, infecção41,
cirurgia, entre outros, pode ocorrer a perda temporária do controle glicêmico. Nesses casos, pode ser
necessário suspender GALVUS MET COMBI-PACK e administrar temporariamente a insulina1. GALVUS MET COMBI-PACK pode ser reinstituído após o episódio agudo30 ter sido controlado.
Gravidez42
Estudos de fertilidade foram conduzidos com a vildagliptina em ratos com doses até 200 vezes a dose máxima recomendada para uso humano e não revelaram evidências de problemas com fertilidade ou desenvolvimento embrionário precoce devido a vildagliptina. Estudos de desenvolvimento embrio-fetal (teratologia) têm sido conduzidos em ratos e coelhos com a combinação vildagliptina e cloridrato de metformina9, em uma proporção de 1:10, e não apresentaram evidências de teratogenicidade em ambas as espécies. Não há, entretanto, estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, dessa forma GALVUS MET COMBI-PACK não deve ser utilizado durante a gravidez42 a menos que os benefícios à mãe sejam superiores aos riscos potenciais ao feto43. Nem sempre estudos em animais prevêem a resposta em humanos. Uma vez que as informações atuais sugerem fortemente que a hiperglicemia44 durante a gravidez42 é associada a uma maior incidência13 de anormalidades congênitas45, assim como o aumento da morbidade46 e mortalidade47 neonatal, a maioria dos especialistas recomenda que seja utilizada a monoterapia com insulina1 durante a gravidez42, a fi m de manter a glicemia48 o mais próximo possível da normalidade.
Lactação49
Não foram conduzidos estudos com a combinação dos componentes de GALVUS MET COMBI-PACK durante a lactação49. Como não é sabido se a vildagliptina e/ou o cloridrato de metformina9 são excretados no leite humano, não se deve administrar GALVUS MET COMBI-PACK a mulheres que estejam amamentando.
Efeitos na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas
Nenhum estudo sobre o efeito da habilidade de dirigir e/ou operar máquinas foi realizado. Os pacientes que
sentirem tontura50 devem, então, evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas.