RESULTADOS DE EFICÁCIA GLIVEC

Atualizado em 28/05/2016

Estudos Clínicos em LMC
A eficácia de Glivec baseia-se nas taxas globais de resposta hematológica e  citogenética e na sobrevida1 livre de progressão, em LMC. Não existem estudos clínicos controlados demonstrando benefício clínico, tais como melhora nos sintomas2 relacionados à doença ou aumento na sobrevida1.
Foram conduzidos três grandes estudos internacionais, abertos, não controlados, de fase II incluindo pacientes com leucemia3 mielóide crônica (LMC) cromossomo4 Philadelphia positivo (Ph+) na doença em fase avançada, blástica ou acelerada, outras leucemias Ph+ ou em LMC em fase crônica com falha à terapêutica5 anterior com alfainterferona (IFN).
Foi conduzido um estudo extenso, aberto, multicêntrico, internacional, randomizado6, de fase III em pacientes com LMC Ph+ recentemente diagnosticada.
Em todos os estudos clínicos, 38-40% dos pacientes tinham idade inferior ou igual a 60 anos e 10-12% dos pacientes tinham 70 anos ou mais.
Fase crônica, recentemente diagnosticada: este estudo de fase III comparou o tratamento com Glivec em monoterapia ou uma combinação de alfa-interferon (IFN) mais Citosina Arabinosídeo ( Ara-C ). Foi permitido aos pacientes não apresentando resposta (sem resposta hematológica completa - RHC aos 6 meses, leucócitos7 em aumento, sem resposta citogenética Major (RCM) aos 24 meses), ou com perda da resposta (perda de RHC ou de RCM) ou intolerância severa ao tratamento, serem transferidos para o braço de tratamento alternativo. No braço recebendo Glivec, os pacientes foram tratados com 400 mg, via oral, diariamente. No braço recebendo IFN, os pacientes foram tratados com uma dose alvo de IFN de 5 MUI/m2/dia por via subcutânea8 em combinação com Ara-C 20 mg/m2/dia por via subcutânea8 por 10 dias/mês.

Um total de 1106 pacientes foram randomizados em 177 centros de 16 países, 553 para cada braço. As características basais foram bem balanceadas entre os dois braços. A idade mediana foi 51 anos (faixa entre 18-70 anos), 21,9% dos pacientes com idade ? 60 anos. Cinqüenta e nove por cento dos pacientes eram do sexo masculino e 41% do sexo feminino; 89,9% caucasianos e 4,7% de raça negra. Por ocasião da data de corte desta análise, a mediana de acompanhamento para todos os pacientes era 31 e 30 meses nos braços de Glivec e IFN, respectivamente. Oitenta por cento dos pacientes randomizados para Glivec ainda estão recebendo tratamento de primeira linha. Como conseqüência de uma taxa mais elevada tanto de descontinuações como de transferências para o braço alternativo de tratamento, somente 7% dos pacientes randomizados para IFN estão ainda recebendo tratamento de primeira linha. No braço de IFN, a retirada do consentimento (13,6%) foi a razão mais freqüente para descontinuação da terapia de primeira linha, e a razão mais freqüente para a transferência para o braço de Glivec foi intolerância severa ao tratamento (25,1%). O objetivo primário de avaliação de eficácia do estudo foi a sobrevida1 livre de progressão. Define-se como progressão a ocorrência de qualquer um dos seguintes eventos: progressão para a fase acelerada ou crise blástica, óbito9, perda de RHC, ou RCM ou, em pacientes que não conseguiram atingir RHC o aumento de leucócitos7 apesar do tratamento terapêutico apropriado. Resposta citogenética Major, resposta hematológica, resposta molecular (avaliação da doença residual mínima), tempo até a fase acelerada ou crise blástica e sobrevida1 foram os principais objetivos de avaliação de eficácia. Os dados de resposta são apresentados na Tabela 1.

As taxas de resposta hematológica completa, resposta citogenética Major e resposta citogenética completa bem como resposta molecular Major também foram significativamente mais altas no braço recebendo Glivec comparado ao braço recebendo IFN + Ara-C . A taxa estimada de pacientes livres de progressão para a fase acelerada ou crise blástica aos 30 meses foi significativamente mais alta no braço de Glivec comparado ao braço de IFN (94,8% versus 89,6%, p = 0,0016) (Figura 1). A taxa estimada para sobrevida1 livre de progressão aos 30 meses é 87,8% no braço de Glivec e 68,3% no braço controle (p < 0,001) (Figura 2). Foram relatados 33 e 46 óbitos nos braços de Glivec e IFN, com uma taxa de sobrevida1 aos 30 meses estimada de 94,6% e 91,6%, respectivamente (diferença estatisticamente não significativa). A probabilidade de permanecer livre de progressão aos 30 meses foi de 100% para os pacientes que obtiveram resposta citogenética completa com resposta molecular Major (? 3 reduções logarítmicas) aos 12 meses, comparadas à 93% para pacientes10 em resposta citogenética completa mas sem uma resposta molecular Major, e 82% para pacientes10 que não obtiveram resposta citogenética completa aos 12 meses (p < 0,001).

Neste estudo, foram permitidos escalonamentos de dose de 400 mg ao dia para 600 mg ao dia, e depois de 600 mg ao dia para 800 mg ao dia. Após 42 meses de acompanhamento, 11 pacientes que atingiram uma resposta hematológica completa aos 3 meses e uma resposta citogenética Major aos 12 meses, enquanto em uso de dose de 400 mg ao dia, tiveram uma perda confirmada (dentro de 4 semanas) de suas respostas citogenéticas. Entre estes 11 pacientes, 4 pacientes foram escalonados até 800 mg ao dia, 2 dos quais recuperaram uma resposta citogenética (1 parcial e 1 completa, o último também atingiu uma resposta molecular), enquanto que dos 7 pacientes nos quais a dose não foi escalonada, somente um recuperou uma resposta citogenética completa. A porcentagem de algumas reações adversas foi mais alta nos 40 pacientes nos quais a dose foi escalonada para 800 mg ao dia comparado com a população de pacientes antes do aumento da dose (n = 551). As reações adversas mais freqüentes incluiram hemorragias11 gastrintestinais, conjutivite e elevação de transaminases ou bilirrubina12. Outras reações adversas foram reportadas com freqüência menor ou igual.

Tabela 1. Resposta no Estudo de LMC recentemente diagnosticada

(Melhores taxas de resposta) Glivec        IFN + Ara-C
                                  n = 553         n = 553

Resposta hematológica
Taxa de RHC n (%)         527 (95,3%)*                   308 (55,7%)*
[IC de 95%]             [93,2%; 96,9%]                  [51,4%; 59,9%]

Resposta citogenética
Major n (%)             482 (87,2%)*                  127 (23,0%)*
[IC de 95%]            [84,1%; 89,8%]                  [19,5%; 26,7%]
Completa n (%)            436 (78,8%)*                  59 (10,7%)*
Parcial n (%) [1]        46 (8,3%)                  68 (12,3%)

Resposta molecular
Major aos 12  meses (%)        40%*         2%*

Major aos 24 meses (%)        54%        NA**

Fonte: CSR nas tabelas dentro do texto 9-2, 9-6

* p < 0,001, teste exato de Fischer
**dados insuficientes, somente dois pacientes com amostras disponíveis

Critérios de resposta hematológica (todas as respostas devem ser confirmadas após ? 4 semanas): leucócitos7 < 10 x 109/L, plaquetas13 < 450 x 109/L, mielócito + metamielócito < 5% no sangue14, ausência de blastos e promielócitos no sangue14, basófilos < 20%, ausência de comprometimento extramedular
Critérios de resposta citogenética: completa (0% metáfases Ph+), parcial (1-35%), Minor (36-65%) ou mínima (66-95%). A reposta citogenética Major (0-35%) combina ambas as respostas completa e parcial [1].
Critérios de resposta molecular Major: no sangue14 periférico, após 12 meses de tratamento, redução de ? 3 logaritmos na quantidade de transcritos de BCR-ABL (medidos por ensaio de PCR15 por transcriptase reversa quantitativo em tempo real) comparado em relação a um valor basal padronizado.

A Qualidade de Vida (QdV) foi medida utilizando-se o instrumento validado FACT-BRM. Todos os domínios foram avaliados e revelaram escores significativamente mais elevados para o braço de Glivec comparado ao braço de IFN. Os dados de QdV mostraram que os pacientes mantêm seu bem-estar enquanto estão sendo tratados com Glivec.

Fase crônica, pós-falha à interferona: 532 pacientes foram tratados com uma dose inicial de 400 mg. Os pacientes foram distribuídos em três categorias principais: falha hematológica (29%), falha citogenética (35%) ou intolerância à interferona (36%). Os pacientes haviam recebido previamente uma média de 14 meses de tratamento com interferona em doses ? 25 x 106 UI/semana e encontravam-se todos em fase crônica tardia, com um tempo médio de diagnóstico16 de 32 meses. A variável primária de eficácia foi o índice de resposta citogenética Major (resposta citogenética completa + resposta citogenética parcial, ou seja, 0 a 35% de metáfases Ph+ na medula óssea17).

Neste estudo, 65% dos pacientes atingiram resposta citogenética Major que foi completa em 53% dos pacientes (Tabela 2). Foi atingida resposta hematológica completa em 95% dos pacientes.

Fase acelerada: foram admitidos 235 pacientes com doença em fase acelerada. Os primeiros 77 pacientes iniciaram tratamento com 400 mg, o protocolo foi emendado subseqüentemente para permitir a administração de doses mais elevadas e os 158 pacientes remanescentes iniciaram com 600 mg.

A variável primária de eficácia foi o índice de resposta hematológica, relatada como resposta hematológica completa, sem evidência de leucemia3 (isto é, clareamento de blastos da medula18 e do sangue14, mas sem recuperação total do sangue14 periférico como nas respostas completas), ou retorno à fase crônica da LMC. Foi atingida uma resposta hematológica confirmada em 71,5% dos pacientes (Tabela 2). Importante referir que, 27,7% dos pacientes também atingiram resposta citogenética Major, a qual foi completa em 20,4% dos pacientes. Para os pacientes tratados com 600 mg, a estimativa atual para as medianas de sobrevida1 livre de progressão de doença e de sobrevida1 global foi de 22,9 e 42,5 meses, respectivamente. Em uma análise multivariada, a dose de 600 mg foi associada com a melhora do tempo para a progressão de doença, independente da contagem de plaquetas13, blastos sangüíneos e hemoglobina19 ? 10 g/L.

Crise blástica mielóide: foram admitidos 260 pacientes com crise blástica mielóide. Noventa e cinco pacientes (37%) haviam recebido quimioterapia20 prévia para tratamento de fase acelerada ou de crise blástica ("pacientes pré-tratados") enquanto que 165 (63%) não haviam recebido quimioterapia20 prévia ("pacientes não tratados"). Os primeiros 37 pacientes iniciaram o tratamento com a dose de 400 mg, o protocolo foi emendado subseqüentemente para permitir a administração de doses mais elevadas e os 223 pacientes remanescentes iniciaram o tratamento com 600 mg.

A variável primária de eficácia foi o índice de resposta hematológica relatada como uma resposta hematológica completa, sem evidência de leucemia3 , ou retorno à fase crônica da LMC utilizando os mesmos critérios usados para o estudo em fase acelerada. Neste estudo, 31% dos pacientes atingiram resposta hematológica (36% em pacientes não tratados previamente e 22% tratados previamente). O índice de resposta também foi mais elevado nos pacientes tratados com 600 mg (33%), quando comparados aos pacientes tratados com 400 mg (16%, p = 0,0220). A estimativa atual de sobrevida1 mediana dos pacientes não tratados e dos tratados previamente foi de 7,7 e 4,7 meses, respectivamente.

Tabela 2.  Resposta em LMC
            Estudo 0110         Estudo 0109        Estudo 0102
            Dados de 37 meses    Dados de 40,5 meses    Dados de 38 meses

            Fase crônica,          Fase acelerada    Crise blástica mielóide
            Falha ao IFN
            (n = 532)        (n = 235)         (n = 260)
                     % de pacientes (IC95%)
Resposta hematológica1   95% (92,3-96,3)     71% (65,3-77,2)         31% (25,2-36,8)


Resposta hematológica     95%             42%                         8%            
completa (RHC)    
            
Sem evidência de leucemia3     Não aplicável        12%         5%
(SEL)

Retorno à fase crônica            Não aplicável         17%         18%
(RFC)

Resposta citogenética          65% (61,2-69,5)         28% (22,0-33,9)     15% (11,2-20,4)
Major 2

Completa               53%                            20%         7%
Parcial                               12%                             7%         8%

1Critérios de resposta hematológica (todas as respostas devem ser confirmadas após 4 semanas):
RHC: estudo 0110 [leucócitos7 < 10 x 109/L, plaquetas13 < 450 x 109/L, mielócito + metamielócito < 5% no sangue14, ausência de blastos e promielócitos no sangue14, basófilos < 20%, ausência de comprometimento extramedular] e nos estudos 0102 e 0109 [CAN ? 1,5 x 109/L, plaquetas13 ? 100 x 109/L, ausência de blastos no sangue14, blastos na medula óssea17 < 5% e ausência de doença extramedular]
SEL: mesmos critérios utilizados para a RHC, mas CAN ? 1 x 109/L e plaquetas13 ? 20 x 109/L (somente 0102 e 0109)
RFC: < 15% blastos na medula óssea17 e sangue14 periférico, < 30% blastos + promielócitos na medula óssea17 e no sangue14 periférico, < 20% basófilos no sangue14 periférico, ausência de doença extramedular exceto no baço21 e no fígado22 (somente 0102 e 0109).
2Critérios de resposta citogenética:
Uma resposta citogenética Major combina ambas as respostas citogenéticas completas e parciais: completas (0% metáfases Ph+) e parciais (1-35%).

Estudos Clínicos em GIST

Foi conduzido um estudo internacional, randomizado6, aberto, de fase II em pacientes com tumor23 estromal gastrintestinal (GIST) maligno metastático ou inoperável. Neste estudo foram incluídos 147 pacientes, os quais foram randomizados para tratamento com 400 mg ou 600 mg por via oral uma vez ao dia, por até 36 meses. Estes pacientes tinham entre 18 e 83 anos e apresentavam diagnóstico16 patológico de GIST maligno c-Kit-positivo, metastático e/ou inoperável.

A evidência primária de eficácia foi estabelecida com base nas taxas de resposta objetiva. Os tumores deviam ser mensuráveis em pelo menos um sítio da doença, e a caracterização da resposta baseou-se nos critérios do Southwestern Oncology Group (SWOG). Em estudo, 83% dos pacientes atingiram tanto a resposta completa, resposta parcial ou doença estável. Os resultados estão apresentados na Tabela 3.

Tabela 3.  Melhor resposta tumoral no estudo clínico STIB2222 (GIST)


                         Todas as doses
                           (n = 147)
                           400 mg   n = 73
                           600 mg   n = 74
Melhor resposta        n (%)
Resposta completa                    1 (0,7)
Resposta parcial        98 (66,7)
Doença estável                        23 (15,6)
Progressão da doença      18 (12,2)
Não avaliável                        5 (3,4)
Desconhecida                        2 (1,4)

Não foram encontradas diferenças nas taxas de resposta entre os dois grupos de dosagem. Um número significante de pacientes que obteve estabilização da doença no momento da análise interina atingiu uma resposta parcial com o prolongamento do tratamento (mediana de acompanhamento de 31 meses). O tempo mediano para resposta foi de 13 semanas (95% IC 12-23). O tempo mediano para a falha de tratamento em respondedores foi de 122 semanas (95% IC 106-147), enquanto que na população geral do estudo foi de 84 semanas (95% IC 71-109). A mediana de sobrevida1 global não foi alcançada. A estimativa Kaplan-Meier para sobrevida1 após 36 meses de acompanhamento é de 68% (Figura 3). Adicionalmente, não há diferença da sobrevida1 entre pacientes que atingiram a doença estável e pacientes que atingiram a resposta parcial (Figura 4).

Em dois estudos clínicos (estudo B2222 e um estudo intergrupo S0033), a dose diária de Glivec foi escalonada para 800 mg em pacientes que progrediram com as doses diárias mais baixas de 400 mg ou 600 mg. A dose diária foi escalonada para 800 mg em um total de 103 pacientes: 6 pacientes atingiram uma resposta parcial e 21, a estabilização de sua doença após aumento da dose, indicando benefício clínico global de 26%. A partir dos dados de segurança disponíveis, escalonando a dose para 800 mg por dia em pacientes que progridem com doses mais baixas de 400 mg ou 600 mg ao dia parece não afetar o perfil de segurança de Glivec.

Estudos clínicos em insuficiência hepática24

Em um estudo de pacientes com graus variados de insuficiência hepática24 (leve, moderada e grave - vide Tabela 4 abaixo, para classificação da função hepática25), a exposição média ao imatinibe (AUC26 normalizada por dose) não aumentou comparada aos pacientes com função hepática25 normal. Neste estudo, 500 mg ao dia foi usado com segurança em pacientes com insuficiência hepática24 leve e 300 mg ao dia foi usado em outros pacientes. Embora tenha-se utilizado somente a dose de 300 mg ao dia em pacientes com insuficiência hepática24 moderada e grave, a análise farmacocinética projeta que 400 mg pode ser usado com segurança (vide "Posologia", "Advertências e precauções", "Reações adversas", Farmacocinética").

Tabela 4: Classificação da função hepática25

Insuficiência hepática24         Testes de função hepática25

Leve                                        Bilirrubina12 total: = 1,5 LSN
                                          SGOT: > LSN (pode ser normal ou < LSN se bilirrubina12 total for > LSN)
Moderada                                    Bilirrubina12 total: > 1,5-3,0 LSN
                                          SGOT: qualquer
Grave                                        Bilirrubina12 total: > 3-10 LSN
                                          SGOT: qualquer

LSN = limite superior para a instituição
SGOT = transferase oxaloacética glutâmica sérica

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
4 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
5 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
6 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
7 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
8 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
9 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
10 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
11 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
12 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
13 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
14 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
15 PCR: Reação em cadeia da polimerase (em inglês Polymerase Chain Reaction - PCR) é um método de amplificação de DNA (ácido desoxirribonucleico).
16 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
17 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
18 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
19 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
20 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
21 Baço:
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
24 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.

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