USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO GLIVEC
Gravidez1 Glivec enquadra-se na categoria D de risco na gravidez1.
Não há dados suficientes sobre o uso de imatinibe em mulheres grávidas. Os estudos em animais mostraram, entretanto, uma toxicidade2 reprodutiva e o risco potencial para o feto3 é desconhecido. Glivec não deve ser usado durante a gravidez1 a não ser que claramente necessário. Se usado durante a gravidez1, a paciente deve ser informada sobre o potencial risco ao feto3. As mulheres com potencial de engravidar devem ser aconselhadas a usar um contraceptivo efetivo durante o tratamento.
Lactação4
Não se sabe se o imatinibe é excretado no leite humano. Em animais, imatinibe e/ou seus metabólitos5 foram extensivamente excretados no leite. Portanto, as mulheres que estiverem tomando Glivec não devem amamentar.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou utilizar máquinas
Apesar de não terem sido recebidos relatos específicos, os pacientes devem ser alertados que podem ocorrer efeitos indesejáveis como tontura6 e visão7 borrada durante o tratamento com Glivec. Portanto, recomenda-se cautela para dirigir veículos ou operar máquinas.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Uso pediátrico: a segurança e a eficácia do Glivec em pacientes com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas. E não há nenhuma experiência em crianças com idade inferior a 3 anos.
Insuficiência hepática8 : imatinibe é metabolizado principalmente por via hepática9. Pacientes com disfunção hepática9 leve, moderada ou grave devem receber a dose mínima recomendada de 400 mg ao dia. A dose pode ser reduzida se o paciente desenvolver toxicidade2 não aceitável (vide "Advertências e precauções", "Reações adversas", "Farmacodinâmica" e "Farmacocinética").
Insuficiência renal10 : imatinibe e seus metabólitos5 não são significantemente excretados pela via renal11. Como o clearance (depuração) renal11 do imatinibe é desprezível, não se espera uma diminuição no clearance (depuração) total corporal em pacientes com insuficiência renal10. Entretanto, recomenda-se cautela em casos de insuficiência12 renalgrave.
Pacientes idosos: nenhuma diferença farmacocinética significante relacionada à idade foi observada em pacientes adultos, em estudos clínicos que incluíram mais de 20% de pacientes com idade igual ou superior a 65 anos. Nenhuma recomendação relativa à dose é necessária para pacientes13 idosos.