ADVERTÊNCIAS DIPRIVAN 1% E 2%
DIPRIVAN deve ser administrado por pessoal treinado em técnicas de anestesia1 (ou quando apropriado, por médicos treinados em cuidados de pacientes em terapia intensiva2). Os pacientes devem ser constantemente monitorados e devem estar disponíveis facilidades para manter as vias aéreas abertas, ventilação3 artificial, enriquecimento de oxigênio e outras facilidades ressuscitatórias. DIPRIVAN não deve ser administrado pela pessoa que conduziu o procedimento diagnóstico4 ou o procedimento cirúrgico.
Quando DIPRIVAN é administrado para sedação5 consciente, procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico4, os pacientes devem ser continuamente monitorados para sinais6 precoces de hipotensão7, obstrução das vias aéreas e dessaturação de oxigênio.
Assim como outros agentes sedativos, quando DIPRIVAN é usado para sedação5 durante procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários dos pacientes. Durante procedimentos que requerem imobilidade, esses movimentos podem ser perigosos para o local cirúrgico.
A liberação do paciente da sala de recuperação requer atenção especial de modo a assegurar a completa recuperação da anestesia1 geral. Muito raramente o uso de DIPRIVAN pode estar associado ao desenvolvimento de um período de inconsciência8 pós-operatória, o qual pode ser acompanhado por um aumento no tônus muscular9. Isto pode ou não ser precedido por um período de vigília. Apesar da recuperação ser espontânea, deve-se administrar um cuidado apropriado ao paciente inconsciente.
Assim como com outros agentes anestésicos intravenosos, deve-se tomar cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca10, respiratória, renal11 ou hepática12, pacientes hipovolêmicos ou debilitados.
DIPRIVAN não possui atividade vagolítica e tem sido associado com relatos de bradicardia13 (ocasionalmente profunda) e também assístole. Deve-se considerar a administração intravenosa de um agente anticolinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia1, especialmente em situações em que haja probabilidade de predominância do tônus vagal ou quando DIPRIVAN for associado a outros agentes com potencial para causar bradicardia13.Quando DIPRIVAN for administrado a um paciente epiléptico, pode haver risco de convulsão14.
Deve-se dispensar cuidado especial aos pacientes com disfunções no metabolismo15 de gordura16 e em outras condições que requeiram cautela na utilização de emulsões lipídicas.
Caso se administre DIPRIVAN a pacientes que estejam sob risco de acumular gordura16, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lipídios sejam controlados. A administração de DIPRIVAN deve ser ajustada adequadamente se o controle indicar que a gordura16 não está sendo bem eliminada. Se o paciente estiver recebendo concomitantemente outro lipídio por via intravenosa, sua quantidade deve ser reduzida, levando-se em consideração que a fórmula de DIPRIVAN contém lipídios (1,0 ml de DIPRIVAN contém aproximadamente 0,1 g de lipídio).
EDTA é um quelante de metais iônicos, incluindo o zinco. A necessidade de zinco suplementar deve ser considerada durante a administração prolongada de DIPRIVAN, particularmente em pacientes que tenham predisposição à deficiência em zinco, tais como aqueles com queimaduras, diarréia17 e/ou sépsis.
Foram recebidos relatos muito raros de acidose metabólica18, de rabdomiólise19, de hipercalemia20, e/ou de falha cardíaca, em alguns casos com um resultado fatal, a respeito dos pacientes seriamente doentes recebendo DIPRIVAN para sedação5 na UTI. Tais relatos demonstraram que a falha de liberação de oxigênio para os tecidos foi provavelmente o que ocorreu. A relação causal entre estes eventos relatados e DIPRIVAN não foi estabelecido. Todos sedativos e agentes terapêuticos usados na UTI (incluindo DIPRIVAN) devem ser titulados para manter uma liberação de oxigênio ótima e parâmetros hemodinâmicos.
O uso de DIPRIVAN utilizando-se o sistema TCI DIPRIFUSOR é restrito à indução e manutenção de anestesia1 geral, sedação5 consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico4 e sedação5 de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva2. O sistema TCI DIPRIFUSOR não é recomendado para uso em crianças.
DIPRIVAN não é recomendado para uso em neonatos21 para a indução e manutenção da anestesia1.
Não há dados que dão suporte ao uso de DIPRIVAN em sedação5 para neonatos21 prematuros, recebendo tratamento intensivo.
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes22 idosos e crianças, ver item Posologia.
A administração de DIPRIVAN 2% por injeção23 em bolus24 não é recomendada.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: os pacientes devem ser alertados de que o desempenho para tarefas que exijam atenção, tais como, dirigir veículos e operar máquinas pode estar comprometido durante algum tempo após anestesia1 geral.
Uso durante a gravidez25 e a lactação26:
Categoria de risco na gravidez25: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
DIPRIVAN não deve ser usado durante a gravidez25. Todavia, este produto foi usado durante interrupção da gestação no primeiro trimestre, quando indicada.
A segurança para o neonato27, quando do uso de DIPRIVAN em mulheres que estejam amamentando, não foi estabelecida.
Obstetrícia
DIPRIVAN atravessa a placenta e pode estar associado à depressão neonatal. O produto não deve ser utilizado em anestesia1 obstétrica.