
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES LEVITRA
Antes de iniciar qualquer tratamento para disfunção erétil, o médico deve avaliar a condição cardiovascular de seus pacientes, uma vez que existe um determinado risco cardíaco associado à atividade sexual. A vardenafila tem propriedades vasodilatadoras que podem causar reduções leves e transitórias da pressão arterial1. Pacientes com obstrução do fluxo ventricular esquerdo, como estenose2 aórtica e estenose2 subaórtica hipertrófica idiopática3 podem ser sensíveis à ação de vasodilatadores, inclusive os inibidores da fosfodiesterase do tipo 5.
Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil não devem ser utilizados em homens para os quais a atividade sexual não é recomendada por motivo da sua condição cardiovascular subjacente.
O efeito de Levitra® no intervalo QT foi estudado em 59 homens sadios. Doses terapêuticas (10 mg) e doses supraterapêuticas (80 mg) de Levitra® produziram aumentos no intervalo QTc (vide Propriedades Farmacodinâmicas). Um estudo pós-comercialização, para avaliar o efeito da combinação de vardenafila com outra substância de efeito comparável no intervalo QT, mostrou um efeito aditivo, quando comparado aos efeitos das substâncias isoladas (vide Propriedades Farmacodinâmicas). Estas observações devem ser consideradas na decisão clínica de prescrever Levitra® a pacientes com histórico de prolongamento QT ou aos que tomam medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo QT. Pacientes que tomam medicamentos antiarrítmicos Classe IA (por exemplo, quinidina e procainamida) ou Classe III (por exemplo, amiodarona e sotalol) ou aqueles com prolongamento congênito4 do intervalo QT devem evitar tomar Levitra®.
Em geral, os agentes para o tratamento da disfunção erétil devem ser utilizados com cuidado em pacientes com deformações anatômicas do pênis5 (como angulação, fibrose6 cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes com condições que possam predispor ao priapismo7 (como anemia falciforme8, mieloma9 múltiplo ou leucemia10).
A segurança e a eficácia da associação da vardenafila com outros tratamentos para a disfunção erétil não foram estudadas. Portanto, o uso destas associações não é recomendado.
A segurança da vardenafila não foi estudada nos seguintes subgrupos de pacientes, para os quais não se recomenda o seu uso até que informações adicionais estejam disponíveis: pacientes portadores de insuficiência hepática11 grave, doença renal12 terminal que requeira diálise13, hipotensão14 (pressão arterial sistólica15 em repouso < 90 mmHg), histórico recente (nos últimos 6 meses) de acidente vascular cerebral16 ou infarto do miocárdio17, angina18 do peito19 instável e doenças hereditárias degenerativas20 da retina21 conhecidas, como por exemplo, retinite pigmentosa.
Há relatos de perda temporária da visão22 e de casos de neuropatia23 óptica isquêmica não-arterítica associados à ingestão de Levitra® e de outros inibidores de PDE5. O paciente deve ser alertado para, em casos de perda súbita de visão22, suspender a ingestão de Levitra® e consultar imediatamente um médico (vide Reações Adversas).
O uso concomitante de vardenafila e alfa-bloqueadores pode causar hipotensão14 sintomática24 em alguns pacientes, o que é coerente com os efeitos vasodilatadores dos alfa-bloqueadores e da vardenafila (vide Reações Adversas). O uso associado só deverá ser iniciado se o paciente estiver estável na terapia com o alfa-bloqueador (vide Interações medicamentosas e outras formas de interação). Nestes pacientes estáveis sob terapia com alfa-bloqueadores, deve-se iniciar vardenafila na dose mais baixa recomendada, de 5 mg. Em conjunto com tansulosina, vardenafila pode ser administrada a qualquer momento. Quando vardenafila for prescrita concomitantemente com outros alfa-bloqueadores, deve-se considerar um intervalo de tempo entre as administrações (vide Interações medicamentosas e outras formas de interação). Nestes pacientes em tratamento com dose otimizada de vardenafila, a terapia com alfa-bloqueadores deverá ser iniciada com dose mínima. Em pacientes tratados com inibidor de PDE5, inclusive vardenafila, o aumento escalonado da dose de alfa-bloqueador poderá associar-se com redução adicional da pressão arterial1.
O uso concomitante de inibidores potentes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4), como cetoconazol, itraconazol, indinavir ou ritonavir pode produzir aumento considerável dos níveis plasmáticos da vardenafifila. Em associação com eritromicina, claritromicina, cetoconazol ou itraconazol não se deve exceder uma dose máxima de 5 mg. A vardenafila não deve ser administrada com doses de cetoconazol e de itraconazol maiores que 200 mg (vide Posologia e Modo de Administração, Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação). É contra-indicado o uso concomitante com indinavir ou ritonavir, os quais são potentes inibidores do CYP3A4 (vide Posologia e Modo de Administração, Contra-Indicações, Interações Medicamentosas e Outras Formas de Interação).
Não se administrou vardenafila a pacientes com distúrbios hemorrágicos25 ou com úlcera péptica26 ativa significativa; portanto, somente se deve administrá-la a tais pacientes após cuidadosa avaliação do risco/benefício.
Estudos em seres humanos revelaram que a vardenafila não altera o tempo de sangramento quando administrada isoladamente ou em associação com o ácido acetilsalicílico.
Estudos in vitro com plaquetas27 humanas indicam que a vardenafila isolada não inibe a agregação plaquetária induzida por uma série de agonistas plaquetários. Observou-se um pequeno aumento (dependente da concentração) do efeito antiagregante do nitroprussiato de sódio, um doador de óxido nítrico, com concentrações supraterapêuticas de vardenafila.
A associação de heparina com vardenafila não afetou o tempo de sangramento em ratos, porém essa interação não foi estudada em seres humanos.
Habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas
O paciente deve estar ciente de sua resposta ao Levitra® antes de dirigir ou operar máquinas.