INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS LYRICA
A pregabalina provavelmente não produzirá, nem estará sujeita, a interações farmacocinéticas, uma vez que é predominantemente excretada inalterada na urina1, sofre metabolismo2 desprezível em humanos (<2% de uma dose recuperada na urina1 como metabólitos3), não inibe o metabolismo2 de fármacos in vitro e nem se liga a proteínas4 plasmáticas.
Do mesmo modo, em estudos in vivo, nenhuma interação farmacocinética clinicamente relevante foi observada entre a pregabalina e a fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. Além disso, a análise farmacocinética populacional indicou que hipoglicemiantes orais5, diuréticos6, insulina7 fenobarbital, tiagabina e topiramato, não tiveram efeito clinicamente significativo sobre o clearance da pregabalina.
A co-administração de pregabalina com os contraceptivos orais noretisterona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética de qualquer um dos agentes no estado de equilíbrio. A pregabalina pode potencializar os efeitos do etanol e lorazepan.
Em estudos clínicos controlados, doses orais múltiplas de pregabalina co-administrada com oxicodona, lorazepam ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes sobre a respiração. Em experiência pós-comercialização, houve relatos de insuficiência respiratória8 e coma9 em pacientes sob tratamento de Lyrica* (pregabalina) e outros medicamentos antidepressivos do SNC10. A pregabalina parece ser aditiva no prejuízo da função cognitiva11 e coordenação motora grosseira causado pela oxicodona. Há relatos pós-comercialização de eventos relacionados à redução da função do trato gastrintestinal inferior12 (por ex, obstrução intestinal, íleo paralítico13, constipação14) quando a pregabalina foi co-administrada com medicamentos que têm o potencial para produzir constipação14, tais como analgésicos15 opioides.
Não foram conduzidos estudos de interação farmacodinâmica específica em voluntários idosos.