ADVERTÊNCIAS LYRICA
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose1, deficiência de lactase de Lapp ou mal-absorção de glicose2-galactose1 não devem utilizar Lyrica* (pregabalina).
Alguns pacientes diabéticos sob tratamento com Lyrica* que obtiverem ganho de peso podem necessitar de ajuste da medicação hipoglicêmica.
Houve relatos no período pós-comercialização de reações de hipersensibilidade, incluindo casos de angioedema3. Lyrica* deve ser descontinuado imediatamente se ocorrerem sintomas4 de angioedema3, tais como edema5 facial, perioral ou da via aérea superior.
O tratamento com Lyrica* está associado com tontura6 e sonolência, que pode aumentar a ocorrência de acidentes (queda) na população idosa. Houve também relatos pós-comercialização de perda de consciência, confusão e dano mental. Portanto, pacientes devem ser alertados para ter cautela até que os efeitos potenciais de Lyrica* sejam familiares.
Na experiência pós-comercialização, visão7 borrada transitória e outras alterações na acuidade visual8 foram reportadas por pacientes tratados com pregabalina. A descontinuação da pregabalina pode resultar na resolução ou melhora desses sintomas4 visuais.
Não há dados suficientes para a suspensão de medicamentos antiepiléticos concomitantes, uma vez que o controle das convulsões com Lyrica* foi atingido na situação de uso concomitante com outra droga antiepilética e adoção de monoterapia com Lyrica*.
Foram observados sintomas4 de retirada em alguns pacientes após a descontinuação do tratamento prolongado e de curto prazo com Lyrica*. Os seguintes eventos foram mencionados: insônia, dor de cabeça9, náusea10, ansiedade, hiperidrose11 e diarreia12.
Embora os efeitos da descontinuação sobre a reversibilidade da insuficiência renal13 não tenha sido sistematicamente estudada, foi relatada melhora da função renal14 após a descontinuação ou redução da dose de Lyrica*.
Embora não tenha sido identificada nenhuma relação causal entre a exposição ao Lyrica* e insuficiência cardíaca congestiva15, houve relatos pós-comercialização de insuficiência cardíaca congestiva15 em alguns pacientes recebendo Lyrica*. Em estudos de curto prazo com pacientes sem doença vascular periférica16 ou cardíaca clinicamente significante, não houve associação aparente entre edema5 periférico e complicações cardiovasculares tais como hipertensão17 ou insuficiência cardíaca congestiva15. Devido aos dados limitados de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva15 grave, Lyrica* deve ser administrado com cautela nesses pacientes (vide “Reações Adversas”).
Uso durante a Gravidez18
Não há dados adequados sobre o uso de Lyrica* em mulheres grávidas.
Estudos em animais mostraram toxicidade19 reprodutiva (vide “Dados de Segurança Pré-Clínicos”). O risco potencial a humanos é desconhecido. Portanto, Lyrica* não deve ser utilizado durante a gravidez18, a menos que o benefício à mãe justifique claramente o risco potencial ao feto20. Métodos contraceptivos eficazes devem ser utilizados por mulheres com potencial de engravidar.
Lyrica* é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez18. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação21
Não se sabe se a pregabalina é excretada no leite materno de humanos. Entretanto, está presente no leite de ratas. Portanto, a amamentação22 não é recomendada durante o tratamento com Lyrica*.
Efeitos sobre a Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Lyrica* pode produzir tontura6 e sonolência que, portanto, podem prejudicar a habilidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigir, operar máquinas complexas, ou se engajar em outras atividades potencialmente perigosas até que se saiba se este medicamento afeta a sua capacidade de executar tais atividades.