MODO DE USO ESPIRONOLACTONA
SIGA CORRETAMENTE A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.NÃO INTERROMPER O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
HIPERTENSÃO1 ESSENCIAL
Dose usual: 50 a 100 mg por dia, que nos casos resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada em intervalos de duas semanas até 200 mg/dia.
A dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose única.
O tratamento deve ser mantido por, no mínimo, duas semanas, visto que uma resposta adequada pode não ocorrer antes deste período de tempo. A dose deverá ser, posteriormente, reajustada de acordo com a resposta do paciente.
DOENÇAS ACOMPANHADAS POR EDEMA2
A dose diária pode ser administrada tanto em doses fracionadas como em dose única.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA3
Dose usual: 100 mg/dia. Em casos resistentes ou graves, a dosagem pode ser gradualmente aumentada até 200 mg/dia. Quando o edema2 estiver controlado, a dose habitual de manutenção deve ser determinada para cada paciente.
CIRROSE4 HEPÁTICA5
Se a relação urinária sódio/potássio (Na+/K+) for maior que 1 (um), a dose usual é de 100 mg/dia. Se esta relação for menor do que 1 (um), a dose recomendada é de 200 a 400 mg/dia. A dose de manutenção deve ser determinada para cada paciente.
SÍNDROME NEFRÓTICA6
Habitualmente 100 a 200 mg/dia. A espironolactona não é medicamento antiinflamatório, não tendo sido demonstrado afetar o processo patológico básico e seu uso é aconselhado somente se os glicocorticóides isoladamente administrados não forem suficientemente eficazes.
EDEMA2 IDIOPÁTICO7
A dose habitual é de 100 mg por dia.
EDEMA2 EM CRIANÇAS
A dose diária inicial é de aproximadamente 3,3 mg por Kg de peso administrada em dose fracionada. A dosagem deverá ser ajustada com base na resposta e tolerabilidade do paciente.
Se necessário, pode ser preparada uma suspensão triturando os comprimidos de espironolactona com algumas gotas de glicerina e acrescentando líquido com sabor. Tal suspensão é estável por um mês quando mantida em local refrigerado.
DIAGNÓSTICO8 E TRATAMENTO DO ALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
Espironolactona pode ser empregada como uma medida diagnóstica inicial para estabelecer evidência de aldosteronismo primário enquanto o paciente estiver em dieta normal.
TESTE A LONGO PRAZO
Espironolactona é administrada em uma dosagem diária de 400 mg por 3 ou 4 semanas. Correção da hipopotassemia9 e da hipertensão1 revela evidência presuntiva para o diagnóstico8 de hiperaldosteronismo primário.
TESTE A CURTO PRAZO
Espironolactona é administrada em uma dosagem diária de 400 mg por 4 dias. Se o potássio sérico se eleva durante a administração de espironolactona, porém diminui quando é descontinuado, o diagnóstico8 presuntivo de hiperaldosteronismo primário deve ser considerado. Quando o diagnóstico8 de hiperaldosteronismo for bem estabelecido por testes mais definitivos, espironolactona pode ser administrado em doses diárias de 100 a 400 mg com preparação para cirurgia.
Para pacientes10 considerados não aptos para cirurgia, espironolactona pode ser empregada como terapia de manutenção a longo prazo, com o uso da menor dose efetiva individualizada para cada paciente.
HIPERTENSÃO1 MALIGNA
Somente como terapia auxiliar e quando houver excesso de secreção de aldosterona, hipopotassemia9 e alcalose11 metabólica. A dose inicial é de 100 mg/dia, aumentada quando necessário a intervalos de duas semanas para até 400 mg/dia. A terapia inicial pode incluir também a combinação de outras drogas antihipertensivas à espironolactona. Não reduzir automaticamente a dose dos outros medicamentos como recomendado na hipertensão1 essencial.
HIPOPOTASSEMIA9/ HIPOMAGNESEMIA
A dosagem de 25 mg a 100 mg por dia é útil no tratamento da hipopotassemia9 e/ou hipomagnesemia induzida por diuréticos12, quando suplementos orais de potássio ou magnésio forem considerados inadequados.