PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS TOPIRAMATO

Atualizado em 28/05/2016

NOS PACIENTES COM OU SEM HISTÓRICO DE CRISES EPILÉPTICAS OU EPILEPSIA1, AS DROGAS ANTIEPILÉPTICAS INCLUINDO O TOPIRAMATO DEVEM SER GRADATIVAMENTE DESCONTINUADAS, PARA MINIMIZAR A POSSIBILIDADE DE CRISES EPILÉPTICAS OU AUMENTO DA FREQÜÊNCIA DE CRISES EPILÉPTICAS.

EM ESTUDOS CLÍNICOS, AS DOSES DIÁRIAS FORAM DIMINUÍDAS DE 50-100 MG NOS ADULTOS COM EPILEPSIA1 E 25-50 MG EM ADULTOS RECEBENDO TOPIRAMATO EM INTERVALOS SEMANAIS A DOSES DE ATÉ 100 MG/DIA PARA A PROFILAXIA DA ENXAQUECA2. EM ESTUDOS CLÍNICOS EM CRIANÇAS, TOPIRAMATO FOI RETIRADO GRADUALMENTE POR UM PERÍODO DE 2-8 SEMANAS. NAS SITUAÇÕES ONDE A RETIRADA RÁPIDA DE TOPIRAMATO É DE RECOMENDAÇÃO MÉDICA, É RECOMENDADA MONITORAÇÃO APROPRIADA.

A PRINCIPAL VIA DE ELIMINAÇÃO DO TOPIRAMATO E SEUS METABÓLITOS3 É ATRAVÉS DOS RINS4. A ELIMINAÇÃO PELOS RINS4 É DEPENDENTE DA FUNÇÃO RENAL5 E INDEPENDE DA IDADE.

PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL6 MODERADA OU GRAVE PODEM LEVAR DE 10 A 15 DIAS PARA ATINGIR AS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS NO ESTADO DE EQUILÍBRIO, EM COMPARAÇÃO COM O PERÍODO DE 4 A 8 DIAS, OBSERVADO EM PACIENTES COM FUNÇÃO RENAL5 NORMAL.

EM TODOS OS PACIENTES, O TATEAMENTO DA DOSE DEVERÁ SER ORIENTADO PELO RESULTADO CLÍNICO (ISTO É, CONTROLE DAS CRISES, EVITANDO EFEITOS COLATERAIS7),

CONSIDERANDO-SE QUE INDIVÍDUOS SABIDAMENTE PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL6 PODERÃO PRECISAR DE UM TEMPO MAIS LONGO PARA ALCANÇAR O ESTADO DE EQUILÍBRIO, A CADA DOSE.

HIDRATAÇÃO ADEQUADA DURANTE O USO DE TOPIRAMATO É MUITO IMPORTANTE. HIDRATAÇÃO PODE REDUZIR O RISCO DE NEFROLITÍASE. HIDRATAÇÃO APROPRIADA ANTES E DURANTE ATIVIDADES COMO EXERCÍCIOS FÍSICOS OU EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS ELEVADAS PODE REDUZIR O RISCO DE EVENTOS ADVERSOS RELACIONADOS AO CALOR.

TRANSTORNOS DO HUMOR / DEPRESSÃO

UM AUMENTO NA INCIDÊNCIA8 DE TRANSTORNOS DO HUMOR E DEPRESSÃO TEM SIDO OBSERVADOS DURANTE O TRATAMENTO COM TOPIRAMATO.


TENTATIVA DE SUICÍDIO

NAS FASES DUPLO CEGA DE ESTUDOS CLÍNICOS COM TOPIRAMATO EM INDICAÇÕES JÁ APROVADAS E EM ESTUDO, TENTATIVAS DE SUICÍDIO OCORRERAM NA TAXA DE 0,003 (13 EVENTOS/3999 PACIENTES ANO) COM USO DE TOPIRAMATO VERSUS 0 (0 EVENTOS/1430 PACIENTES ANO) COM USO DE PLACEBO9. UM CASO DE SUICÍDIO DE PACIENTE EM USO DE TOPIRAMATO FOI RELATADO EM ESTUDO EM TRANSTORNO BIPOLAR.


NEFROLITÍASE

ALGUNS PACIENTES, ESPECIALMENTE AQUELES COM PREDISPOSIÇÃO À NEFROLITÍASE, PODEM TER RISCO AUMENTADO DE FORMAÇÃO DE CÁLCULO10 RENAL5 E SINAIS11 E SINTOMAS12 ASSOCIADOS, TAIS COMO CÓLICA RENAL5, DOR RENAL5 E DOR EM FLANCO13.

FATORES DE RISCO DE NEFROLITÍASE INCLUEM ANTECEDENTES DE CÁLCULO10 RENAL5, HISTÓRICO FAMILIAR DE NEFROLITÍASE E HIPERCALCIÚRIA14. NENHUM DESSES FATORES DE RISCO PODE ANTECIPAR COM CERTEZA A FORMAÇÃO DE CÁLCULO10 DURANTE TRATAMENTO COM TOPIRAMATO. ALÉM DISSO, PACIENTES UTILIZANDO OUTROS MEDICAMENTOS ASSOCIADOS À POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE NEFROLITÍASE PODEM TER UM RISCO AUMENTADO.


FUNÇÃO HEPÁTICA15 DIMINUÍDA

TOPIRAMATO DEVE SER ADMINISTRADO COM CUIDADO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA16, UMA VEZ QUE O “CLEARANCE” DO TOPIRAMATO PODE ESTAR REDUZIDO NESTE GRUPO DE PACIENTES.

MIOPIA17 AGUDA E GLAUCOMA18 AGUDO19 DE ÂNGULO FECHADO SECUNDÁRIO UMA SÍNDROME20 CONSISTINDO DE MIOPIA17 AGUDA E GLAUCOMA18 AGUDO19 DE ÂNGULO FECHADO SECUNDÁRIO TEM SIDO RELATADA EM PACIENTES EM USO DE TOPIRAMATO. OS SINTOMAS12 INCLUEM INÍCIO AGUDO19 DE REDUÇÃO DA ACUIDADE VISUAL21 E/OU DOR OCULAR. ACHADOS OFTALMOLÓGICOS PODEM INCLUIR MIOPIA17, REDUÇÃO DA CÂMARA ANTERIOR22, HIPEREMIA23 OCULAR (VERMELHIDÃO) E AUMENTO DA PRESSÃO INTRAOCULAR24. MIDRÍASE25 PODE OU NÃO ESTAR PRESENTE. ESTA SÍNDROME20 PODE ESTAR ASSOCIADA COM EFUSÃO26 SUPRACILIAR RESULTANDO NO DESLOCAMENTO DO CRISTALINO27 E DA ÍRIS28, COM GLAUCOMA18 AGUDO19 DE ÂNGULO FECHADO SECUNDÁRIO. OS SINTOMAS12 OCORREM, CARACTERISTICAMENTE, NO PRIMEIRO MÊS APÓS DO INÍCIO DO TRATAMENTO COM TOPIRAMATO. AO CONTRÁRIO DO GLAUCOMA18 DE ÂNGULO FECHADO PRIMÁRIO, QUE É RARO EM PESSOAS COM MENOS DE 40 ANOS, O GLAUCOMA18 AGUDO19 DE ÂNGULO FECHADO SECUNDÁRIO ASSOCIADO COM TOPIRAMATO TEM SIDO RELATADO TANTO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COMO ADULTOS. OTRATAMENTO INCLUI A INTERRUPÇÃO DO TOPIRAMATO, O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL DE ACORDO COM A AVALIAÇÃO DO MÉDICO, E MEDIDAS APROPRIADAS PARA REDUZIR A PRESSÃO INTRA-OCULAR. ESTAS MEDIDAS GERALMENTE RESULTAM NA REDUÇÃO DA PRESSÃO INTRA-OCULAR.


ACIDOSE METABÓLICA29

ACIDOSE METABÓLICA29, HIPERCLOREMIA, HIATO NÃO-ANIÔNICO (ISTO É, REDUÇÃO DO BICARBONATO SÉRICO ABAIXO DO INTERVALO DE REFERÊNCIA NORMAL NA AUSÊNCIA DE ALCALOSE30 RESPIRATÓRIA) ESTÃO ASSOCIADAS AO TRATAMENTO COM TOPIRAMATO. ESTA REDUÇÃO NO BICARBONATO SÉRICO ESTÁ RELACIONADA AO EFEITO INIBITÓRIO DO TOPIRAMATO NA ANIDRASE CARBÔNICA RENAL5. A REDUÇÃO NO BICARBONATO OCORRE GERALMENTE NO INÍCIO DO TRATAMENTO, MAS PODE OCORRER AO LONGO DA DURAÇÃO TRATAMENTO. ESTAS REDUÇÕES SÃO USUALMENTE LEVES A MODERADAS (REDUÇÃO MÉDIA DE 4 MMOL/L31 EM DOSES DE 100 MG/DIA OU ACIMA EM ADULTOS E APROXIMADAMENTE 6 MG/KG/DIA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS). OS PACIENTES RARAMENTE APRESENTARAM REDUÇÃO À VALORES MENORES QUE 10 MMOL/L31. AS CONDIÇÕES OU TERAPIAS QUE PREDISPÕE A ACIDOSE32 (COMO DOENÇA RENAL5, DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS GRAVES, “STATUS EPILEPTICUS”, DIARRÉIA33, CIRURGIA, DIETA CETOGÊNICA, OU ALGUNS FÁRMACOS) PODEM SER ADITIVOS AOS EFEITOS DO TOPIRAMATO NA REDUÇÃO DO BICARBONATO.

ACIDOSE METABÓLICA29 CRÔNICA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS PODE REDUZIR AS TAXAS DE CRESCIMENTO.

O EFEITO DO TOPIRAMATO NO CRESCIMENTO E SEQUELA34 RELATIVA AOS OSSOS NÃO FOI AVALIADO SISTEMATICAMENTE EM PACIENTES PEDIÁTRICOS OU ADULTOS.

DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES DE BASE, RECOMENDA-SE AVALIAÇÃO ADEQUADA, INCLUINDO NÍVEIS DE BICARBONATO SÉRICO, DURANTE O TRATAMENTO COM TOPIRAMATO. SE ACIDOSE METABÓLICA29 OCORRER E PERSISTIR, DEVE-SE CONSIDERAR REDUÇÃO DA DOSE OU INTERRUPÇÃO DO TOPIRAMATO (USANDO REDUÇÃO GRADUAL DA DOSE).


SUPLEMENTAÇÃO35 NUTRICIONAL

A SUPLEMENTAÇÃO35 DA DIETA OU O AUMENTO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS DEVE SER CONSIDERADO SE O PACIENTE APRESENTAR PERDA DE PESO DURANTE O TRATAMENTO COM TOPIRAMATO.


GRAVIDEZ36 E LACTAÇÃO37

USO DURANTE A GRAVIDEZ36

EM ESTUDOS PRÉ-CLÍNICOS, O TOPIRAMATO TEM DEMONSTRADO APRESENTAR EFEITOS TERATOGÊNICOS38 NAS ESPÉCIES ESTUDADAS (CAMUNDONGOS, RATOS E COELHOS). EM RATOS, O TOPIRAMATO ATRAVESSOU A BARREIRA PLACENTÁRIA. NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS COM TOPIRAMATO EM GESTANTES. ENTRETANTO, TOPIRAMATO PODERÁ SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ36 SOMENTE SE O BENEFÍCIO ESPERADO SUPERAR O RISCO POTENCIAL PARA O FETO39.


USO DURANTE A LACTAÇÃO37

O TOPIRAMATO É ELIMINADO NO LEITE DE RATAS. A EXCREÇÃO DO TOPIRAMATO NO LEITE HUMANO NÃO FOI AVALIADA EM ESTUDOS CONTROLADOS. A OBSERVAÇÃO EM UM NÚMERO LIMITADO DE PACIENTES SUGERE UMA EXCREÇÃO EXTENSA DO TOPIRAMATO NO LEITE. UMA VEZ QUE MUITAS DROGAS SÃO EXCRETADAS NO LEITE HUMANO, DEVE-SE DECIDIR ENTRE EVITAR A AMAMENTAÇÃO40 OU DESCONTINUAR O TRATAMENTO COM A DROGA, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO A IMPORTÂNCIA DO MEDICAMENTO PARA A MÃE.

DURANTE A EXPERIÊNCIA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO, CASOS DE HIPOSPADIA41 FORAM RELATADOS EM BEBÊS42 DO SEXO MASCULINO EXPOSTOS AO TOPIRAMATO NO ÚTERO43, COM OU SEM OUTROS ANTICONVULSIVANTES; NO ENTANTO, UMA RELAÇÃO CAUSAL COM O TOPIRAMATO NÃO FOI ESTABELECIDA.

EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E OPERAR MÁQUINAS

TOPIRAMATO AGE SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL44, PODENDO PRODUZIR SONOLÊNCIA, TONTURA45 OU OUTROS SINTOMAS12 RELACIONADOS. EMBORA TAIS REAÇÕES SEJAM DE INTENSIDADE LEVE OU MODERADA, PODEM SER POTENCIALMENTE PERIGOSAS PARA PACIENTES46 DIRIGINDO VEÍCULOS OU OPERANDO MÁQUINAS, PARTICULARMENTE ATÉ QUE SE CONHEÇA A REAÇÃO INDIVIDUAL DO PACIENTE AO FÁRMACO47.


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
3 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
4 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
5 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
13 Flanco: 1. O lado (de qualquer coisa). Na anatomia humana, é cada um dos lados do corpo, dos quadris aos ombros. 2. Em construção, é a parte entre o baluarte e a cortina. 3. Em futebol, é o lado do campo. 4. Em geologia, é cada um dos lados de uma dobra. 5. Em termo militar, é a parte lateral de uma posição ou de uma tropa formada em profundidade.
14 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
15 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
16 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
17 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
18 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
19 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
20 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
21 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
22 Câmara Anterior: Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.
23 Hiperemia: Congestão sanguínea em qualquer órgão ou parte do corpo.
24 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
25 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
26 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
27 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
28 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
29 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
30 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
31 Mmol/L: Milimols por litro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
32 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
33 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
34 Sequela: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
35 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
38 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
39 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
40 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
41 Hipospádia: Deformação congênita das vias urinárias, na qual a abertura da uretra se encontra na face inferior ou ventral do pênis ou, na mulher, dentro da vagina.
42 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
43 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
44 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
45 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
46 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
47 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.

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