ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES CLO

Atualizado em 28/05/2016
Risco de suicídioO risco de suicídio é inerente à depressão grave e pode persistir até que ocorra remissão significativa. Pacientes com distúrbios depressivos, tanto adultos quanto pediátricos, podem apresentar piora da depressão e/ou comportamento suicida ou outros sintomas1 psiquiátricos, se estiverem ou não sob medicação antidepressiva. Os antidepressivos aumentaram o risco de pensamento e comportamento suicida em estudos de curta duração em crianças, adolescentes e jovens adultos com menos de 25 anos com distúrbios depressivos e outros distúrbios psiquiátricos.
Todos os pacientes em tratamento com CLO® em qualquer indicação devem ser observados com atenção quanto à piora do quadro clínico, comportamento suicida ou outros sintomas1 psiquiátricos (vide "Reações adversas"), especialmente durante a fase inicial do tratamento ou na troca de dosagens do medicamento.
As modificações de esquema terapêutico, incluindo a possível descontinuação do medicamento, devem ser consideradas nesses pacientes, especialmente se forem alterações graves no quadro clínico, de início repentino, ou ainda, se não fizer parte dos sintomas1 apresentados pelo paciente (vide também "Descontinuação do tratamento nesta seção- Advertências e Precauções").
Familiares e cuidadores de pacientes adultos e pediátricos em tratamento com antidepressivos tanto nas indicações psiquiátricas quanto nas não psiquiátricas, devem estar atentos quanto à necessidade de monitorá-los nas situações de emergência2 decorrentes do aparecimento de outros sintomas1 psiquiátricos (vide "Reações Adversas") ou decorrentes do comportamento suicida, e relatar tais sintomas1 imediatamente ao médico.
As prescrições de CLO® devem corresponder à menor quantidade de comprimidos revestidos ou comprimidos de liberação lenta consistente com o bom gerenciamento dos sintomas1 do paciente, para que o risco de superdose seja reduzido. Tem sido relatado que CLO® está associado a menor número de óbitos após superdose do que outros antidepressivos tricíclicos.
Outros efeitos psiquiátricos
Muitos dos pacientes portadores de transtorno de pânico apresentam intensificação dos sintomas1 de ansiedade no início do tratamento com CLO®. Esse aumento paradoxal3 do quadro de ansiedade é mais pronunciado durante os primeiros dias de tratamento e, em geral, diminui dentro de duas semanas.
Foi observada ocasionalmente indução de psicoses em pacientes com esquizofrenia4 que utilizaram antidepressivos tricíclicos.
Foram também relatados episódios hipomaníacos e maníacos durante a fase depressiva em pacientes com transtornos cíclicos do humor, que recebem tratamento com um antidepressivo tricíclico.
Em tais casos, pode ser necessário reduzir a dose de CLO® ou retirá-lo e administrar um agente antipsicótico.
Após diminuição de tais episódios, pode ser retomada, se necessário, uma terapia com baixa dose de CLO®.
Em pacientes predispostos, os antidepressivos tricíclicos podem induzir psicose5 (delírios), particularmente à noite. Esta desaparece em poucos dias após a descontinuação do tratamento.
Distúrbios cardíacos e vasculares6
CLO® deve ser administrado com especial cuidado a pacientes com distúrbios cardiovasculares, especialmente os portadores de insuficiência7 cardiovascular, distúrbios de condução (ex.: bloqueio atrioventricular graus I a III) ou arritmias8. Monitorização da função cardíaca e ECG estão indicados em tais pacientes.
Pode haver um risco de prolongamento do intervalo QTc e "torsades de pointes", particularmente com doses de clomipramina superiores às terapêuticas ou com concentrações plasmáticas superiores às concentrações terapêuticas, como ocorre nos casos de medicação concomitante com inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) ou inibidores da recaptação noradrenérgica e de serotonina. Portanto, a administração concomitante de drogas que podem causar acúmulo de clomipramina deve ser evitada. Da mesma forma, a administração concomitante de drogas que podem prolongar o intervalo QTc deve ser evitada (vide "Posologia e Interações medicamentosas"). Esta estabelecido que a hipocalemia9 é um fator de risco10 para o prolongamento do intervalo QTc e "torsades de pointes". Desta maneira a hipocalemia9 deve ser tratada antes do início do tratamento com CLO® (vide "Posologia e Interações medicamentosas").
Antes do início do tratamento é aconselhável verificar-se a pressão arterial11 do paciente, uma vez que indivíduos com hipotensão12 postural ou níveis tensionais instáveis poderão sofrer uma queda na pressão arterial11.
Síndrome da serotonina13
Devido ao risco de toxicidade14 serotonérgica, é aconselhável a aderência às doses recomendadas. A síndrome da serotonina13, com sintomas1 como hiperpirexia, mioclonia15, agitação, convulsão16, delírio17 e coma18, podem possivelmente ocorrer quando a clomipramina é administrada com comedicações serotonérgicas como ISRSs e ISRSNas, antidepressivos tricíclicos ou lítio (vide "Posologia e Interações medicamentosas"). Antes e após o tratamento com fluoxetina, um período de washout19 (intervalo) de duas a três semanas é aconselhável.
Convulsões
Sabe-se que os antidepressivos tricíclicos diminuem o limiar de convulsão16: Portanto, CLO® deve ser utilizado com extremo cuidado em pacientes com epilepsia20 e outras predisposições tais como danos cerebrais de etiologia21 variada, uso concomitante de neurolépticos22, abstinência de álcool ou drogas com propriedades anticonvulsivas (ex.: benzodiazepínicos). A ocorrência de convulsões parece ser dose-dependente. Portanto, a dose diária total recomendada não deve ser excedida.
Como ocorre com outros antidepressivos tricíclicos, CLO® somente poderá ser administrado com terapia eletroconvulsiva sob cuidadosa supervisão.
Efeitos anticolinérgicos
Por suas propriedades anticolinérgicas, CLO® deve ser utilizado com cuidado em pacientes com história de pressão intraocular23 aumentada, glaucoma24 de ângulo agudo25 ou retenção urinária26( ex;: doenças da próstata27).
O lacrimejamento reduzido e o acúmulo de secreções mucoides causados pelas propriedades anticolinérgicas dos antidepressivos tricíclicos, podem acarretar danos ao epitélio28 da córnea29 em pacientes com lentes de contato.
Populações de tratamento específico
Recomenda-se cautela ao administrar antidepressivos tricíclicos a pacientes com doença hepática30 grave e tumores da medula31 adrenal (ex.: feocromocitoma32, neuroblastoma), nos quais o fármaco33 poderá provocar crises hipertensivas.
Cautela também é indicada em pacientes portadores de hipertireoidismo34 ou em pacientes em tratamento concomitante com agentes tireoideanos, pela possibilidade de toxicidade14 cardíaca.
Aos pacientes com doenças hepáticas35 e renais recomenda-se monitorização periódica dos níveis das enzimas hepáticas36 e função renal37.
Requer-se cuidado em pacientes com constipação38 crônica
Antidepressivos tricíclicos podem causar íleo paralítico39, especialmente em pacientes idosos e/ou acamados (vide "Pacientes idosos").
Em pacientes idosos, os antidepressivos tricíclicos podem provocar psicoses farmacogênicas (delírios), especialmente à noite. Estas desaparecem dentro de poucos dias da retirada da droga.
Monitorização da função cardíaca e do ECG é indicado em pacientes idosos.
Aumento de cáries40 dentárias tem sido relatado durante tratamentos prolongados com antidepressivos tricíclicos.
Verificações dentárias regulares são, portanto, recomendáveis durante tratamentos prolongados.
Dados de segurança a longo prazo em crianças e adolescentes referentes ao crescimento, maturação e desenvolvimento cognitivo41 e comportamental não estão disponíveis.
Contagem de células brancas do sangue42
Embora alterações na contagem das células43 brancas sanguíneas tenham sido relatadas apenas em casos isolados, a contagem periódica de células sanguíneas44 e rnonitorização de sintomas1 tais corno febre45 e garganta46 inflamada são requeridas, especialmente durante os primeiros meses da terapia e durante tratamentos prolongados.
Anestesia47
Antes de anestesia47 local ou geral, o anestesista deve ser avisado de que o paciente tem utilizado CLO® (vide ''Interações medicamentosas").
Descontinuação do tratamento
A retirada abrupta da medicação deve ser evitada pelas possíveis reações adversas. Caso seja decidido descontinuar o tratamento, a medicação deve ser atilada, o mais rápido possível, lembrando-se que a descontinuação repentina pode ser associada a determinados sintomas1 (vide "Reações adversas").
Lactose48
CLO® comprimido revestidos contém lactose48. Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose49, deficiência grave de lactase, ou má absorção de glicose50-galactose49, não devem tornar CLO® comprimido revestidos.
Atenção diabéticos: contém açúcar51.
Gravidez52 e lactação53
Gravidez52

Há urna quantidade limitada de dados sobre o uso de CLO® em mulheres grávidas que indica um potencial de prejudicar o feto54 ou causar malformação55 congênita56. CLO® deve ser utilizado durante a gravidez52 somente se o beneficio potencial superar o risco potencial para o feto54.
Recém-nascidos cujas mães receberam antidepressivos tricíclicos até o parto apresentaram, durante as primeiras horas ou os primeiros dias, sintomas1 de abstinência do fármaco33 tais como dispneia57, letargia58, cólica, irritabilidade, hipotensão12 ou hipertensão59, tremor/espasmos60/convulsões. Para se evitar a ocorrência desses sintomas1, o tratamento com CLO® deverá, se possível, ser gradualmente descontinuado pelo menos 7 semanas antes da data prevista para o parto.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez52 C, portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Lactação53
Corno a substância ativa é excretada através do leite materno, os recém-nascidos não deverão ser amamentados ou o tratamento deverá ser gradualmente descontinuado durante a fase de amamentação61.
Fertilidade
Nenhum efeito adverso sobre o desempenho reprodutivo, incluindo a fertilidade masculina e feminina, foi observado nos ratos em doses orais até 24 rng/kg. Nenhum efeito teratogênico62 foi detectado em camundongos, ratos e coelhos em doses até 100, 50 e 60 mg/kg, respectivamente (vide "Experiência Pré-clínica").
Não houve interação entre o uso crônico63 de contraceptivos orais (15 ou 30rnicrogramas de etinilestradiol diariamente) e CLO® (25 mg por dia) documentada (vide "Interações Medicamentosas").
Pacientes idosos
Em pacientes idosos, graças ao clearance (depuração) metabólico reduzido, as concentrações plasmáticas de clomipramina em qualquer dose administrada são maiores do que em pacientes mais jovens. Os efeitos de insuficiência renal64 e hepática30 na farmacocinética da clomipramina não foram ainda determinados.
Em pacientes predispostos e em pacientes idosos, os antidepressivos tricíclicos podem induzir psicose5 (delírios), particularmente à noite. Esta desaparece em poucos dias após a descontinuação do tratamento.
Requer-se cuidado em pacientes com constipação38 crônica. Antidepressivos tricíclicos podem causar íleo paralítico39, especialmente em pacientes idosos e/ou acamados (vide "Advertências e Precauções").
Monitorização ·da função cardíaca e ECG estão indicados em pacientes idosos. Se ocorrerem reações adversas neurológicas ou psiquiátricas graves, a administração de CLO® deverá ser suspensa.
Pacientes idosos são particularmente sensíveis aos efeitos anticolinérgicos, neurológicos, psiquiátricos ou cardiovasculares. A habilidade desses pacientes em metabolizar e eliminar fármacos pode estar diminuída, levando a risco de concentração plasmática elevada nas doses terapêuticas.
Com relação à posologia, em princípio, deverá ser utilizada a menor dose eficaz devendo a dose ser aumentada com cautela, particularmente quando o paciente for idoso (para maiores detalhes veja o item "Posologia").
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Pacientes sob tratamento com CLO® devem ser alertados sobre a possível ocorrência de visão65 embaçada, sonolência e outros sintomas1 relacionados ao sistema nervoso66 e psiquiátrico, tais como sonolência, distúrbios da atenção, confusão, desorientação, agravamento da depressão, delírio17, etc {vide "Reações adversas"). Na presença de tais efeitos, os pacientes não devem dirigir, operar máquinas ou executar qualquer atividade que requeira estado de vigilância Os pacientes devem também ser alertados de que o álcool ou outras drogas podem potencializar esses efeitos (vide "Interações medicamentosas").
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
3 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
4 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
5 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
6 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
8 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
9 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
10 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
11 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
12 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
13 Síndrome da serotonina: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
14 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
15 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
16 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
17 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
18 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
19 Período de washout: Período de eliminação, ou seja, um planejamento de washout entre as intervenções, a fim de esperar a cessação de um possível efeito residual de uma intervenção.
20 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
21 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
22 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
23 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
24 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
25 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
26 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
27 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
28 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
29 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
32 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
33 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
34 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
35 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
36 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
37 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
38 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
39 Íleo paralítico: O íleo adinâmico, também denominado íleo paralítico, reflexo, por inibição ou pós-operatório, é definido como uma atonia reflexa gastrintestinal, onde o conteúdo não é propelido através do lúmen, devido à parada da atividade peristáltica, sem uma causa mecânica. É distúrbio comum do pós-operatório podendo-se afirmar que ocorre após toda cirurgia abdominal, como resposta “fisiológica“ à intervenção, variando somente sua intensidade, afetando todo o aparelho digestivo ou parte dele.
40 Cáries: Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.
41 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
42 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
43 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
44 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
45 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
46 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
47 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
48 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
49 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
50 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
51 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
55 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
56 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
57 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
58 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
59 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
60 Espasmos: 1. Contrações involuntárias, não ritmadas, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosas ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
61 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
62 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
63 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
64 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
65 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
66 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.

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