POSOLOGIA TEGRETOL E TEGRETOL CR

Atualizado em 24/05/2016

Os comprimidos e a suspensão (que deve ser agitada antes do uso) podem ser ingeridos durante, após ou entre as refeições. Os comprimidos devem ser administrados com um pouco de líquido.Os comprimidos CR Divitabs (inteiros, ou conforme a prescrição, partidos ao meio) devem ser ingeridos sem mastigar, com um pouco de líquido. A suspensão (a seringa1 cheia contém 10 mL que equivalem a 200 mg e meia seringa1 contém 5 mL equivalentes a 100 mg) é particularmente adequada a pacientes que tem dificuldade em deglutir2 comprimidos ou precisem de ajuste cuidadoso da dose no início do tratamento.
Como resultado da liberação lenta e controlada de substância ativa dos comprimidos CR Divitabs, estes são destinados a prescrição na posologia de 2 vezes ao dia.
Uma vez que determinadas doses de TEGRETOL suspensão produzem níveis de pico mais elevados que a mesma dose em comprimidos, é recomendável iniciar o tratamento com doses baixas e aumentá-las lentamente para evitar reações adversas.
A pacientes que estejam passando de TEGRETOL comprimidos para suspensão deve-se administrar a mesma quantidade em mg/dia, em doses menores e mais frequentes (por ex., suspensão, 3 vezes ao dia, em vez de comprimidos 2 vezes ao dia).
Em pacientes que estejam passando de TEGRETOL comprimidos convencionais para comprimidos CR Divitabs, a experiência clínica mostra que, em alguns casos, a posologia na forma de comprimidos CR Divitabs pode necessitar de um aumento.

Em conseqüência das interações medicamentosas e farmacocinéticas diferentes das drogas antiepiléticas, a posologia de TEGRETOL deve ser ajustada com cuidado em pacientes idosos.

Epilepsia3
Quando possível, TEGRETOL deve ser prescrito em monoterapia.

O tratamento deve ser iniciado com uma posologia diária baixa, sendo esta aumentada lentamente até que se obtenha um efeito ótimo.

A determinação dos níveis plasmáticos pode ajudar no estabelecimento da posologia ótima (veja "Advertências e precauções").

Quando TEGRETOL for adicionado a terapias anticonvulsivante já existentes, a adição deve ser gradual, enquanto se mantém ou, se necessário, se adapta a posologia do(s) outro(s) anticonvulsivante(s) (veja "Interações medicamentosas").

Adultos
Formas orais: inicialmente, 100 a 200 mg 1 a 2 vezes ao dia; aumentar lentamente a dose, geralmente até 400 mg 2 a 3 vezes/dia, até que se obtenha uma resposta ótima. Em alguns pacientes, a dose de 1.600 ou mesmo 2.000 mg/dia pode ser apropriada.

Crianças
Para crianças de 4 anos ou menos, é recomendada a dose inicial de 20 a 60 mg/dia, aumentada de 20 a 60 mg a cada dois dias. Para crianças acima de 4 anos, a terapia pode começar com 100 mg/dia, aumentada de 100 mg em intervalos semanais.

Dose de manutenção: 10 a 20 mg/kg de peso corporal ao dia, em doses divididas:
? até 1 ano: de 100 a 200 mg por dia (5 a 10 mL ao dia ou meia a 1 seringa1 cheia).
? de 1 a 5 anos: de 200 a 400 mg por dia (5 a 10 mL 2 vezes ao dia ou meia a 1 seringa1 2 vezes ao dia).
? de 6 a 10 anos: de 400 a 600 mg por dia (10 mL 2 a 3 vezes ao dia ou 1 seringa1 cheia 2 a 3 vezes ao dia).
? de 11 a 15 anos: de 600 a 1.000 mg por dia (10 a 15 mL 3 vezes ao dia ou 1 a uma e meia seringa1 3 vezes ao dia).

Neuralgia4 do trigêmeo

A posologia inicial de 200 a 400 mg por dia, deve ser elevada lentamente até a obtenção de analgesia (em geral, 200 mg, 3 a 4 vezes ao dia). Reduzir então gradualmente a dosagem para o menor nível de manutenção possível. Em pacientes idosos, indica-se a dose inicial de 100 mg, duas vezes ao dia.

Síndrome5 de abstinência alcoólica

A dosagem média é de 200 mg, três vezes ao dia. Em casos graves, esta dosagem pode ser elevada durante os primeiros dias (por ex. 400 mg, 3 vezes ao dia). No início do tratamento de manifestações de abstinência grave, TEGRETOL deve ser administrado em combinação com fármacos sedativo-hipnóticos (por ex., clometiazol, clordiazepóxido). Após o alívio da fase aguda, TEGRETOL pode ser continuado em monoterapia.

Diabetes6 insipida central

A dosagem média para adultos é de 200 mg, 2 a 3 vezes ao dia. Em crianças, a dosagem deve ser reduzida proporcionalmente à idade e ao peso corporal.

Neuropatia7 diabética dolorosa

A dosagem média é de 200 mg, 2 a 4 vezes ao dia.

• Mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares

O intervalo de dose é de 400 a 1.600 mg ao dia, sendo que a posologia usual é de 400 a 600 mg ao dia, em 2 a 3 doses divididas. Em mania aguda, a posologia deve ser aumentada mais rapidamente, enquanto para a terapia de manutenção em distúrbios bipolares, são recomendados pequenos aumentos de dose a fim de proporcionar tolerabilidade ótima.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
2 Deglutir: Passar (o bolo alimentar) da boca para o esôfago e, a seguir, para o estômago.
3 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
4 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
7 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.

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