REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS VEROTINA
Como com outros antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina, foram relatados os seguintes efeitos adversos com a fluoxetina:
Organismo como um todo: sintomas1 autonômicos (incluindo secura da boca2, sudorese3, vasodilatação, calafrios4), hipersensibilidade (incluindo prurido5, erupções da pele6, urticária7, reação anafilactóide, vasculite8, reação semelhante à doença do soro9, angioedema10).
Síndrome serotoninérgica11: caracterizada pelo conjunto de características clínicas de alterações no estado mental e na atividade neuromuscular, em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo12, fotossensibilidade.
Sistema digestivo13: distúrbios gastrintestinais (incluindo diarréia14, náusea15, vômito16, disfagia17, dispepsia18, alteração do paladar19), hepatite20 idiossincrática (muito rara).
Sistema endócrino21: secreção inapropriada de ADH.
Sistemas hematológico e linfático22: equimose23.
Sistema nervoso24: tremor/movimento anormal (incluindo contração, ataxia25, síndrome26 bucoglossal, mioclonia27, tremor), anorexia28 (incluindo perda de peso), ansiedade e sintomas1 associados (incluindo palpitação29, nervosismo, inquietação psicomotora30), vertigem31, fadiga32 (incluindo sonolência, astenia33), alteração de concentração ou raciocínio (incluindo concentração diminuída, processo de raciocínio prejudicado, despersonalização), reação maníaca, distúrbios do sono (incluindo sonhos anormais, insônia), convulsões.
Sistema respiratório34: bocejo.
Pele6 e anexos35: alopecia36.
Órgãos dos sentidos: visão37 anormal (incluindo visão37 turva, midríase38).
Sistema urogenital39: anormalidades na micção40 (incluindo incontinência urinária41, disúria42), priapismo43/ereção44 prolongada, disfunção sexual (incluindo diminuição da libido45, ausência ou atraso na ejaculação46, anorgasmia47, disfunção erétil).
Abuso e dependência: O cloridrato de fluoxetina não foi sistematicamente estudado em animais ou em seres humanos com relação ao seu potencial de abuso, tolerância ou dependência física.
Apesar das pesquisas clínicas não terem revelado qualquer tendência à síndrome26 de abstinência ou alteração comportamental, estas observações não foram sistemáticas, não sendo possível predizer em qual extensão um fármaco48 ativo no SNC49 poderá ser mal utilizado, desviado e /ou constituir um hábito.
Outros eventos observados em estudos clínicos: Foram relacionados conforme classificação por sistema corpóreo e freqüência de ocorrência: Freqüentes (ocorrência >1/100 pacientes), Infreqüentes (ocorrência entre 1/100 e 1/1000) ou Raros (< 1/1000).