PRECAUÇÕES CISPLATINA
A fim de serem reduzidos os riscos de insuficiência renal1, deve-se manter uma diurese2 pelo menos igual a 3 litros nas 24 horas. Deve-se instituir, 24 horas antes da primeira administração de CISPLATINA BIOSINTÉTICA, uma hiper-hidratação, a qual deve ser mantida até o final da quimioterapia3 com a CISPLATINA. Mesmo após 24 horas do final da administração de CISPLATINA BIOSINTÉTICA, deve-se manter uma correta diurese2 do paciente. Este objetivo está diretamente dependente do volume de líquido posto para fora do organismo pelos vômitos4 freqüentes, o que justifica perfeitamente a utilização de perfusão intravenosa contínua de solução fisiológica5 (soro6 fisiológico7 ou glicofisiológico) e mesmo de manitol, assim como de emprego da furosemida se necessário.
A CISPLATINA produz nefrotoxicidade8 acumulativa, que é potencializada por antibióticos aminoglicosídeos. Devem-se realizar os seguintes exames, antes de cada tratamento ou após cada fase da quimioterapia3: creatinemia ou depuração da creatinina9; dosagem de eletrólitos10 séricos, principalmente magnésio, sódio e potássio.
Há relatos de neuropatias severas em pacientes que necessitam de altas doses ou de freqüência de doses maior que a recomendada de CISPLATINA. Essas neuropatias podem ser irreversíveis e são observadas como parestesias11, areflexia e perda de propriocepção12 e da sensação de vibração.
Tém-se notado também perda da função motora. Exames neurológicos devem ser realizados regularmente.
Têm-se observado reações do tipo anafiláticas. Essas reações têm ocorrido minutos após a administração de CISPLATINA em pacientes pré-expostos à droga e podem ser aliviadas pela administração de epinefrina, corticosteróides e anti-histamínicos.
Desde que ototoxicidade13 é acumulativa, deve-se realizar uma audiometria14 antes de cada fase da quimioterapia3 com a CISPLATINA, assim como um exame neurológico.
Contagem sangüínea periférica deve ser monitorada semanalmente. Função hepática15 deve ser monitorada periodicamente.